A província de Cabo Delgado enfrenta desafios significativos para o seu desenvolvimento, exigindo dos seus dirigentes um compromisso redobrado. A província tem sido palco de obstáculos que travam o crescimento, tornando essencial uma abordagem focada e determinada por parte das lideranças.
Foi com essa mensagem que o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, orientou os membros do Conselho Executivo Provincial, apelando para que estejam cientes da responsabilidade que assumem. O pronunciamento ocorreu nesta quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2025, durante a I Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, realizada em Pemba.
"Temos a consciência de que, no terreno, há obstáculos que dificultam o desenvolvimento da nossa província. Precisamos enfrentar esses desafios com determinação, entregando-nos para superá-los. Só assim poderemos abrir caminho e aplicar todas as técnicas necessárias para impulsionar o crescimento da nossa província e do país", declarou Valige Tauabo.
O governador enfatizou que esta nova fase do Conselho Executivo Provincial deve ser marcada por compromisso e foco nos objetivos traçados. "Estamos a entrar neste segundo mandato com experiência. Não devemos perder tempo com assuntos irrelevantes", alertou.
A sessão serviu para alinhar estratégias e reforçar o compromisso do governo provincial com o progresso de Cabo Delgado, uma província que tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos.(x)
Por: Nazma Mahando
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Um ataque armado, atribuído a insurgentes, ocorreu na madrugada desta terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, no posto administrativo de Nairoto, no distrito de Montepuez, sul da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
O ataque gerou pânico entre os moradores, que se refugiaram nas matas em busca de segurança. O impacto do ataque também atingiu as aldeias vizinhas de Namoro e Nikokwe.
De acordo com informações apuradas pela Zumbo FM Notícias, os insurgentes iniciaram o ataque por volta das 00h00, forçando os habitantes a fugirem para áreas mais afastadas. Embora ainda não haja confirmação oficial sobre vítimas, destruição de infraestruturas ou saques, a situação continua tensa na região.
Suase Baltazar (nome fictício), morador de Nairoto, relatou à nossa reportagem que a tensão começou a aumentar já na tarde de segunda-feira, 3 de fevereiro.
“A partir das 16h, o ambiente de segurança começou a mudar. Por volta das 17h, começamos a ouvir movimentações suspeitas e, em seguida, a fuga em massa. Muitos ainda estão nas matas, e a situação não está nada boa”, contou Baltazar.
Cheia Abdul, outro residente do posto administrativo de Nairoto, confirmou o ataque e afirmou que houve mortes, mas não soube informar o número exato de vítimas.
“É verdade, o ataque ocorreu. Houve mortes, mas não sei precisar o número de óbitos”, afirmou Abdul.
Sical João, uma das testemunhas, relatou uma conversa com seu filho, que reside em Nairoto.
“Às 00h47, recebi uma ligação do meu filho, que me informou que os atacantes haviam invadido a aldeia por volta das 17h de ontem. Ele estava escondido no mato e me disse que, além de Nairoto, as aldeias de Namoro e Nikokwe também foram atacadas. Ele não sabe o que foi destruído, pois continuam em fuga”, disse Amina.
A Zumbo FM Notícias contactou a administradora do distrito de Montepuez, Isaura Máquina, para apurar os detalhes sobre ocorrido e respondeu nos seguintes termos:
"Não foi atacado nenhum posto eu não tive essa informação, eu não confirmo"-disse a administradora de Montepuez Isaura Máquina.
O posto administrativo de Nairoto está localizado a cerca de 107 quilómetros do distrito de Montepuez e é composto por duas localidades: Nacocolo e Nairoto. A região também abriga a Montepuez Ruby Mining, a maior mina de rubis do mundo, que, apesar de não ter sido diretamente afetada pelo ataque, se encontra em uma área de risco, devido à constante ameaça de insurgentes.(x)
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Após o ataque terrorista ocorrido no dia 25 de janeiro, o posto administrativo de Pundanhar, em Palma, começa a retomar sua rotina normal.
Segundo a Secretária Permanente do distrito de Palma, Laurinda Luciano, a situação foi estabilizada com o reforço das forças de segurança e o retorno gradual dos moradores.
“Após o ataque do dia 25 de janeiro, o ambiente voltou à normalidade no posto administrativo de Pundanhar”, afirmou a Secretária Permanente do distrito de Palma, Laurinda Luciano.
Em entrevista à Zumbo FM Notícias, um residente local, que preferiu não se identificar, destacou a melhora na segurança e o retorno à vida cotidiana.
“Pundanhar está um pouco mais calmo. Chegaram forças para reforçar a segurança, e as pessoas estão regressando. A população já voltou", disse o morador.
Localizado a cerca de 47 quilômetros da sede do distrito de Palma, o posto de Pundanhar situa-se em uma das áreas mais estratégicas de Cabo Delgado. Nesta região, encontram-se vastas reservas de gás natural, configurando uma das maiores promessas econômicas do continente africano e um polo fundamental para o desenvolvimento econômico local e nacional.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Secretário de Estado da província de Cabo Delgado, Fernando Bemane de Sousa, falava esta segunda-feira 03.02.2025, na cidade de Pemba, por ocasião da celebração do dia dos Heróis Moçambicanos assinado no dia 3 de Fevereiro.
Bemane de Sousa defende que com a união dos Moçambicanos, com especial atenção para população de Cabo Delgado, é possível combater-se a pobreza e defender a soberania Nacional.
" Uma forma de nos podermos respeitar e de facto podermos dignificar o esforços daqueles que fizeram o bem deste país, é nos primeiro continuarmos unidos, a palavra do Eduardo Mondlane unidos, unidos para podermos produzir, combater a pobreza unidos para podermos defender a nossa soberania, unidos para defendermos os nossos valores como Moçambicanos".Disse o secretario de estado em cabo Delgado
Fernando de Sousa convida a população de Cabo Delgado para ser vigilante.
"Convidamos a população de Cabo Delgado para se empenharem na produção na vigilância sobre tudo, para a manutenção da paz, continuarmos a manter a paz necessária e para tal convidamos a todos para trabalharmos para nos combatermos a pobreza e preciso trabalhar a pobreza não esta na estrada não esta no céu mas a pobreza esta nas nossas casas e so e possível combatermos a pobreza se nos todos envolvidos nesta luta a família e importante no combate a pobreza. " Salientou Fernando Bemane de Sousa (x).
Por: Esperança Picate
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As Forças de Segurança do Ruanda vão enviar um novo contingente para reforçar o combate aos grupos terroristas em Cabo Delgado, anunciou na última quarta-feira (29.01.2025), o Ministério da Defesa ruandês.
De acordo com a informação divulgada pelo governo de Kigali, citada pela agência Lusa, o major-general Wilson Gumisiriza, comandante da Divisão de Infantaria Mecanizada das Forças de Defesa do Ruanda (RDF), despediu-se na terça-feira, (28.01.2025) do contingente das Ruanda Security Forces (da sigla inglesa RSF), que será destacado para a província moçambicana.
A cerimônia de despedida decorreu no Quartel Militar de Kami, na capital ruandesa, e contou com a presença de elementos da RDF e da Polícia Nacional do Ruanda (RNP), que integram a força enviada para Moçambique. A nota do Ministério da Defesa ruandês não especifica o número de militares envolvidos na nova mobilização.
“O encontro, realizado no Quartel Militar de Kami, em Kigali, incluiu membros da RDF e da Polícia Nacional do Ruanda (RNP) enquanto se preparam para a sua missão, com base em acordos bilaterais entre o Ruanda e Moçambique”, refere a mesma informação, sem avançar mais detalhes sobre o número exacto do contingente mobilizado.
Durante o encontro, o major-general Gumisiriza exortou os militares a defenderem os valores da RDF, manterem a disciplina e incorporarem o trabalho em equipa para representarem eficazmente o Ruanda.
A nova mobilização reforça a parceria entre Ruanda e Moçambique no âmbito dos acordos bilaterais assinados pelos dois países para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado. (x)
Por: Bonifácio chumuni
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O MISA Moçambique exigiu, nesta quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, aos Ministérios da Defesa e do Interior que conduzam, com a máxima urgência, uma investigação sobre o alegado envolvimento de agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), incluindo membros da Polícia da República de Moçambique (PRM) e militares, no desaparecimento do jornalista Arlindo Chissale. O caso remonta à noite de 7 de Janeiro de 2025, na zona de Silva Macua, na província de Cabo Delgado.
De acordo com informações presentes numa publicação oficial do MISA Moçambique e com base em testemunhos recolhidos, Chissale foi interceptado, agredido e levado à força por membros das FDS. Desde essa data, o jornalista encontra-se desaparecido, e, até o momento, não houve qualquer esclarecimento oficial sobre o seu paradeiro ou as circunstâncias do incidente.
A publicação do MISA Moçambique sublinha a importância de uma investigação célere e transparente, que esclareça as condições que levaram ao desaparecimento de Chissale e identifique os responsáveis. A organização expressa, também, a sua preocupação com a falta de informação e a ausência de comunicação oficial por parte das autoridades competentes.
A solicitação do MISA surge em um contexto em que, em várias partes do país, jornalistas têm enfrentado dificuldades crescentes para exercer a sua profissão em plena liberdade. O desaparecimento de Arlindo Chissale agrava ainda mais o ambiente já sensível em Cabo Delgado, onde o acesso à informação e a segurança dos profissionais de comunicação são temas de crescente preocupação.
A organização de defesa da liberdade de imprensa reforça a necessidade de proteger os direitos fundamentais dos jornalistas, garantindo que possam exercer as suas funções de maneira segura e sem receio de represálias. O caso de Chissale é um alerta para a urgência de se garantir a proteção do direito à informação, especialmente em zonas onde os jornalistas têm sido alvo de ameaças e violência.
A sociedade e os parceiros internacionais aguardam com expectativa que as autoridades tomem as medidas necessárias para esclarecer este caso. A continuidade da investigação e a responsabilização dos envolvidos são vistas como essenciais para a restauração da confiança pública nas instituições de segurança e no respeito pelos direitos humanos no país. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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De acordo com um comunicado de imprensa recebido pela redação da Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 29.01.2025, a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) mostra-se preocupada com as ações de desinformação e aproveitamento por parte de cidadãos que têm agitado as comunidades locais das áreas de conservação, com destaque para a Reserva Nacional de Pomene e os Parques Nacionais de Bazaruto, Limpopo e Gilé. Por isso apela aos atores da sociedade, com especial atenção para as comunidades residentes nas zonas de conservação, para que denunciem às autoridades atos que atentem contra a integridade das áreas de conservação e do seu património.
"A ANAC apela a todos os atores da sociedade, em particular às comunidades locais residentes na zona tampão, para que denunciem às autoridades quaisquer atos que atentem contra a integridade das áreas de conservação e do seu património".
A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) afirma que, em decorrência de ações de desinformação , tem-se registado destruição de infraestruturas de gestão, sistemas de abastecimento de energia e água, redes de comunicação via rádio, meios circulantes e violência física contra fiscais de floresta e fauna bravia.
"Estes atos de desinformação têm causado danos materiais e humanos significativos, com destaque para destruição de infraestruturas de gestão, sistemas de abastecimento de energia e água, redes de comunicação via rádio, meios circulantes e violência física contra fiscais de floresta e fauna bravia", lê-se no comunicado.
Em Moçambique, os Parques, Reservas, Coutadas e Fazendas de Bravio são protegidos pela Lei número 16/2014, alterada e republicada pela Lei número 5/2017, Lei de Proteção, Conservação e Uso Sustentável da Diversidade Biológica, que estabelece a moldura penal no seu artigo 62. Este artigo diz que: "Está sujeito à pena de prisão de oito a doze anos e multa correspondente, aquele que: a) puser fogo e, por este meio, destruir no todo ou em parte; b) abater, sem licença, qualquer elemento das espécies protegidas; c) praticar artes de pesca proibidas por lei, particularmente o uso de explosivos, substâncias..."
Por: Esperança Picate
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Três pessoas perderam a vida e uma ficou gravemente ferida após consumirem álcool metanol 55.550 no distrito de Meluco, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. O incidente ocorreu no dia 19 de Janeiro de 2025, quando as vítimas ingeriram o produto, destinado exclusivamente à limpeza industrial e usado na produção de plásticos, tintas e vernizes. A vítima em estado grave foi hospitalizada e encontra-se a receber cuidados intensivos.
A informação foi divulgada pela porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Pemba, Eugénia Nhamussua, em uma conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira, 27 de janeiro de 2025.
"Nós registramos no comando distrital da PRM em Meluco um caso de envenenamento. Os envolvidos são dois cidadãos. O primeiro contratou o segundo para recrutar trabalhadores a fim de fazer uma limpeza na sua machamba. Como pagamento, prometeu produtos de primeira necessidade, como sabão e chinelos, além de um produto proveniente dos serviços distritais de saúde. Este produto, chamado M 55 mil e 550, foi distribuído aos trabalhadores, com o alerta de que não era para consumo humano. No entanto, as vítimas desconsideraram as orientações e ingeriram o produto, resultando em três mortes e um ferido grave", explicou Nhamussua.
A porta-voz também informou que os dois suspeitos já foram detidos e aguardam as devidas responsabilidades legais. "Após as investigações, conseguimos capturar tanto o mandante quanto o ajudante. Ambos confessaram que forneceram o álcool que causou as mortes e a hospitalização. Foi elaborado um auto que será enviado ao Ministério Público para as providências cabíveis", afirmou Nhamussua.
O distrito de Meluco, localizado na província de Cabo Delgado, é limitado ao norte pelos distritos de Muidumbe e Mueda, a oeste pelo distrito de Montepuez, a sul pelo distrito de Ancuabe e a leste pelos distritos de Quissanga e Macomia. (x)
Por: Nazma Mahando
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O Governo do distrito de Sussundenga, na província de Manica, centro de Moçambique, fez um apelo direto aos garimpeiros da localidade sede do posto administrativo de Mouha, na zona-tampão do Parque Nacional de Chimanimani, para que cessem a exploração ilegal de recursos naturais e a caça furtiva nas áreas de conservação. O objetivo é garantir a preservação da fauna e da flora local, fundamentais para a sustentabilidade ambiental da região.
O apelo foi lançado nos primórdios do ano 2025, durante um encontro com diversos intervenientes no processo. Na ocasião, foi reiterado aos garimpeiros a importância das áreas de conservação para a preservação da biodiversidade do Parque Nacional de Chimanimani, que abriga diversas espécies endémicas e raras no mundo.
O Administrador do distrito de Sussundenga, Tomás Razão, alertou para os graves impactos causados pela exploração ilegal de minérios e pela caça furtiva, que colocam em risco a biodiversidade local e provocam danos como a erosão dos solos, poluição dos rios, desmatamento e destruição de habitats naturais. Em sua intervenção, Razão defendeu que é essencial que os garimpeiros atuem de maneira responsável, respeitando as normas e regulamentos ambientais em vigor.
Além disso, o encontro destacou a importância de os garimpeiros trabalharem em áreas legalmente autorizadas, sugerindo que se organizem em cooperativas para otimizar a gestão da atividade, garantir a distribuição justa dos lucros e implementar medidas de segurança adequadas.
O Administrador reforçou ainda o compromisso do Governo em proteger os recursos naturais e evitar tragédias humanas, promovendo o diálogo com as comunidades e com os garimpeiros provenientes de diversas partes do país.
“A preservação das áreas de conservação e o respeito pelas normas ambientais são essenciais para garantir a sustentabilidade e o equilíbrio do meio ambiente, não apenas no Parque Nacional de Chimanimani, mas também em outras áreas da província de Manica”, afirmou Tomás Razão.
A sensibilização para boas práticas na atividade mineira é considerada um passo fundamental para assegurar tanto a proteção dos recursos naturais quanto a segurança das comunidades locais. (Jornal Notícias)
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Um projeto criticado duramente pelos empresários e pela comunidade local de Mocímboa da Praia, que visa eliminar o Porto de Mocímboa da Praia, já não terá como receber cargas e está na iminência do surgimento do Porto de Palma.
Os investidores do Porto de Mocímboa da Praia, que investiram pouco mais de 30 milhões de dólares, veem de forma injusta todo esse investimento se perder por conta de negócios duvidosos.
A CFM Logistic (Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique), responsável pela construção do Porto de Palma, em parceria com a True North Lda, já garantiu os fundos necessários para a concretização do projeto, conforme apurou a Zumbo FM Notícias. A empresa está à procura de recursos desde o início de 2024, buscando assegurar o financiamento para o desenvolvimento desta importante infraestrutura no norte de Moçambique.
Em entrevista exclusiva, o Presidente Executivo do Palma Logistics Terminal, Sérgio Rodrigues, subsidiária da CFM Logistic, confirmou que os recursos para a implementação do porto já estão assegurados. No entanto, recusou-se a revelar os valores envolvidos e não especificou uma data para o início das obras.
“Essa questão dos protestos está a influenciar o processo. Estamos atrasados, talvez dentro de duas ou três semanas possamos retomar a conversa sobre o assunto. Neste momento, não tenho informações novas. As obras ainda não começaram, mas isso não se deve à falta de fundos para a sua concretização. Não posso fornecer detalhes. Quando houver informações relevantes, iremos partilhá-las. Algumas questões não são de domínio público, mas, quando forem, divulgaremos.” — afirmou o Presidente Executivo do Palma Logistics Terminal, Sérgio Rodrigues.
A Zumbo FM Notícias apurou que, no âmbito deste projeto, a CFM Logistic detém 30% das ações, enquanto os restantes 70% pertencem à True North Lda. O custo total do Terminal Logístico de Palma, ou Porto de Palma, está estimado em cerca de 12 milhões de dólares americanos.
O futuro porto está localizado estrategicamente a cerca de 4 km do centro da vila de Palma, na região norte de Moçambique. A informação consta do Relatório de Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definição de Âmbito (EPDA), elaborado em outubro de 2023 pela True North, Limitada.
O referido Porto vai apenas servir o Porto de Palma enquanto o Porto de Mocimboa da Praia que dista cerca de 70 quilômetro serve os distritos de Palma, Mueda, Macomia, Nangade e Muidumbe.(x)
Por: Bonifacio Chumuni
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