O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, procedeu na tarde desta quinta-feira 11.04.2024, no Bairro de Chuíba, na Cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a entrega de 50 casas do tipo 0, evolutivas com 1 quarto suite, sala e cozinha. construídas no âmbito do projecto Renascer.
Segundo o Presidente da República são casas de baixo custo, com valores de amortização que variam de cerca de 2700 MT por mês num período de 20 anos, construídas no âmbito do projecto Renascer uma componente do programa habita Moçambique, do Fundo para o Fomento de Habitação uma Instituição do Estado.
˝As 50 casas que acabamos de proceder a entrega enquadram-se no projecto renascer que é componente do programa habita Moçambique do Fundo para o Fomento de Habitação, que desde da sua criação já beneficiou cerca de 228 famílias correspondente a 1000 jovens não digo criação do Fundo mas deste projeto. A amortização do valor de casa num máximo de 20 anos através de prestações mensais de 2.7 sem nenhuma taxa de juro, isso praticamente é o que fazem agora arrendando as dependências das pessoas lá nos quintais sem privacidade nenhuma, tem que entrar pela porta de outro então o dono quando fecha você chega tarde e tem que fazer barulho, e depois você só está a gastar, aquilo é um dinheiro que entra no bolso cai no chão, mas agora aqui como disse muito bem o jovem vai comprar a casa com este valor. E exemplos que temos nos outros sítios onde lançamos o projecto os jovens terminam muito cedo. O projeto que acabamos de inaugurar custou como disseram 66 milhões de meticais e isso tudo vem do cofre do estado.˝- disse o Presidente da Republica, Filipe Nyusi.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, reconheceu o esforço do Fundo de Fomento de Habitação, uma Instituição Pública sob tutela do Ministério das Obras Públicas Habitação e Recursos Hídricos de prover habitação para os jovens.
“A construção destas casas foi viabilizada pelo Fundo de Fomento de Habitação, uma Instituição Pública sob tutela do Ministério das Obras Públicas Habitação e Recursos Hídricos, que aproveitamos esta ocasião para estressar o nosso reconhecimento pelo trabalho que esta a realizar no apoio aos grupos com menos recursos em particular jovens a obter uma habilitação condigna.” - disse o Presidente da Republica, Filipe Nyusi, durante o seu discurso na inauguração das 50 casas no Bairro de Chuíba, na Cidade de Pemba em Cabo Delgado.
Dados do último Censo Geral da População e habitação revelam que até 2017, 47,4% dos agregados familiares nacionais viviam em casas precárias “palhotas” e 50,8% das casas eram de cobertura de capim. (x)
Por: Rafael Cocorico
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O facto aconteceu nesta quarta-feira 10 de Abril de 2024, em Angoche Provincia de Nampula, onde o Presidente da República de Moçambique Filipe Nyusi, participou nas cerimónias de Eid-ul-fitre que marcam o fim do Ramadam.
Segundo o Coordenador da Rádio Parapato, em Angoche Momade Iahaia, tudo começou momentos antes a chegada do Presidente Filipe Nyusi, quando o repórter da Rádio Parapato, devidamente credenciado, com recurso a telemóvel começou a fazer uma transmissão em direto do evento através da página daquela Rádio no Facebook, como é habitual naquela emissora radiofónica. Momentos após, o jovem repórter foi abordado por um homem que fazia parte da comissão organizadora do evento, dado conta que não poderia usar celular num evento com participação do Chefe do Estado.
ʺAté os primeiros momentos antes de chegar o Presidente da República, estava tudo bem. Quando se aproxima a chegada do Presidente é que me aproxima um senhor e tenta dialogar com o homem que estava directamente com imagens a fazer live direto para o Facebook, a dizer é proibido o uso de telemóvel em eventos que envolve Presidente da República, e o jovem repórter, simplesmente disse que quem pode dizer que eu devo sair ou não aqui não sou eu é aquele ali que é um individuo que coordena todas ações de imprensa, porque esse telefone não é meu é de um órgão de comunicação social, é da Rádio Parapato. Ele vem e me fala eu disse não, esse homem tem crachá, este homem está de colete até se tirarem o celular da pasta vão encontrar um timbre da instituição por de trás do telemóvel, ele esta a trabalhar para um órgão de comunicação social e geralmente nós trabalhamos assim, não temos esses recursos de dispor de uma máquina grande bem bonita que vocês vão pensar que sim agora está a transmitir, é um órgão de comunicação socialʺ-relatou o Jornalista e Coordenador da Rádio Parapato em Angoche.
Portanto, quando o Presidente da Republica, Filipe Nyusi, chegou ao local, durante a oração o jovem foi novamente abordado desta vez com um segurança presidencial altamente armando, orientando-o para que interrompesse a transmissão.
ʺContínuamos a filmar de repente Nyusi chega, é dai que anunciam o programa e vão começar a reza e eu fui naquela fileira para rezar. Eu rezo termino entro no Facebook para controlar se a transmissão se está a ocorrer normalmente, encontro fora do ar, aproximo o quê que está a se passar, disseram que um segurança chegou aqui e obrigou que eu remove-se o telemóvel e parasse de filmar, pergunto qual é esse segurança aponta um homem que estava armado, bem alto e forte com auricular no ouvido bem afastado de lado. Eu disse, eu ir ai estarei a perigar-me por que aquele pode agir fora de […..] já que as pessoas não estavam a perceber o que estava a acontecer podem dizer que eu não tenho razão.ʺ-sublinhou o Jornalista e o Coordenador da Rádio Parapato em Angoche, Momade Iahaia, visivelmente agastado com a situação.
Recorde-se que em finais de 2023, um Jornalista desportivo baseado em Maputo, foi agredido pelo segurança do Presidente moçambicano, momentos após o jogo entre Moçambique e Benim, alegadamente pelo facto do mesmo ter usado telemóvel para registar a reação de Filipe Nyusi.(x)
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De Angoche Província Nortenha de Nampula, chegam-nos relatos a partir das fontes seguras, que a população de Angoche, foi impedida de abandonar o local onde o Presidente República, participou nas cerimónias de Eid-ul-fitre, uma cerimônia que marca o fim dos 30 dias de jejum dos fiéis muçulmanos.
A Zumbo FM Notícias, soube que tudo começou quando se notava uma ligeira demora no início das cerimónias do Eide-Ul-Fitre, porque esperava-se a chega do Chefe do Estado, Filipe Nyusi.
Apercebendo-se da situação cansados de esperar, os fiéis que ocorreram ao local para participar naquela importantíssima cerimônia na religião islâmica, começaram a abandonar o local, facto que levou a polícia a impedi-los cercando o local. Para alguns, que mesmo assim tentavam sair, a polícia teve que ser mobilizada para perseguir e obrigar aqueles fiéis a permanecerem no local.
"Numa de que Nyusi está aqui, era para rezar connosco depois estavam a demorar o quê?! Rezar aquele Id aí porque estavam a espera de Nyusi. Agora quando falaram de Nyusi as pessoas começaram a sair, então cercaram todo campo que ninguém pode sair, tínhamos que rezar obrigatoriamente com eles. As outras pessoas começaram a sair cercaram todo campo para não sairmos, mas passamos um sítio aí desviamos já saímos, assim estamos a correr estamos a ser perseguidos com a Polícia."- disse uma fonte anónima num contato telefónico visivelmente traumatizada pela situação.
Entretanto, o facto é também confirmado pelo Jornalista e Coordenador da Rádio Parapato, uma emissora local baseada no Município de Angoche em Nampula.
Momade Iahaia, que falava num contacto telefónico com a Zumbo FM Noticias, confirmou o facto acrescentando que houve também por parte dos dirigentes uma intenção de misturar a política e a religião o que criou um alvoroço no seio dos fiéis muçulmanos que ocorreram ao local para celebrar o Eid-Ul-Fitre.
ʺHouve alvoroço, Nyusi falhou com a população, Nyusi atrasou muito. Chegou por ai 08:40 uma coisa que naturalmente acontece a partir das 08:00 no máximo. Abandonaram algumas, se é que outras ficaram foi por causa da contingência militar. Estava a proibir pessoas sair do local. Esse que foi o problema, oque aconteceu por causa daquilo de protocolo e não protocolo eles limitaram, faz de conta que mediante a entrada de Nyusi, ninguém mais devia sair. Só Nyusi tinha que entrar ninguém mais sai ou entrar até Nyusi sair. E ninguém mais que deveria sair antes que Nyusi tivesse ido embora. O que acontece aqui no litoral de Angoche, a politica não é muito misturada com religião, você pode encontrar membros da Frelimo e da Renamo na mesma mesquita a rezar numa boa mas quando começam envolver assuntos profissionais religiosos ai misturam com a política [….] o que estava a acontecer é uma coisa mais ao menos consideravelmente levar a religião misturar com a política. Houve um Shek que por sinal é membro da Frelimo, acabou proferindo algumas palavras que a populacao não gostou. Houveram criticas. Presidente tinha que se colocar no lugar das pessoas[…. ] até outras pessoas perguntam imagine se fosse uma missa da igreja ele faria mesma coisa? Porque começa a levar em conta que epha é por causa de ele não ser muçulmano. Mostrava uma imagem ai que quando toda gente inclinava cabeça para o chão ele não inclinava ficava assim e nós se perguntávamos se era por causa da desconfiança ou por causa de ser gordo?! Mas eu dúvido que dentro da religião não tinha alguém gordo mais que eleʺ.- disse o Jornalista e Coordenador da Rádio Parapato em Angoche, Momade Iahaia.
Está não é a primeira vez que acontecem situações do gênero com o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi. No dia 08.11.2023, o Presidente foi obrigado a parar de ler o discurso escrito devido ao barulho da população do Posto Administrativo de Govó-Gêr-Gêr, em Nampula durante a cerimónia de inauguração de energia elétrica. A cerimónia acabou terminando com a população a abandonar o local.(x)
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Numa mensagem de felicitação por ocasião do Dia do Jornalista Moçambicano, que nesta quinta-feira, 11 de abril de 2024, se assinala, o Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, desafia a classe jornalística a informar com rigor, e sem sensacionalismo, para que de facto, cumpram o papel de narrar a verdade.
"Saudamos, por isso, esta classe social que desempenha um papel fundamental numa sociedade que enfrenta a situação do terrorismo, uma realidade que já provocou o deslocamento de algumas famílias para regiões mais seguras. Face a esta situação, queremos, mais uma vez, desafiar a classe jornalística a informar com rigor, sem sensacionalismo, para que de facto, cumpram o vosso papel de narradores de verdades." -lê se na massagem de saudação.
O governante disse ainda que, e preciso respeitar o bom nome dos cidadãos e das instituições que tem nos factos o principal critério do seu trabalho.
"A missão de informar exige responsabilidade, compromisso com a verdade, sentido pedagógico, patriotismo e, acima de tudo, ética e deontologia no seu exercício. São estes preceitos que concorrem para um jornalismo que informa com isenção, respeitar bom nome dos cidadãos e das instituições, e que tem nos factos o principal critério do seu trabalho." - lê se na massagem de saudação.
O dia Nacional de Jornalista moçambicano é celebrado, sob lema "SNJ - 46 Anos por um Jornalismo Responsável e Inclusivo".
De recordar que esta data foi instituida a 11 de Abril de 1978, com objectivo de discutir os problemas da profissão e dos profissionais desta área de comunicação, com a fundação da então Organização Nacional do Jornalista (ONJ), que nos dias actuais é Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ). (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Trata- se de um caso de homicídio agravado ocorrido no Distrito de Chiúre, Província de Cabo Delgado, na primeira semana de Abril de 2024, onde um grupo de malfeitores teria catanado mortalmente um cidadão de nacionalidade moçambicana pelas 20 horas.
Os dados foram partilhados nesta terça-feira 09 de Abril de 2024, pelo Chefe do Departamento das Relações Públicas no Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magoma, que falava durante conferência de imprensa em Pemba.
ʺEm Chiure registamos um caso do homicídio agravado que ocorreu pelas 20 horas do dia 1 de Abril de 2024, onde indivíduos desconhecidos munidos de armas brancas do tipo catanas desferiram vários golpes a vítima no interior da sua residência, e este acabou perdendo a vida, suspeita-se o envolvimento do seu vizinho que vivia ameaçando a vítima e o mesmo encontra-se em parte incerta, feita a perícia concluiu-se que a morte foi causada por traumatismo cardiano cifótico aberto, o corpo foi removido e entregue aos familiares para os passos subsequentes e diligências estão em curso para neutralização dos atores deste macabro crime ʺ- disse Aniceto Magoma, Chefe do Departamento das Relações Publicas do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado.
Entretanto, a Policia fez saber ainda que um Jovem de 23 anos de idade ladrão de telefone, encontrou a sua morte em mais uma incursão frustrada, durante a primeira semana de Abril, na aldeia de Mualela Distrito de Nangade, Provincia de Cabo Delgado.
O finado foi surpreendido em flagrante delito a subtrair um telemóvel numa residência, e apercebendo-se dos movimentos estranhos, o proprietário da residência tratou de agredí-lo por via de instrumento contundente do tipo catana até a morte.
“Em Nangade registamos um caso de homicídio agravado, que ocorreu pelas 23 horas do dia 2 de Abril de 2024, no centro de reassentamento na aldeia Mualela. Onde um indivíduo de 23 anos de idade, foi surpreendido em flagrante delito a subtrair um telemóvel pelo proprietário da residência que despertou e agrediu este, com instrumento tipo catana até a morte do meliante, o corpo foi removido, após a perícia chegar no local, foi lavrado respectivo auto de denúncia e o autor encontra-se detido.”-disse o Chefe do Departamento de Relações Públicas no Comando Províncial da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magoma, acrescentando que o autor deste último crime já foi neutralizado e encontra-se detido.
Por: Nazma Mahando
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O Governo através do Conselho de Ministros, decretou nesta terça-feira, 09 de Abril de 2024, na sua 11ª Sessão Ordinária, três dias de luto nacional em memória de 98 pessoas que morreram em um naufrágio de uma embarcação, ao largo da Ilha de Moçambique, Província de Nampula, a partir das 00:00 horas do dia 10 da Abril, até às 24:00 horas do 12 de Abril de 2024, em todo território nacional e nas Missões Diplomáticas e Consulares da República de Moçambique.
“O Conselho de Ministros apreciou e aprovou:
O Decreto que, nos termos do artigo 42, conjugado com a alínea h) do artigo 43, todos do Decreto n.º 47/2006, de 26 de Dezembro, que aprova as Normas do Protocolo do Estado, determina a observância de Luto Nacional, de 3 dias, pela morte de 98 pessoas por naufrágio de uma embarcação, ao largo da Ilha de Moçambique, Província de Nampula, a partir das 00:00 horas do dia 10 da Abril, até às 24:00 horas do 12 de Abril de 2024, em todo território nacional e nas Missões Diplomáticas e Consulares da República de Moçambique.”
Na mesma sessão ordinária, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou a resolução que introduz alterações à resolução nº 53/2009, de 18 de Setembro, que aprova os Termos e Condições para exploração e desenvolvimento de actividades de ecoturismo na Ponta Dobela, no Parque Nacional de Maputo.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A decisão vem contida num comunicado de imprensa divulgado esta terça-feira 09 de Abril de 2024, da 11ª sessão ordinária do Conselho de Ministro (CM).
Segundo o Comunicado de Imprensa, o Conselho de Ministros decidiu criar uma Comissão de Inquérito para aprofundar as circunstâncias, causas e responsabilidades neste acidente e submeter recomendações ao Governo.
ˮCom muita dor e consternação, o Conselho de Ministros tomou conhecimento da ocorrência da morte de 98 pessoas, no dia 7 de Abril de 2024, pelas 16 horas, devido ao naufrágio de uma embarcação de pesca, ocorrido na praia de Quissanga, Posto Administrativo de Lumbo, Distrito da Ilha de Moçambique, que transportava 130 passageiros, dos quais 29 sobreviventes e 3 continuam desaparecidos. Devido a esta tragédia, o Conselho de Ministros, reunido na sua 11.ª Sessão Ordinária, em 9 de Abril de 2024, lamenta esta triste ocorrência, manifesta a sua solidariedade para com os sobreviventes e apresenta as mais sentidas condolências às famílias enlutadas.ˮ le-se no Comunicado de Impresa recebido na Redacção da Zumbo FM Noticias.
No comunicado que temos vindo a citar, o Governo encoraja as autoridades locais e o sector privado para continuar a presar apoio as famílias vítimas do naufrágio.
ˮO Governo agradece a solidariedade prestada no salvamento e socorro às vítimas do naufrágio, encoraja as autoridades locais e o sector privado e apela aos familiares, vizinhos e população em geral, para continuarem a prestar apoio, sempre que necessário e possível.ˮ- Comunicado de Imprensa do Conselho de Ministros.
O Governo através do Conselho do Ministro condena a desinformação sobre a propagação da cólera no Posto Administrativo de Lunga, o que propiciou a retirada em massa da população para outros locais, por via marítima.
Por: Rafael Cocorico
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Subiu dos 94 para 98 o número de mortos devido ao naufrágio que ocorreu na Ilha de Moçambique concretamente na praia de Quissanga, província de Nampula.
Dados do Secretário de Estado na Província de Nampula, Jaime Neto, citado pelo Jornal o País, indicam que, além das mortes, há 10 sobreviventes e dois corpos ainda não reclamados na unidade sanitária da Ilha de Moçambique, e vários outros desaparecidos.
A Zumbo FM Notícias sabe que cerca de 130 mulheres e crianças teriam saído primeiro numa embarcação de pesca movida a motor, carregando consigo os seus pertences, situação que provocou desequilíbrio na embarcação, que não resistiu à superlotação aliada ao mau tempo que se fazia sentir na região, na tarde do domingo 07.04.2024.
O Governo da província de Nampula, em comunicado, diz lamentar as perdas de vida e solidariza-se com as famílias enlutadas.
“As autoridades marítimas e administrativas, continuam empenhadas na identificação dos corpos e localização dos familiares, bem como na assistência aos sobreviventes”, garante.
Segundo o Jornal o País, o naufrágio que semeou luto no país terá ocorrido a partir de uma desinformação sobre a existência de um surto de cólera no povoado de Lunga, no distrito de Mossuril, o que provocou pânico no seio da população que, de seguida, procurou formas de abandonar o local.
Saindo em debandada, as pessoas terão recorrido a duas embarcações inapropriadas para navegação até ao município da Ilha de Moçambique.
Várias mensagens de condolências estão sendo enviadas, com destaque para o antigo Presidente da República, Armado Guebuza, Líder da RENAMO, FRELIMO, Presidente da República Portuguesa entre outras individualidades.
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi enviou a sua mensagem de condolências através do Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, Mateus Magala disse que o Govern vai prestar assistência às famílias.(x)
Por: Rafael Cocorico
O Antigo Presidente da República Armado Emílio Guebuza, endereça mensagem de condolência as famílias das 91 pessoas vítimas de Naufrágio, ocorrido na noite deste domingo na aldeia de Quissanga, Ilha de Moçambique, que envolveu uma embarcação de pesca transportando cerca de 130 pessoas que saiam de Lunga para Ilha de Moçambique em Nampula supostamente fugindo da cólera que fustiga aquela região.
Na sua página oficial do Facebook o antigo Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, escreve:"Estamos profundamente consternados com a notícia que acabamos de receber dando conta de um naufrágio em Nampula que matou 91 pessoas. Às famílias enlutadas endereçamos os nossos mais profundos sentimentos de pesar."- lê-se na mensagem.
A Administradora Marítima da Ilha de Moçambique Fahara Luís, citada pela Rádio Moçambique, disse não saber o certo do número real de passageiros que estavam na embarcação, muito menos a capacidade da embarcação pelo que tratava-se de uma embarcação de pesca. Garantiu na ocasião que até às 19 horas deste domingo, equipes ainda estava no alto-mar em busca de corpos desaparecidos.(x)
Em actualização....
Por: Rafael Cocorico
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É um facto, os investidores do Porto de Mocímboa da Praia, no distrito de Mocimboa da Praia, norte Cabo Delgado estão desesperados com investimentos que fizeram para reabilitação daquela infraestrutura, e também sentem se ameaçados com a ideia de instalação do Porto de Palma.
Segundo fontes seguras da Zumbo FM, os investidores da Civitas Partners Group desistiram no último mês de Dezembro, de um investimento de 10 milhões de dólares para instalação de serviço de cabotagem.
“Para o Porto de Mocímboa da Praia fortificar o sector local, depende da actividade de cabotagem, garantir que haja um fluxo de actividade, precisamos ligar o Porto de Mocímboa da Praia com outros pontos do país. Nós tínhamos propostos um investimento de 10 milhões de dólares para fazer esta actividade…já podíamos ter lançado a cabotagem no último mês de Dezembro, mas só paramos por causa de compromissos que se deve assumir…”-disse a fonte na condição de anonimato.
O Porto de Mocímboa da Praia corre risco de apenas fazer o manuseamento de cargas humanitárias e consequentemente poderá encerrar as portas nos próximos meses.
Recorde se que na reinauguração do Porto de Mocímboa da Praia em Outubro de 2023, o Administrador do Porto de Mocímboa da Praia, Helénio Turzão, anunciou na ocasião que a empresa que representa, Civitas Partners Group, tinha em carteira investimentos na ordem de 10 milhões de USD para o sector da cabotagem e para isso já está a trocar impressões com o Ministério dos Transportes e Comunicações.
“Investir nos portos e na cabotagem é não apenas uma decisão sábia, mas também uma contribuição valiosa para o desenvolvimento sustentável do país. Investimentos bem direccionados não apenas aumentam a capacidade de movimentação de cargas, mas criam empregos locais e oportunidades de negócios”,-disse na altura o Administrador do Porto de Mocimboa da Praia.
A Civitas Partners Group reabilitou o porto no âmbito de uma parceria público-privada entre a empresa pública, Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique.
A primeira fase da reabilitação custou cerca de 7,5 milhões de dólares, mas no final de todo o programa de desenvolvimento é estimado em cerca de 30 milhões de dólares.
O Porto da Mocímboa da Praia esteve completamente destruído, quer sob o ponto de vista da infraestrutura, quer de carga pelos terroristas.
A reabertura desta infra-estrutura portuária aconteceu como resultado da relativa calmia que se regista na região e em todos os distritos assolados pelo terrorismo, o que se verifica também com a retoma da vida normal e do regresso das populações então deslocadas na sequência dos ataques. Aliás, Mocímboa da Praia é a região que foi mais fustigada pelo fenómeno que se debate sobre aquela província desde outubro de 2017.
Mocímboa da Praia está situada 70 quilómetros a sul da área de construção do projeto de exploração de gás natural, em Afungi, Palma, liderado pela TotalEnergies.
Nas próximas edições, leia em exclusivo as informações na posse da Zumbo FM Notícias sobre Porto de Mocímboa da Praia e do Civitas Partners Group.(x)
Por: Rafael Cocorico
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