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O Secretário de Estado da Província, António Supeia, falava este sábado 16 de Novembro de 2024, durante XII Cerimónia de graduação da Faculdade de Gestão de Turismo e Informática e do Instituto de Educação à Distância, da Universidade Católica de Moçambique (UCM).

Antonio Supeia, desafiou aos académicos a tirar proveito das oportunidades que a Província oferece, de modo que saibam enfrentar os desafios a ser percorrido durante a jornada.

"Desafio aos graduandos a saberem tirar proveito das potencialidades e oportunidades locais, e que cada uma das regiões onde estiverem a actuar, devem sair daqui conscientes dos desafios que vos espera, sejam criativos e procurem cultivar o espírito de amor pelo trabalho, cientes que os conhecimentos que adquiriram devem ser aplicados com utilidade nas diferentes frentes."

Na mesma ocasião o Secretário Estado exortou aos graduados a ter muita responsabilidade, profissionalismo, competencia,ética e solidariedade para transformar um futuro coletivo.

"Queremos exortar aos graduados de que o diploma de que você recebeste, tem muita responsabilidade, pois o conhecimento que adquiriram ao logo dos anos de formação académica, deve agora colocar ao serviço da nossa sociedade, procurem ser cidadãos e profissionais competentes e acima de tudo éticos e solidário. Cabo Delgado em particular precisa de jovens que saibam liderar com integridade e tenha a coragem de Empreender e estejam dispostos a investirem nas suas próprias capacidades, e para com isso transformar o futuro coletivo"-exortou.

O Presidente do Conselho Municipal de Pemba, Satar Abdulgani, elogiou a contribuição da UCM para o desenvolvimento da cidade e do país, incentivando os graduados a considerarem o autoemprego como uma alternativa viável, dado o cenário competitivo do mercado de trabalho.

"A nossa cidade de Pemba tem estado a registar uma evolução assinalável.A faculdade de gestão de turismo e informática e do instituto de educação à distância, tem contribuído para o desenvolvimento do nosso município, cidade, província e país. Desejamos muitas felicidades esperando que possam aproveitar desta formação, que se ensina no mercado de emprego, tendo em conta que o mercado de trabalho é bastante agressivo, competitivo podendo olhar também no auto emprego como uma das alternativas igualável e viável "-afirmou o Presidente do Conselho Municipal de Pemba, Satar Abdulgani.

Já o Reitor da UCM, Felipe Sungo, reforçou a importância da integridade e dos valores éticos no enfrentamento das pressões do mercado profissional, ressaltando que a ética deve ser sempre priorizada, mesmo diante de desafios.

"Caros graduandos agora começa para voz uma nova etapa cheia de possibilidades, ao entrar no Mundo de trabalho muito de voz vão enfrentar pressões para comprometer os princípios éticos e moral em prol- de resultados ràpidos, ou de objectivo lucrativo este é uns dos grande desafios da nossa sociedade actual. Lembrence de que a Integridade é o vosso maior patrimonio e é possível ser competitivo sem abrir mão dos valores que adquiram, saibam que mesmo quando ao vosso arredor parecer em porar voz em outra direcção a ética é sempre a escolha certa"-disse Felipe Sungo.

A representante dos graduados expressou gratidão e reafirmou o compromisso de sua turma em contribuir para uma sociedade mais ética e sustentável.

"Obrigada á todos por fazerem parte desta inesquecível jornada, onde a paciência, determinação e resiliência construíram denominador comum, ao receberemos os nossos diplomas estamos cientes do nosso papel na construção de uma sociedade sã, e tem os valores éticos como alicerces de boa convivência e realização de compromissos sustentáveis, cada um de nós e na sua área de formação vai com certeza fazer valer o seu papel na promoção do desenvolvimento sustentável,da Província e no país no geral." disse a Representante dos graduados.

A cerimônia formou 319 graduados, incluindo 189 mulheres, destacando o papel da educação na promoção da igualdade de oportunidades e no desenvolvimento sustentável da região e do país.

O evento destaca a relevância da formação acadêmica para impulsionar o progresso em Cabo Delgado, uma província repleta de desafios e oportunidades. (x)

Por: Nazma Mahando

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A violência que assola a província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continua a intensificar-se à medida que as forças de segurança locais e nacionais enfrentam os insurgentes do grupo extremista que se autodenomina allshabab, desde 2017.

Neste Domingo, 17 de Novembro de 2024, um incidente inusitado e tenso teve lugar no distrito de Ancuabe, quando membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS) foram capturados pela força local após serem confundidos com terroristas. Este episódio expôs a complexidade da situação de segurança na província, onde a confiança entre as forças militares, paramilitares e as comunidades locais é constantemente testada.

De acordo com um vídeo recebido pela redação da Zumbo FM Notícias, os militares das FDS, estavam uniformizados e escoltados por membros da força local. A situação gerou uma série de questionamentos sobre a dinâmica de operações no terreno e a comunicação entre as diferentes entidades envolvidas no combate ao terrorismo.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, uma fonte segura dentro das FDS revelou detalhes sobre o ocorrido:

"A força Nampara não aceita patrulhas das FDS em alguns lugares do distrito de Ancuabe. Então, quando a força local viu esses membros das FDS, eles os capturaram e os escoltaram até a esquadra da vila sede do Distrito. Os membros das FDS foram orientados a não reagir nem disparar contra a força local," explicou a fonte.

A fonte acrescenta que após a confirmação de que não eram terrorristas, os membros das FDS, foram liberados.

"Após a verificação da identidade dos capturados, foi confirmado que não se tratavam de terroristas, e os militares das FDS foram libertados."

O entrevistado explicou ainda que, enquanto isso acontecia, apareceram três membros da força local com ferimentos em resultado no combate contra os terrorristas.

"Enquanto isso acontecia, três membros da força local foram feridos em confrontos com terroristas," acrescentou a mesma fonte, destacando o perigo constante enfrentado pelas forças locais.

Em busca de mais informações, a Zumbo FM Notícias contactou o Chefe das Operações da força local, Cassita, que confirmou o incidente, mas forneceu poucos detalhes: "Já por confirmar a informação. Isso foi hoje," disse Cassita, sem esclarecer os motivos exatos da confusão.

Por outro lado, o Secretário Permanente do distrito de Ancuabe, Saide Amade, não conseguiu confirmar os eventos.

"Ainda não tenho informações," disse Amade, reforçando a falta de comunicação entre as autoridades locais e as diferentes facções envolvidas no combate ao terrorismo.

Recorde-se que no mês de Março de 2024, outro episódio trágico envolvendo a força local ocorreu no distrito de Chiúre, quando membros da força local mataram três agentes do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), alegando que os mesmos faziam parte do grupo de terroristas. A violência contra alvos civis e a contínua desconfiança mútua entre as forças de segurança e as comunidades locais levantam questões sobre a eficácia e a legitimidade das operações de combate ao terrorismo na região.

Ancuabe, situado no centro da província de Cabo Delgado, é um dos muitos distritos marcados pela violência. Limita-se ao norte com o distrito de Meluco, a oeste com Montepuez, a sul com Chiúre, e a leste com os distritos de Metuge e Quissanga. O contínuo deslocamento de civis e o agravamento da insegurança tornam a região uma das mais afetadas pela crise humanitária em Moçambique.

Enquanto o governo central busca implementar soluções de segurança em colaboração com aliados internacionais, como a Força de Defesa de Ruanda e a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a situação em Cabo Delgado continua a ser um desafio multifacetado, onde a confiança, a comunicação e a coordenação entre as diversas forças que atuam na província são fundamentais para garantir a paz e a estabilidade. (x)

Por: António Bote

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O Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Artur Chume, se pronunciou nesta terça-feira, 5 de novembro de 2024, durante uma conferência de imprensa, sobre as recentes manifestações que ocorrem em várias partes do país, com maior destaque para a capital moçambicana, Maputo. O ministro afirmou que há intenções claras e credíveis por parte dos manifestantes de alterar o poder democraticamente eleito.

“Nos últimos dias, temos assistido ao aumento de atos preparatórios, com intenções firmes e credíveis, para alterar o poder democraticamente instituído e perturbar o funcionamento normal das instituições do Estado e do setor privado”, afirmou Cristóvão Artur Chume.

Embora não tenha utilizado explicitamente a expressão “golpe de Estado”, o ministro alertou para o risco de um movimento coordenado que visa desestabilizar a ordem democrática do país. Segundo Chume, atos como a organização de uma marcha até a Ponta Vermelha, são sinais claros de que há algo mais por trás das manifestações.

“Dissemos que é credível a existência de atos preparatórios para a alteração do poder democraticamente instituído. O vídeo que circulou recentemente indica isso. Não se pode atacar as Forças de Defesa e Segurança por simples prazer, nem organizar uma marcha para a Ponta Vermelha, para dar mergulho na piscina, como se fosse um passatempo. Estamos observando movimentos em outros países que estão sendo copiados para serem implementados em Moçambique. Não devemos nos enganar”, afirmou o Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Artur Chume.

O Ministro da Defesa Nacional também destacou que a missão das Forças de Defesa e Segurança, da Polícia e de outros serviços de segurança é proteger o poder, a soberania do país e o bem-estar da população, independentemente de quem esteja no exercício do poder. Ele reforçou que as autoridades estão atentas e prontas para garantir a estabilidade.

“Nossa missão é proteger o poder, proteger o nosso povo e garantir a nossa soberania, independentemente de quem esteja no exercício do poder”, concluiu o Ministro da Defesa Nacional. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Segundo o Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, as manifestações no país estão a criar um ambiente de tensão, onde os moçambicanos estão a tirar a vida uns aos outros, cimentando o ódio e provocando divisões neste momento crucial para o povo.

Esta preocupação foi expressa nesta terça-feira, 5 de novembro de 2024, pelo Ministro da Defesa Nacional, durante uma conferência de imprensa na cidade de Maputo, na capital do país.

"As manifestações de cariz violento estão a cimentar ódio entre irmãos, estão a tirar a vida de moçambicanos, independentemente da sua orientação política ou religiosa. Estão a destruir infraestruturas vitais para a vida dos moçambicanos. Estas manifestações de índole violenta são um grave sinal do quão estamos divididos neste momento", disse.

Chume afirmou que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão atentas a qualquer ato de perturbação à segurança nacional. "Quero assegurar que as FDS continuarão atentas a qualquer ato que atente contra a segurança nacional e que iremos agir dentro dos limites da lei, com respeito pelas instituições democráticas e pelos direitos fundamentais dos cidadãos, sem qualquer envolvimento nas disputas políticas", afirmou.

O Ministro da Defesa Nacional apelou aos partidos políticos para que se pautem pelo diálogo e usem seu papel mobilizador para acalmar os ânimos da população moçambicana, evitando o derramamento de sangue.

"Queremos reforçar a importância do diálogo inclusivo, para que a sociedade se reencontre neste momento difícil do nosso país. Recomendamos aos partidos políticos que usem seu papel mobilizador para serenar os ânimos e evitar o crescente espiral de ódio entre o próximo. Devemos todos dizer basta e evitar banhos de sangue entre irmãos", apelou. (x)

Por: Nazma Mahando

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A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continua a viver um dos momentos mais difíceis da sua história recente, com ataques insurgentes forçando milhares de pessoas a abandonar suas casas e a viver em situação de extrema vulnerabilidade. No entanto, em meio ao caos, as autoridades locais e os parceiros internacionais têm trabalhado de forma coordenada para garantir a segurança, o retorno da população e a recuperação da economia e das infraestruturas destruídas.

O distrito de Muidumbe, um dos mais afetados pelos ataques desde 2017, tem dado sinais de recuperação, com 90% da população já de volta às suas aldeias. Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 06 de Novembro de 2024, uma fonte bem posicionada no Governo, revelou que a comunidade tem recebido apoio para reconstruir a vida, com a distribuição de alimentos, insumos agrícolas e o início da reabertura de escolas e centros de saúde.

"90% da população já voltou, posso assegurar isso. Estamos a trabalhar no sentido de apoiar as comunidades com produtos alimentares e insumos agrícolas para apoiar a população que já regressou e garantir o retorno normal das suas atividades, em coordenação com os nossos parceiros, como a PEMA, USAID e todas as agências que colaboram connosco", afirmou a fonte, destacando que a prioridade, no momento, é garantir que as famílias retomem suas atividades agrícolas e que a alimentação básica chegue a todos.

A colaboração com as agências humanitárias tem sido fundamental para garantir a segurança alimentar, mas também para apoiar a recuperação da economia local. As áreas de produção agrícola, que foram severamente afetadas pela violência, começam a retomar a produção, embora ainda com desafios significativos.

O esforço para garantir o retorno à normalidade vai além do apoio alimentar e agrícola. O governo tem se concentrado na reabertura de escolas e centros de saúde, serviços essenciais para a recuperação da região.

"O que o governo está a fazer neste momento é reabrir as escolas e centros de saúde. Quase todas as escolas já foram abertas. As outras aldeias que voltaram mais tarde, e onde o número de alunos não era suficiente, preferiram adiar o início do ano letivo para o próximo ano. Mas a maior parte das escolas já estão a funcionar, com exceção de uma ou outra aldeia. Quanto aos centros de saúde, já abrimos em Mambula, temos o Centro de Saúde de Miteda, e faltam apenas abrir os centros de saúde de Mingelewa e Chitunda", explicou a fonte.

O retorno das crianças às escolas e o acesso à saúde são passos cruciais para restabelecer a confiança da população e permitir que as famílias comecem a reconstruir sua vida. A recuperação das infraestruturas sociais tem sido acompanhada de perto pelo governo e por organismos internacionais, que têm contribuído com recursos financeiros e logísticos para acelerar o processo.

Entretanto, a recuperação de Muidumbe enfrenta desafios significativos.

"As infraestruturas foram vandalizadas, e por isso estamos à procura de parceiros para reabilitá-las e poder reabrir. Não é por causa da segurança, pois estamos seguros", explicou a fonte, ressaltando que, apesar de a situação de segurança ter melhorado substancialmente, as infraestruturas destruídas representam um grande obstáculo à plena recuperação.

A zona de Nguri, que é uma área de intensa produção agrícola, foi particularmente afetada, com máquinas, tratores e outros equipamentos essenciais destruídos ou roubados pelos insurgentes.

"A economia foi destruída, mas estamos em recuperação. Há muita coisa que foi destruída, especialmente na zona de Nguri, que é uma área de produção agrícola. Máquinas foram vandalizadas, tratores foram destruídos, mas neste momento estamos em recuperação", afirmou a fonte.

Além disso, os mercados, lojas e outras infraestruturas econômicas também sofreram danos consideráveis, mas o governo já iniciou ações para restaurar essas áreas vitais para o comércio e a geração de renda da população.

A recuperação das infraestruturas sociais – água, saúde, educação – continua a ser a prioridade nas áreas mais afetadas.

"Os aspectos mais críticos são água, saúde e educação. Em outras palavras, estamos na fase de recuperação das infraestruturas sociais, o que inclui também as vias de acesso, entre outras", disse a fonte. O restabelecimento do fornecimento de água e a melhoria das vias de acesso são fundamentais para garantir que a população tenha as condições mínimas para reconstruir suas vidas.

Embora os esforços do governo e de parceiros internacionais tenham garantido avanços significativos, os desafios permanecem. A insegurança em algumas áreas ainda é uma preocupação, e a recuperação econômica será um processo demorado. No entanto, a retomada das atividades básicas – como a agricultura, a educação e o acesso à saúde – é um sinal de que Muidumbe e outros distritos afetados podem, lentamente, começar a reconstruir suas comunidades.

A população, que sofreu tanto com a violência dos insurgentes, agora enfrenta o desafio de reconstruir não apenas as infraestruturas, mas também a sua própria confiança no futuro. Com o apoio contínuo do governo e de seus parceiros, a esperança de recuperação em Cabo Delgado segue em frente, mesmo que de forma gradual. (x)

Por: António Bote

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A província de Cabo Delgado vive um cenário de violência constante desde 2017, com ataques de grupos terroristas a desestabilizarem as comunidades e forçarem milhares de pessoas a abandonarem suas casas. A violência, que tem como foco principalmente áreas rurais, levou à morte de centenas de civis e ao deslocamento forçado de milhares, tornando a região uma das mais afetadas por conflitos no país.

Em Muidumbe, distrito que já foi cenário de vários ataques, a situação piorou novamente com a passagem de terroristas no dia 25 de outubro de 2024. Um grupo de insurgentes passou pela zona de Mapato, em Muidumbe, e seguiu até a zona de Omba, em Mueda. O episódio gerou grande temor na população local, que, embora tenha se recuperado em parte, ainda vive sob constante ameaça.

"Tivemos aqui em Muidumbe um caso de passagem de terroristas na zona de Mapato. Um grupo de terroristas deslocou-se até à zona de Omba, em Mueda, no dia 25 de Outubro e a população sentiu-se amedrontada", relatou uma fonte local à Zumbo FM Notícias, está quarta-feira, (06.11.2024), que pediu anonimato.

Devido ao medo gerado pelos ataques, parte da população abandonou suas casas e se refugiou em aldeias mais distantes, como Nampanha, em busca de segurança.

"Neste momento, há uma parte da população que abandonou a zona e se refugiou na aldeia de Nampanha, devido à circulação dos terroristas. Onde passa o inimigo, ninguém fica bem. Só pelo fato de terem passado por ali, a população ficou com medo. Isso não significa que nós não estamos lá. Estamos lá, mas há aqueles que, por terem sofrido com o terrorismo, não querem passar por isso novamente", explicou a mesma fonte.

Apesar da situação difícil, a fonte disse que as autoridades locais estão a trabalhar para garantir a segurança.

"Estamos a sensibilizar a população para ficar calma e para que saibam que o governo está a trabalhar", afirmou a fonte, acrescentando que as forças de segurança estão a intensificar as operações na região. "As forças de segurança e a força local estão a intensificar o trabalho no terreno, garantindo a segurança da população e dos bens. Por isso, o inimigo não ficou na área", concluiu a estrutura local.

A zona de Mapato é uma área rural dentro de Muidumbe, e tem sido uma das regiões afetadas pelas incursões de grupos armados. Como muitas outras áreas de Cabo Delgado, Mapato tem experimentado insegurança, com a população vivendo sob constante ameaça de ataques e, em alguns casos, sendo forçada a abandonar suas casas e terras.

A situação em Cabo Delgado continua a exigir atenção urgente, com a insegurança afetando a vida de milhares de pessoas, especialmente em áreas como Muidumbe, onde o medo e a incerteza são uma constante. (x)

Por: António Bote

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Em mais um episódio de violência extrema que tem marcado os últimos anos na província de Cabo Delgado, grupos armados continuam a atacar e aterrorizar as populações locais.

Nesta quarta-feira, 06 de Novembro de 2024, uma estrutura local, que pediu para permanecer em anonimato, revelou detalhes de uma incursão que aconteceu na terça-feira passada, (29.10.2024), que resultou no rapto de seis pessoas nas aldeias de Mapato e Mandela no distrito de Muidumbe.

Segundo a fonte, os sequestrados foram libertados na terça-feira da semana passada, após terem sido mantidos sob cativeiro por um curto período de tempo.

"O que eu tenho confirmação é que, quando um grupo de terroristas passou por aquela zona, raptaram seis pessoas, mas depois foram libertadas na terça-feira, semana passada", disse a fonte, em exclusivo à Zumbo FM Notícias, destacando que, apesar de a libertação ter ocorrido, o trauma e os efeitos psicológicos da experiência permanecem na população.

Além do rapto, o interlocutor explicou que as vítimas foram severamente espancadas pelos atacantes, que ainda roubaram produtos alimentares essenciais, agravando ainda mais a situação de insegurança e carência alimentar no distrito.

"O que eu tenho confirmação é que, quando um grupo de terroristas passou por aquela zona, raptaram seis pessoas, mas depois foram libertadas na terça-feira, semana passada. Isso ocorreu na zona baixa das aldeias de Mapato e Mandela", sublinhou a mesma fonte. Esses ataques não apenas causam danos físicos às vítimas, mas também destroem as fontes de subsistência, uma vez que muitas das pessoas afetadas são camponeses que dependem da agricultura para sobreviver.

O entrevistado, informou que a violência indiscriminada contra as comunidades locais continua a ser uma grande preocupação.

"Só por eles passarem naquela zona, já é um mal, porque a população não fica segura", destacou a fonte, que fez questão de enfatizar o impacto psicológico e social desses ataques. A presença dos insurgentes nas aldeias não apenas aterroriza as famílias, mas também mina a confiança nas autoridades locais e nas forças de defesa e segurança.

O distrito de Muidumbe situa-se na região centro-norte da província de Cabo Delgado, tendo como vizinhos outros distritos importantes, como Palma, Mueda, Macomia e Pemba, a capital provincial, que fica a sudeste de Muidumbe.

A província de Cabo Delgado tem sido palco de um conflito armado desde 2017, quando grupos insurgentes iniciaram ataques violentos, principalmente em áreas rurais. Desde então, milhares de pessoas perderam a vida, e centenas de milhares foram forçadas a abandonar suas casas e terras, criando uma grave crise humanitária. A insegurança persistente tem afetado a capacidade de recuperação da região e comprometido os esforços de reconstrução e desenvolvimento. (x)

Por: António Bote

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Circulam nos últimos dias, vários textos nas redes sociais dando conta que a Comunidade Mohametana, está ligada com às manifestações violentas que acontecem em Moçambique, após às sétimas eleições gerais testemunhadas no dia 09 de Outubro passado.

Entretanto, em um comunicado de imprensa emitido pela Comunidade Mohametana, repudia o seu envolvimento em manifestações violentas, mas sim, às pacíficas.

"A Comunidade Mohametana comunica que se distancia de textos que circulam nas redes sociais, convocando manifestações. Reforça ainda que, recentemente emitiu um comunicado oficial sobre o tema, esclarecendo que a principal preocupação da Comunidade Mohametana, é a segurar que às manifestações ocorram de forma não  violenta, pós entende que a manifestação pacífica é direito legítimo", lê-se num comunicado de imprensa recebido na redação da Zumbo FM Notícias, este Sábado, 02 de Novembro de 2024.

Ainda no mesmo comunicado, a Comunidade Mohametana, diz não estar a favor das práticas que colocam a paz em eminência.

"Reafirmamos o nosso compromisso com a paz e com responsabilidade cívica, destacando que qualquer acto de violência desvirtua o propósito democrático desses movimentos", reafirmou.

Por último, a comunidade que temos vindo a citar, alerta para às consequências caso alguém use o seu nome ou imagem para fins obscuros.

"Além disso, informa que qualquer uso indevido do nome e imagem da Comunidade, poderá levar a responsabilização dos indivíduos", alertou.

A Comunidade Mohametana é uma organização que busca promover valores e práticas da fé islâmica, especialmente entre os jovens. (x)

Por: Zumbo FM Notícias

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O ex-ministro das finanças de Moçambique, Manuel Chang, será sentenciado no dia 20 de Novembro de 2024 em Nova Iorque.

A decisão foi tomada por um juiz da cidade de Nova York, nos Estados Unidos de América (EUA).

De acordo com uma comunicação do tribunal, citado por Zitamar News,  Manuel Chang está tentando obter seus registros médicos do Metropolitan Detention Center, na prisão federal onde está detido, como parte do processo antes de sua sentença.

No dia 08 de Agosto do presente ano, Chang foi condenado por um tribunal federal dos EUA por conspiração para cometer fraude electrónica e conspiração para cometer lavagem de dinheiro, quando comprometeu Moçambique a garantir US$ 2 bilhões em empréstimos para comprar material de segurança offshore e equipamentos de pesca da construtora naval libanesa denominada: Privinvest como parte do chamado escândalo de “dívidas ocultas” ou “título de atum”.

O veredito foi dado por um júri federal em Nova Iorque, conforme avançou na ocasião a agência de notícias Associated Press (AP). Manuel Chang foi acusado de aceitar subornos e de conspiração para desviar fundos dos esforços de Moçambique para proteger e expandir as suas indústrias de gás natural e pesca, num plano para enriquecer e enganar investidores.

Até ao momento, informações indicam que Chang, foi o principal responsável financeiro de 2005 a 2015, declarou-se inocente das acusações. Os seus advogados disseram que o antigo ministro estava a fazer o que o seu Governo desejava quando assinou as promessas de que Moçambique pagaria os empréstimos e que, não há provas de uma contrapartida financeira para o então governante.

Entre os anos 2013 e 2016, três empresas controladas pelo Governo moçambicano contraíram discretamente empréstimos milionários junto de grandes bancos estrangeiros. (x)

Por: António Bote

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O Ministério do Interior informou na noite deste sábado, 02.11.2024, o desaparecimento físico do Director-Geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE), Bernardo Constantino Lidimba.

De acordo com Pascoal Ronda, titular da pasta ministerial, Lidimba foi vítima de acidente de viação no distrito de Mapai, província de Gaza, entre 15h30 e 16h.

"Foi um acidente de viação do tipo despiste e capotamento, registado pela Polícia da República de Moçambique", explicou.

No mesmo acidente, um dos seus acompanhantes contraiu ferimentos e recebe cuidados médicos.

O Ministro disse ainda que o Director do SISE estava em missão de serviço, e decorrem trabalhos para apurar as circunstâncias do acidente.

Bernardo Libimba foi nomeado Director-Geral do SISE pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, em Maio de 2022, em substituição a Júlio dos Santos Jane, que tinha sido nomeado em 2017, em substituição de Lagos Lidimo.

Ronda prometeu fornecer mais detalhes oportunamente. (x)

Por: António Bote

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