Durante uma palestra recentemente na Universidade Joaquim Chissano por ocasião do 60º aniversário das FADM, o então Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Bertolino Jeremias Capitine, expressou sua frustração e desespero diante da contínua escalada da violência em Cabo Delgado, pouco antes de sua exoneração na sexta-feira (04.10). Em uma palestra marcada por um tom sombrio, Capitine questionou a eficácia das operações militares e a veracidade dos números de terroristas abatidos frequentemente apresentados pelas autoridades.
"Falamos de números, não é? Abatemos 150 terroristas no dia 350. Afinal, são quantos? Eles não acabam?", disparou Capitine, destacando a irônica recorrência de novos ataques, mesmo após alegações de grandes vitórias. O cenário, já desolador, se torna mais opressivo quando ele relembra um ataque em Macomia, em 2020, onde os números de baixas inimigas não faziam sentido: "Mas quem deu esse relatório de cento e tal? Os cadáveres deles estão aonde? Não há." Questionou e respondeu o então Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Bertolino Jeremias Capitine.
A falta de transparência na comunicação oficial alimenta uma atmosfera de incredulidade e desconfiança. "Excelência, esse número? Assuma, não pode nos trair", clamou, enquanto denunciava a desconexão entre as estatísticas oficiais e a realidade brutal do terreno. A frustração de Capitine se transforma em um grito por responsabilidade, um apelo desesperado em um momento em que a luta contra o terrorismo parece estar se transformando em uma guerra sem fim.
Com um olhar crítico sobre a complexidade da intervenção militar, ele questionou as bases da ajuda internacional. "Se não declaramos a guerra, com que base Moçambique convidou a SAMIM? Convidou Ruanda, convidou Tanzânia?" O tom de Capitine deixa claro que, na ausência de uma declaração de guerra, a luta pela segurança nacional torna-se uma colcha de retalhos, sem uma estratégia coerente.
A crítica aos grupos internacionais de segurança e à criação de novas "forças locais" adiciona uma camada de ironia a suas palavras. "No dia em que o problema estiver em Murrumbene, também vou ter que inventar a minha força local" disse o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Bertolino Jeremias Capitine,agora exonerado questionando a eficácia de soluções improvisadas em meio ao caos.(x)
Por: Rafael Cocorico
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O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, enfatizou nesta sexta-feira, 04 de outubro de 2024, a necessidade de modernizar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) para combater de forma mais eficaz o terrorismo na Província de Cabo Delgado. Filipe Nyusi reconheceu a urgência de revitalizar o exército moçambicano e propôs a modernização das forças, o que implica a adoção de novas tecnologias e o aprimoramento dos instrumentos legais que norteiam as suas operações.
“A modernização das nossas forças é uma prioridade essencial para garantir que possamos enfrentar os desafios atuais de segurança, que implica a adoção de novas tecnologias e o aprimoramento dos instrumentos legais que norteiam as suas operações”, afirmou o Presidente da República, Filipe Nyusi.
Falando durante o encerramento das comemorações dos 60 anos da Luta pela Independência de Moçambique, na Presidência da República, o Chefe de Estado destacou também a importância de respeitar a população afetada pelos ataques terroristas.
“É fundamental que as nossas forças assegurem um tratamento humano à população, criando um ambiente de confiança que é crucial para o sucesso no combate ao terrorismo”, acrescentou Nyusi.
O Presidente exigiu que as FADM cultivem um relacionamento saudável com as comunidades locais, ressaltando que a cooperação é essencial.
“Devemos trabalhar juntos para garantir um ambiente seguro e estável para todos cultivado o ambiente saudável com a população”, concluiu.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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O Conselho de Segurança da ONU manifestou ontem, quinta-feira (03.10), seu apoio incondicional ao secretário-geral António Guterres, que foi declarado "persona non grata" por Israel. A decisão de Israel seguiu a crítica de Guterres em relação à não condenação imediata dos ataques do Irã, suscitando debates sobre liberdade de expressão e a responsabilidade de líderes em contextos delicados, conforme reportado pela RFI.
Embora Israel não tenha sido mencionado diretamente, os cinco membros permanentes e os dez não permanentes do Conselho enfatizaram a importância de uma relação construtiva com o secretário-geral. "Qualquer decisão que não envolva o secretário-geral ou as Nações Unidas é contraproducente", advertiram, refletindo sobre a instabilidade no Oriente Médio.
As relações entre a ONU e Israel têm sido historicamente tensas desde a fundação do Estado em 1947 e atingiram um novo pico após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Guterres, que já foi criticado por Israel por sua postura, aproveitou uma sessão tensa para abordar não só os ataques iranianos, mas também o ciclo de violência na região.
O apoio a Guterres foi unânime, com os Estados Unidos considerando a ação de Israel "não produtiva". O Ministério das Relações Exteriores da França expressou sua preocupação, chamando a decisão de Israel de "injustificada" e reafirmando a importância da ONU na estabilidade regional.
Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, também criticou os ataques a Guterres, sublinhando que os conflitos são complexos e não podem ser reduzidos a narrativas simplistas. "Dizer isso não deve render a ninguém o apelido ou insulto de antissemita", afirmou, enfatizando a necessidade de um debate mais profundo sobre as tensões na região.(x)
Por: Rafael Cocorico
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O furacão Helene, que devastou a costa sudeste dos Estados Unidos nesta semana, deixou um saldo trágico de pelo menos 201 mortos, segundo as autoridades locais. A Carolina do Norte foi a mais afetada, registrando 100 fatalidades. Helene já é considerado o segundo furacão mais mortífero a atingir o país nos últimos cinquenta anos, superado apenas pelo Katrina em 2005, conforme noticiado pela RFI.
Em resposta à calamidade, o Presidente Joe Biden anunciou a mobilização de mil militares para operações de socorro na Carolina do Norte, somando-se aos milhares de socorristas e membros da Guarda Nacional já destacados no Estado. Além dos mortos na Carolina do Norte, o furacão causou 41 mortes na Carolina do Sul, 33 na Geórgia, 14 na Flórida, 11 no Tennessee e duas na Virgínia.
Os danos materiais são igualmente alarmantes. Inundações resultantes das intensas chuvas e ventos arrastaram pontes, inundaram lagos de destroços e destruíram edifícios e estradas. "O que vi partiu-me o coração... Mas vimos vizinhos ajudando vizinhos, voluntários e funcionários ao lado uns dos outros. Isso é a América", escreveu Biden em uma postagem na rede X, após visitar os estados afetados junto com a vice-presidente Kamala Harris.
Entretanto, a reconstrução exigirá "bilhões de dólares e anos", alertou o Secretário da Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, ressaltando que "há localidades que literalmente desapareceram".
Cientistas associaram a intensidade do furacão ao aquecimento dos mares, causado pelas alterações climáticas.
A crise também ganhou uma dimensão política em meio à corrida para as presidenciais, que ocorrerão em um mês. Kamala Harris, durante uma visita a um centro de operações de socorro em Augusta, na Geórgia, expressou sua gratidão e apoio às equipes de resgate. Em contraste, seu adversário republicano, Donald Trump, criticou a resposta do governo federal em Valdosta, acusando as autoridades democratas de negligenciarem as áreas republicanas.
Biden respondeu a essas alegações, descrevendo-as como "irresponsáveis" e enfatizando a necessidade de deixar a política de lado em tempos de crise. (x)
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O Secretário de Estado na Província de Cabo Delgado, António Supeia, fez estes pronunciamentos nesta sexta-feira, 4 de outubro de 2024, na cidade de Pemba, durante as comemorações do Dia da Paz. Ele destacou a importância da paz para o desenvolvimento econômico de Moçambique.
"A paz é a condição sine qua non para o desenvolvimento socioeconômico que tanto almejamos. O papel das igrejas e da sociedade civil foi preponderante na abertura do caminho para a assinatura dos acordos gerais de paz em Roma", disse Supeia.
Ele acrescentou que a paz não se resume à ausência de conflito, mas sim ao respeito mútuo. “É fundamental deixar as diferenças de lado e promover a união em prol do bem comum.” Supeia renovou o convite às confissões religiosas e às organizações da sociedade civil para que continuem a colaborar com o Estado na busca incessante pela paz. “A paz não é apenas a ausência de conflito, mas a presença de respeito mútuo, mesmo quando discordamos. Nossas diferenças não devem ser motivo de divisão, mas sim um momento para nos unirmos pelo bem comum.” Concluiu o Secretario de Estado em Cabo Delgado, António Supeia.
Na ocasião, foram condecorados 100 combatentes da luta de libertação nacional.(X)
Por: Nazma Mahando
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O Presidente da República, Filipe Nyusi, exonerou Bertolino Jeremias Capitine do cargo de Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). A decisão, tomada através de um despacho presidencial, foi anunciada hoje 04 de Outubro de 2024.
Segundo a nota oficial, o ato baseia-se nas competências atribuídas ao Chefe de Estado pela alínea e) do artigo 160 da Constituição da República, em conformidade com a alínea c) do artigo 34 da Lei nº 18/2019, de 24 de setembro.(x)
Por: Rafael Cocorico
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No dia 4 de Outubro, Moçambique comemora 32 anos dos acordos de paz assinados em Roma em 1992 entre a RENAMO, liderada por Afonso Dlakama, e o governo de Joaquim Chissano. Esses acordos visavam pôr fim ao conflito armado que durou de 1977 a 1992, marcado por confrontos entre as forças da RENAMO e da FRELIMO. Eles estabeleceram bases para a reconciliação nacional, desmobilização dos combatentes e promoção de um Estado democrático, favorecendo a realização de eleições livres e o respeito pelos direitos humanos.
No entanto, a actual situação em Cabo Delgado levanta preocupações sobre a efectividade dessa paz, com líderes da oposição alertando para uma deterioração da segurança e estabilidade na região.
A Zumbo FM Notícias entrevistou representantes de diversos partidos políticos em Cabo Delgado para compreender melhor o significado dos acordos e o contexto actual. Ilda Etelvina Bicana, membro sênior da RENAMO, expressou uma visão crítica sobre a situação:
“Em relação a esta data, como é sabido, é o dia que a RENAMO comemora o dia em que plantamos a democracia, plantamos o Estado de direito no país. O nosso objectivo como a RENAMO, ainda não foi alcançado, falo respeitivamente daquilo que é a separação do poder de Estado que é a justiça. Então, nós achávamos que implantando o Estado de direito, estaríamos a seguir rigorosamente aquilo que é a regra da democracia que é alternância política, liberdade das pessoas, respeito aos direitos humanos, coisas que não estão a acontecer no nosso país.”
Bicana destacou a gravidade da situação em Cabo Delgado: “Nós, como a RENAMO, afirmamos que aqui na província de Cabo Delgado a paz está beliscada, no sentido em que, em particular, estamos em guerra. Não estamos em paz. Confirmo isso porque em todos os distritos já tivemos situações de guerra, de morte da população.”
A insatisfação em relação à implementação dos acordos de paz foi um tema recorrente nas falas dos representantes da oposição.
“As falhas que eu vejo são de não respeitar aquilo que é a junção das forças da RENAMO para o Estado, conforme o acordado. Eles nunca aceitaram isso. Veja só, do DDR que temos hoje, somente 100 homens estão na polícia dos 5.000. Por isso, nós dizemos que o governo do dia não quer que essa guerra acabe”, argumentou Bicana.
Delegado do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em Cabo Delgado, António Macanije, também expressou preocupação com a situação actual.
“Estamos a ir para mais 04 de Outubro, mas aqui na nossa província ainda não sentimos essa paz. A paz não deve só ser sentida entre a RENAMO e a FRELIMO; a paz deve ser sentida por todos. Neste momento, a província de Cabo Delgado não está a gozar desta paz, por causa do terrorismo que estamos a viver dia após dia.”
Macanije lembrou que, apesar dos acordos, os problemas pós-eleitorais e o terrorismo continuam a ser grandes desafios.
“Esperamos que a CNE e o STAE dirijam este processo com imparcialidade, no sentido de que deixem o povo escolher aquilo que quer, e que esse processo seja decidido pelo povo e não por alguém que está no gabinete.”
Em contrapartida, primeiro secretário da FRELIMO em Pemba, Felisberto Naiteane, defendeu os avanços alcançados desde a assinatura dos acordos.
“Os acordos de paz assinados no dia 04 de Outubro de 1992 em Roma simbolizam um alcance da paz, combinada por investimento e modernização das forças de defesa e segurança e da sua capacidade estratégica no combate a diferentes crimes, como o terrorismo, sequestros, tráfico de pessoas e branqueamento de capitais em prol da manutenção da ordem e tranquilidade pública.”
Naiteane ressaltou que “os avanços que nós temos depois dos acordos de paz incluem a reconstrução das infraestruturas, a defesa da soberania territorial, a consolidação da unidade nacional, a paz e a consolidação do Estado de direito democrático, unitário e de justiça social.”
O político também destacou a importância da prontidão das Forças de Defesa e Segurança, afirmando que isso tem permitido uma maior tranquilidade na província.
“A paz está sendo garantida, porque também a convivência humana existe nesta província. A comunicação entre as comunidades é bastante satisfatória e este é um dos elementos fundamentais nesta componente social”, concluiu.
A situação em Cabo Delgado continua a ser complexa, com diferentes interpretações sobre o estado da paz. Enquanto a FRELIMO destaca os avanços e a manutenção da ordem, a oposição enfatiza a necessidade de abordar os desafios persistentes e garantir que todos os moçambicanos possam viver em segurança e dignidade.
A data de 4 de Outubro serve não apenas como um marco histórico, mas também como um lembrete dos esforços contínuos necessários para alcançar uma paz duradoura em Moçambique. Afonso Dlakama, líder da RENAMO e uma figura central nesses acordos, faleceu em 2021, deixando um legado complicado na história do país.(x)
Por: António Bote
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A combinação de recursos naturais e a localização geoestratégica de Moçambique fazem do país um destino preferencial para a entrada de imigrantes ilegais de diversas partes do mundo.
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que há evidências de que alguns desses imigrantes estão envolvidos em crimes variados, com destaque para o branqueamento de capitais, assaltos a mão armada, raptos, sequestros, tráfico de seres humanos e terrorismo. "Existem evidências de envolvimento de imigrantes ilegais na prática de diferentes tipos de crime, como branqueamento de capitais, assaltos a mão armada a instituições bancárias, raptos e sequestros, tráfico de seres humanos e terrorismo, entre outros crimes de elevada gravidade", disse o Presidente.
Nyusi fez essas declarações durante a inauguração dos Tribunais Judiciais de Chiuta e Marra, em Tete, nesta quinta-feira, 3 de outubro. O estadista enfatizou a importância do judiciário: "é fundamental que o judiciário cumpra o seu papel processando e condenando os acolhedores e facilitadores, pois são estes os principais beneficiários desta prática ilícita e degradante", concluiu.(x)
Por: Rafael Cocorico
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O Chefe de Estado moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, discursou hoje (04.10.2024) durante a celebração do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, evento que assinala o 32º aniversário da Assinatura do Acordo Geral de Paz, ocorrida a 4 de outubro de 1992.
Filipe Nyusi disse que o terrorismo continua a ser um desafio, mas destacou uma redução dos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, assim como o retorno gradual da população, resultado do trabalho das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
"É certo que continuamos a enfrentar o desafio do terrorismo em Cabo Delgado, cujo combate tem vindo a registar sucessos com desarticulação das ações dos terroristas e a redução dos ataques e retorno gradual das populações, graças à bravura e empenho das nossas forças de defesa e segurança. Nas últimas semanas, foram postos fora de combate vários terroristas, destruídos importantes acampamentos e capturado material bélico e de propaganda", afirmou o chefe de Estado moçambicano.
O Presidente da República garantiu que o sucesso do processo de paz em Moçambique deve-se ao fato de a população ter conseguido isolar as reais causas dos conflitos e optar por mecanismos de resolução.
"O sucesso do processo da paz no nosso país tem sido possível pelo facto de os moçambicanos saberem identificar e isolar as verdadeiras causas dos conflitos e buscar mecanismos apropriados para a sua resolução, privilegiando sempre o diálogo como o caminho refletido para o alcance da paz", garantiu o PR Filipe Nyusi.(x)
Por: Esperança Picate
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O novo Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, tomou posse há apenas três dias e já realizou sua primeira viagem oficial a Kiev, onde se encontrou com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. A visita, ocorrida na quinta-feira, 3 de outubro, teve como foco a situação da guerra na Ucrânia e as estratégias para um possível plano de paz.
Citado pela RFI, Rutte enfatizou que sua principal prioridade é “fazer com que a Ucrânia ganhe a guerra contra a Rússia”. A declaração reflete o compromisso da NATO em apoiar a Ucrânia, especialmente em um momento crítico do conflito.
Durante a coletiva de imprensa conjunta, Zelensky expressou preocupações sobre o atraso dos aliados ocidentais na entrega de mísseis de longo alcance, fundamentais para a defesa do país. “Precisamos de uma quantidade e qualidade suficientes de armas. Os nossos parceiros estão a atrasar [as entregas]”, afirmou o presidente ucraniano. Ele também reiterou a necessidade de proteção contra mísseis e drones russos.
Até o momento, a comunidade ocidental tem demonstrado cautela em relação aos pedidos de Kiev, especialmente no que diz respeito ao uso de armamentos contra alvos dentro da Rússia. Rutte, no entanto, garantiu o comprometimento da NATO em integrar a Ucrânia na aliança, afirmando que “a Ucrânia nunca esteve tão perto da NATO e continuará a seguir este caminho até que se torne membro”.
No front militar, a situação continua tensa. Na mesma quinta-feira, autoridades locais informaram que um ataque russo na região de Chernihiv, no norte da Ucrânia, resultou na morte de três pessoas, incluindo uma criança.
Paralelamente, a Rússia declarou ter tomado o controle da cidade de Vougledar, localizada no leste da Ucrânia, onde as forças russas e ucranianas têm se enfrentado em uma batalha prolongada.
A visita de Rutte e suas declarações marcam um novo capítulo na dinâmica do apoio ocidental à Ucrânia, enquanto a guerra continua a causar devastação e sofrimento na região.(x)
Por Rafael Cocorico
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