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Ivan

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No seu primeiro comício popular desde a tomada de posse, o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, fez declarações contundentes em Pemba, na província de Cabo Delgado, sobre a importância da paz e estabilidade para o desenvolvimento do país.

O chefe de Estado reafirmou de forma clara e direta que o progresso de qualquer nação é impossível sem a garantia de um ambiente seguro, livre de violência e ações destrutivas.

“Não há nenhum país que se desenvolva com bandidos, não há nenhum país que se desenvolva com ladrões, não há nenhum país que se desenvolva com manifestações violentas que atacam os outros, que destroem bens públicos e privados”, afirmou Daniel Chapo.

Durante o evento, o Presidente destacou que, para alcançar o desenvolvimento pleno, Moçambique precisa trabalhar de forma unificada, com todos os cidadãos, do norte ao sul do país, comprometidos com a paz e a prosperidade.

“Nós vamos trabalhar para acabar com isso, como um povo unido, do Ruvuma ao Maputo”, garantiu o líder moçambicano, reforçando seu compromisso com a estabilidade e o progresso de todas as regiões.

Nos últimos meses, Moçambique tem enfrentado uma série de manifestações violentas, que resultaram na destruição de bens públicos e privados, saques em estabelecimentos comerciais e danos materiais significativos. As manifestações, muitas vezes lideradas por grupos descontentes com a situação política e econômica do país, também têm levado a confrontos com as autoridades, deixando um rastro de prejuízos e agitação.

Um dos principais episódios foi a série de protestos liderados por Vênancio Modlane, ex-candidato presidencial, que geraram grandes tumultos e levantaram preocupações sobre o impacto desses eventos na imagem do país e no clima de segurança.

A fala do Presidente Daniel Chapo, portanto, surge em um momento de tensão, com a necessidade urgente de restabelecer a ordem e garantir um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável, sem a ameaça de violência ou destruição.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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A petrolífera francesa TotalEnergies, responsável pela exploração de gás natural liquefeito na Área 1 da Bacia do Rovuma, no distrito de Palma, norte da província de Cabo Delgado, iniciou finalmente as negociações com os camponeses locais. Estes reivindicam terras e outros benefícios que, segundo eles, não foram cumpridos pela multinacional, apesar dos acordos firmados no âmbito da exploração de recursos minerais na região.

 Antes das negociações formais, a TotalEnergies propôs uma compensação de 250 mil meticais aos camponeses afetados. No entanto, o valor foi amplamente rejeitado pelas comunidades, que continuam a exigir mais do que o montante oferecido. Além disso, uma das principais reivindicações é a disponibilização de terras para cultivo, uma vez que a exploração de gás está afetando as suas áreas de produção agrícola.

 De acordo com uma fonte bem posicionada na sede do distrito de Palma, as negociações com os camponeses de Mecúbi, Macala, Mangala e Palma-sede estão em andamento, com a próxima rodada prevista para a aldeia de Macala. A comunidade, que continua a debater a proposta de 250 mil meticais, espera que as discussões se estendam para outras áreas afetadas nos próximos dias.

 "As negociações com a TotalEnergies estão em andamento, e a comunidade voltou a discutir os 250 mil meticais, levando a questão para a mesa de debate na aldeia de Macala, e espera-se que, nos próximos dias, a situação se estenda a outras regiões. Depois das comunidades de Macala, que reivindicam suas terras, ainda há problemas sem solução. Até agora, o governo disponibilizou 250 mil meticais, mas as comunidades recusaram. Quando o dinheiro foi destinado às aldeias de Quituco e Quituda, os moradores também rejeitaram, pois continuam a exigir suas terras. Até o momento, não há solução à vista", disse a fonte.

 As comunidades de Quituco e Quituda também rejeitaram a proposta de compensação, reforçando a exigência por terras para cultivo. As autoridades locais, incluindo o governo provincial, já disponibilizaram o montante de 250 mil meticais, mas essa quantia foi amplamente recusada, uma vez que não cobre as expectativas das populações afetadas. A situação continua a gerar um impasse, sem solução à vista.

Além das questões financeiras, as comunidades exigem a devolução de terras que foram ocupadas pelo projeto de gás natural. Ao todo, são quatro aldeias que exigem que a TotalEnergies disponibilize essas terras para cultivo: Mecúbi, Macala, Mangala e Palma-sede. O processo de negociação já foi iniciado em Macala, e espera-se que as discussões se intensifiquem nas demais aldeias nos próximos dias.

 A Zumbo FM Notícias segue acompanhando de perto as negociações, com o compromisso de informar os ouvintes e leitores sobre o andamento das discussões e os possíveis desdobramentos dessa situação que continua a gerar tensões nas comunidades afetadas.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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O Administrador do distrito de Chiúre, Oliveira Amimo, acusou a autarquia local, gerida pelo partido Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), de bloquear a assistência humanitária à população afetada pelo ciclone tropical CHIDO. Durante a Conferência Anual de Coesão Social, realizada em Pemba no dia 19 de Fevereiro de 2025, Amimo afirmou que a edilidade tem retido informações essenciais, o que tem impedido uma resposta eficaz à crise humanitária no distrito.

A falta de colaboração entre o governo distrital e a autarquia tem gerado um ambiente de desconfiança, comprometendo a coordenação das ações de apoio às vítimas do ciclone. Amimo destacou que, apesar dos esforços do governo distrital, a ineficiência na partilha de informações, principalmente sobre o número de afetados, tem resultado na falta de assistência a várias áreas de Chiúre.

"Nós temos algumas especificidades ao nível do distrito de Chiúre em que o Governo está a agir neste momento com a presença de dois políticos, temos o partido Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) a gerir ao nível da autarquia, e ao nível do distrito, está a gerir o governo distrital, portanto, isso é uma fonte de muitas contradições que nós de facto precisamos da coesão social", afirmou o Administrador.

De acordo com Amimo, no início da crise, foi acordado com a edilidade que seria feito um levantamento dos afetados pelo ciclone, mas, no dia marcado para a ação, a autarquia não compareceu. Essa falha na comunicação resultou em pelo menos cinco bairros de Chiúre sem qualquer tipo de assistência humanitária.

"Eles deveriam nos dar informações, mas simplesmente não vieram, e como consequência, nós ficamos com volta de cinco bairros sem, ao nível autárquico, que não tiveram assistência humanitária por causa dessa disponibilização da informação", lamentou Amimo, que também se mostrou frustrado com a situação.

Segundo o governante, a crise de comunicação entre as partes envolvidas tem dificultado a gestão da crise pelo governo distrital, que continua a ser cobrado pela população.

"Isso dificulta como autoridade, tanto como do próprio Distrito", disse Amimo, explicando que a falta de colaboração da autarquia tem prejudicado a ação governamental.

Em resposta às acusações, o edil de Chiúre, Alicora Intutunha, negou qualquer obstáculo à assistência humanitária e afirmou que a colaboração entre a autarquia e o governo distrital sempre existiu. Em entrevista à Zumbo FM Notícias neste sábado, 22 de Fevereiro de 2025, Intutunha alegou que as informações recebidas pelo Administrador não correspondem à realidade, destacando que, embora apenas quatro bairros não tenham recebido assistência, a autarquia tem colaborado desde o início.

"Se então, se diz que o Presidente do município não colaborou. Eu tenho a certeza de que colaboramos, até o próprio senhor Administrador talvez que nos deu as costas", disse Intutunha.

O distrito de Chiúre, localizado na província de Cabo Delgado, tem enfrentado múltiplos desafios desde o agravamento da crise humanitária na região, que inclui o impacto dos conflitos armados e a devastação causada por ciclones. O partido RENAMO, actualmente a gerir a autarquia de Chiúre, é um dos principais actores políticos da província, frequentemente em desacordo com as autoridades governamentais locais. (x)

Por: António Bote

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Durante a Conferência Anual de Coesão Social, realizada entre 19 e 20 de Fevereiro de 2025 em Pemba, Abudo Gafuro, fundador da organização não governamental Kwendeleya, fez duras declarações sobre a situação em Cabo Delgado, especialmente em relação ao impacto da ajuda humanitária na vida das crianças da província.

"Conheço mais de 100 crianças, abaixo de 18 anos, todas elas grávidas só por causa de um saco de arroz de 25kg e 5 litros de óleo da cozinha que o Estado moçambicano vai pagar caro", revelou Gafuro, denunciando como as promessas de ajuda podem acabar gerando consequências devastadoras para as jovens da região.

 O fundador da Kwendeleya ainda ressaltou a necessidade de um modelo de desenvolvimento mais sustentável e de responsabilidade local: "Queria dizer que, para podermos promover a justiça social e combater as desigualdades, de acordo com as pesquisas que faço nas comunas, precisamos saber a quantidade de recursos explorados na província de Cabo Delgado que saem. Precisamos saber a quantidade de carvão que sai de Balama, precisamos saber sobre os rubis e outras pedras que lá saem, como é feita a planificação para alcançarmos a autossuficiência no processo de agricultura na província de Cabo Delgado, para podermos deixar de depender constantemente do PMA e evitar as vergonhas das gravidezes indesejadas causadas por essa ajuda que tanto prejudica os sonhos das raparigas", desabafou.

Gafuro também criticou a atitude de atores externos que, segundo ele, estão mais preocupados com interesses pessoais do que com o bem-estar da população: "Os vossos atores, que sobem de avião de Maputo para Pemba para vir trabalhar, limitam-se a engravidar nossas sobrinhas, nossas irmãs, por causa de um saco de arroz, matando sonhos, matando esperanças de uma família", disse.

A falta de políticas eficazes e de responsabilização dos agentes envolvidos, segundo Gafuro, é uma das principais causas da situação difícil em que se encontra Cabo Delgado.

"A falta de responsabilização e a ausência de políticas de implementação através dos atores locais faz com que a província passe por tudo o que está a passar."

O apelo final de Gafuro foi direcionado ao potencial de recursos locais não aproveitados para promover o desenvolvimento.

"Cabo Delgado é um dos grandes produtores de gás natural no mundo. A fábrica de produção e processamento desse gás está instalada na Itália. Se estabelecêssemos uma fábrica num dos distritos da província de Cabo Delgado, esse gás magnífico que eu vi... mas se fabricássemos esse gás localmente, quanta mão-de-obra direta e indireta poderia ajudar a província, evitando assim a insurgência?"

O discurso de Gafuro trouxe à tona uma reflexão urgente sobre as políticas e práticas de ajuda humanitária, destacando a necessidade de um planejamento mais estratégico e sensível às realidades locais. (x)

Por: António Bote

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Um dos principais destinos turísticos da província de Cabo Delgado encontra-se atualmente com a atividade turística paralisada devido à passagem do ciclone tropical "Chido" em dezembro último, que deixou dezenas de pessoas ao relento no distrito de Mecúfi.

A informação foi avançada na passada quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, pelo administrador de Mecúfi, Fernando Neves, numa entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, momentos após a realização de um workshop sobre princípios e desafios humanitários em Cabo Delgado.

Segundo o dirigente, o turismo está parado desde a passagem do ciclone tropical "Chido", a 15 de dezembro de 2024, que destruiu diversas infraestruturas.

"O turismo, podemos dizer, parou um pouco neste momento devido ao ciclone, mas há um esforço conjunto entre os operadores turísticos e o governo para alavancar esse setor, que contribui para o desenvolvimento não só de Mecúfi, mas também da província e do país", afirmou Fernando Neves.

O administrador destacou ainda que, apesar dos transtornos causados pelo ciclone, a população de Mecúfi demonstrou resiliência e que o governo e os parceiros estão a envidar esforços para que o distrito volte à normalidade.

"Neste momento, sentimo-nos resilientes. O passo que estamos a seguir é focar na reconstrução dos danos causados pelo ciclone Chido. Os serviços estão a fluir, a saúde está a funcionar normalmente, o ano letivo arrancou sem sobressaltos e, agora, é arregaçarmos as mangas, reconstruirmos o que perdemos e unirmos esforços com o governo e parceiros para que Mecúfi volte a ser o que era antes do ciclone", avançou.

Mecúfi é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Mecúfi. Faz fronteira a norte com o município de Pemba e com o distrito de Metuge, a oeste com o distrito de Ancuabe, a sul e sudoeste com o distrito de Chiúre e a leste com o Oceano Índico. É considerado um dos destinos turísticos mais prestigiados da província. (x)

Por: Esperança Picate

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O presidente da petrolífera norte-americana, ExxonMobil, Dan Ammann, reafirma o compromisso com o projecto de gás natural liquefeito (LNG) da Área 4 da Bacia do Rovuma, no distrito de Palma.

Falando esta quarta-feira, 19.02.2025, com o Presidente da República, Daniel Chapo, o presidente da petrolífera norte-americana, ExxonMobil, Dan Ammann, garantiu que está a trabalhar para a retoma do projecto.

Segundo um comunicado da Presidência da República, o encontro abordou não apenas os avanços do projecto, mas também os desafios para garantir o seu progresso e os benefícios para a população local.

“Foi um prazer encontrar Sua Excelência, Presidente Chapo. Discutimos o nosso compromisso com Moçambique, com o projecto LNG, no qual todos estamos a trabalhar, e também com as comunidades em Cabo Delgado”, afirmou Ammann.

O projecto LNG, liderado pela ExxonMobil e parceiros internacionais, representa um marco para a exploração de recursos naturais no país. Além do impacto na economia nacional, a iniciativa prevê investimentos em infraestruturas e geração de empregos. No entanto, a implementação do projecto ocorre num contexto complexo, marcado pela necessidade de garantir segurança e inclusão social na região.

Ammann destacou a colaboração entre o Governo moçambicano e as empresas envolvidas, sublinhando a importância de garantir que os benefícios do gás natural cheguem à população.

“Discutimos como o Governo, a ExxonMobil e os nossos parceiros podem trabalhar juntos para avançar com este projecto, para o benefício de todos os envolvidos”, acrescentou.

Além dos investimentos económicos, a empresa enfatizou a necessidade de incorporar práticas ambientais sustentáveis e apoiar iniciativas comunitárias. A capacitação de mão-de-obra local e o desenvolvimento de infraestruturas como estradas, escolas e unidades de saúde fazem parte dos compromissos assumidos.

Apesar dos avanços, desafios permanecem, incluindo a estabilidade na região e a garantia de que o crescimento económico traga melhorias concretas para os moçambicanos. A ExxonMobil reforçou que continuará a trabalhar em parceria com o Governo para enfrentar essas questões e assegurar que o projecto seja um motor de desenvolvimento sustentável para Cabo Delgado.(x)

Por: Nazma Mahando

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A província de Cabo Delgado registou avanços na implementação do ensino bilíngue, ou seja, a leccionação das aulas em português e em línguas maternas, com um total de 129 escolas a adotarem essa modalidade em nove distritos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, pelo diretor provincial da Educação e Cultura, Ivaldo Quincardete, durante a cerimônia de celebração do Dia Internacional da Língua Materna, em Pemba.

Durante o evento, Quincardete destacou a importância da língua materna na construção da identidade cultural das comunidades locais.

"Actualmente, a província conta com 129 escolas de ensino bilíngue a funcionar em nove distritos, e há muitos desafios para a expansão da língua materna. A língua materna é fundamental para a identidade cultural de um povo, pois é através dela que comunicamos, pensamos e vivenciamos. O ensino bilíngue garante uma aprendizagem dinâmica para as crianças na sala de aula" – afirmou.

Apesar do progresso, ainda há desafios a serem superados para a ampliação do ensino bilíngue nas escolas da província. Questões como a formação de professores, produção de materiais didáticos e sensibilização das comunidades continuam a ser prioridades para as autoridades educativas.

Quincardete fez ainda um apelo à participação ativa da sociedade na promoção do ensino bilíngue:"A Direção Provincial da Educação exorta todos os professores, pais, encarregados de educação e a sociedade em geral a aderirem massivamente ao uso das línguas maternas."

A celebração do Dia Internacional da Língua Materna em Pemba contou com a participação de estudantes, professores e representantes da sociedade civil, reforçando a necessidade de valorizar e preservar as línguas locais como parte da identidade cultural moçambicana. (x)

Por: Nazma Mahando

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A cidade de Pemba deu início, nesta sexta-feira (21 de Fevereiro de 2025), à remoção de viaturas avariadas e carcaças abandonadas nas vias públicas. A ação, levada a cabo pelo Conselho Municipal de Pemba (CMP), tem como objetivo restaurar a ordem e segurança no trânsito, além de melhorar a estética da cidade.

De acordo com o comunicado enviado à redação da Zumbo FM Notícias, a remoção obedece a uma nova regulamentação municipal já em vigor.

O abandono de viaturas deterioradas prejudica não só a imagem da cidade, como também representa um risco à segurança rodoviária, bloqueia o trânsito e pode gerar focos de instabilidade”, destaca o comunicado.

Os proprietários terão um prazo de 40 dias para retirar os veículos voluntariamente. Após esse período, o CMP procederá à remoção compulsória, isentando-se de qualquer responsabilidade sobre danos ou custos gerados.

Com esta iniciativa, a autarquia pretende resolver o problema das ruas obstruídas por veículos inutilizados, que há anos prejudicam a mobilidade e a segurança dos cidadãos. (x)

Por: Nazma Mahando

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Os funcionários e agentes do Estado no distrito de Mecúfi, sul da província de Cabo Delgado, estão a trabalhar em condições extremamente precárias devido à destruição quase total causada pelo ciclone Chido.

O administrador distrital, Fernando Neves, afirmou que, apesar das dificuldades, os serviços essenciais estão a ser prestados à população.

O mais importante é sermos resilientes. Os funcionários e agentes estão a trabalhar de forma condicionada, com condições não muito boas, mas os trabalhos essenciais estão a fluir, com vista a atender a nossa população”, disse Neves em declarações à imprensa na sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025.

A reconstrução em Mecúfi está a ocorrer lentamente. Segundo Neves, ainda não se sabe o valor necessário para reerguer o distrito, pois uma equipa está a realizar levantamentos para apurar os danos.

Há uma equipa no terreno que está a fazer os levantamentos dos danos. Não posso dizer o número de quanto valor vamos precisar depois de terminar este levantamento para aferir quanto é que Mecúfi precisa para se reconstruir”, afirmou o administrador.

O ciclone Chido, que atingiu Moçambique em dezembro de 2024, causou a morte de pelo menos 120 pessoas em todo o país, incluindo as províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado. No distrito de Mecúfi, o impacto foi particularmente devastador. O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) informou que a maior parte dos óbitos ocorreu em Mecúfi, onde o ciclone causou danos significativos.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Os terroristas atacaram está quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, a aldeia de Bilibiza no distrito de Quissanga, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

O ataque que ocorreu por volta das 17 horas, aconteceu nas proximidades do quartel militar localizado na aldeia de Bilibiza, de acordo com relatos de residentes, apartir da vila sede do distrito Quissanga.

"Sim, acompanhei. Mas, não fizeram estragos porque não entraram aldeia, só estavam a passar por um caminho lá para subsair no distrito de Meluco. Aí onde eles passavam é perto do quartel onde estão militares", explicou o residente de Quissanga, Ângelo Joaquim, entrevistado pela Zumbo FM Notícias nesta sexta-feira, 21 de Fevereiro 2025.

A fonte detalhou ainda que, o som do bombardeamento chegava até a vila sede do distrito, alarmando ainda mais as comunidades.

"Nós aqui na vila sede de Quissanga, estivemos ouvir bombardeamentos bazucas de Bilibiza. Isso aconteceu naquela hora das 17, então aquele barulho, não era de trovoadas ou chuvas, nós conhecemos trovoadas e, nós ligamos directamente lá, e eles nos informaram que estão atacar a zona do quartel militar em Bilibiza", acrescentou Joaquim, relatando a intensidade do confronto.

Quem bombardeava? A fonte respondeu nos seguintes termos.

"Essa troca de tiros e bazucas, era entre terroristas e militares", afirmou o entrevistado.

Por conta do intenso confronto, a população acabou fugindo para às matas, conforme relatado pelo Ângelo Joaquim.

"As pessoas fugiram para fora a a de Bilibiza", disse.

A nossa reportagem, ouviu ainda outro residente, Castigo (nome fictício), este confirma igualmente o ataque.

"Em termos dessa situação, eu também acompanhei. Estou a tentar ligar para a gente da aldeia de Bilibiza, mas os números só chamam e, ninguém está atender por causa dessa situação, porque a maioria estão nas matas", reforçou.

Até ao momento, o entrevistado disse não ter informações dos estragos causados durante o confronto.

"Ainda não acompanhei sobre estragos", concluiu.

Em momentos de crise de segurança que assola a província nortenha de Moçambique, Cabo Delgado, às autoridades locais, pouco se pronunciam sobre a realidade que está sendo vivida.

Entretanto, a Zumbo FM Notícias, contactou o administrador do distrito de Quissanga, Sidônio José e o Secretário Permanente, Joaquim Mwandienga, estes, não se mostram disponíveis para falarem sobre o assunto.

Recorde-se que, o distrito de Quissanga foi severamente afectado pelos ataques terroristas nos primórdios do ano 2024, tendo destruído infraestruturas públicas e privadas, consequentemente obrigando o Governo local a fugir do seu distrito para cidade de Pemba, passando a gerir a distância. (x)

Em actualização...

Por: António Bote

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