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Ivan

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Nos últimos anos, Cabo Delgado tem enfrentado uma crescente instabilidade devido à insurgência armada e ações terroristas na região. As autoridades intensificaram os esforços de investigação e repressão, resultando em várias detenções e condenações ligadas ao financiamento dessas atividades criminosas.

Duas pessoas foram condenadas a penas de 28 e 30 anos de prisão em Cabo Delgado, por envolvimento no financiamento ao terrorismo, segundo informações divulgadas por Carmen Massicame, porta-voz da terceira reunião da Procuradoria Provincial e do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), que decorre desde o dia 10 até 12 de setembro de 2024.

“Em relação ao financiamento do terrorismo, foi instaurado um processo que contou com dois arguidos. No dia 4 de setembro de 2024, ambos foram condenados a penas de 28 e 30 anos de prisão. Este é o primeiro processo de financiamento do terrorismo ao nível do país”, declarou Massicame, destacando os esforços que o Governo tem desencadeado no combate a este fenómeno, que tem dilacerado o tecido social desde 2017.

Nos primeiros oito meses de 2024, as autoridades instauraram 21 processos ligados ao terrorismo, envolvendo 43 arguidos. Desses, 13 processos, com um total de 19 réus, já foram julgados.

“Quinze cidadãos foram condenados a penas de prisão que variam entre 28 e 30 anos”, acrescentou a porta-voz.

Massicame também revelou que, atualmente, 37 arguidos encontram-se em prisão preventiva.

Por: Rafael Cocorico

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A campanha de vacinação contra o sarampo em Cabo Delgado entre os dias 16 a 22 de Setembro, com o objetivo de imunizar perto de 2 milhões crianças, com idades entre 9 meses e 14 anos.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11.09.2024) pelo Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando, que falava a jornalistas na cidade de Pemba.

“A província de Cabo Delgado vai realizar uma campanha de vacinação contra o sarampo. Estamos a lidar com o surto há cerca de dois meses, que já afeta quatro distritos: Chiúre, Montepuez, Namuno e Ancuabe. Até ao momento, registámos 340 casos de sarampo nesses distritos, dos quais 68 necessitaram de internamento. Para responder a esta situação, realizaremos a campanha de vacinação entre os dias 16 e 22 deste mês, com o objetivo de vacinar 1.739.963 crianças com idades entre 9 meses e 14 anos”, explicou o Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando.

O Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba garantiu que os preparativos logísticos já estão acautelado em Cabo Delgado.

“Recebemos cerca de 1.912 doses de vacina contra o sarampo e contamos com 1.145 equipas, cada uma composta por dois técnicos de saúde e dois mobilizadores comunitários. O principal fator que contribuiu para o surgimento do surto foi o isolamento de algumas comunidades, que ficaram sem acesso a unidades sanitárias devido à ação dos terroristas no ano passado e neste ano. Isso resultou na ausência de vacinação em muitas crianças, tornando-as vulneráveis ao sarampo e a outras doenças”, frisou Edson Fernando. (x)

Por: Zaida Abdul

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A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 11 de Setembro de 2024, pelo Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando, que falava a jornalistas em Pemba.

De acordo com Edson Fernando, o surto teve início no dia 17 de Julho deste ano, resultando em 17 óbitos: 11 no distrito de Chiúre, 5 em Montepuez e 1 em Namuno.

“Nós tivemos o registo de 17 óbitos reportados pela comunidade: 11 em Chiúre, 5 em Montepuez e 1 em Namuno, todos durante o surto que começou no dia 17 de julho deste ano. As causas principais do sarampo são infecções pelo vírus do sarampo. Sempre que uma pessoa entra em contato com o vírus e não está imunizada, acabam por manifestar-se sinais e sintomas, como febre, corrimento nasal, conjuntivite e complicações graves, como pneumonia", explicou o Médico Chefe do Hospital Provincial de Pemba, Edson Fernando.

Além disso, Edson Fernando destacou que, sem imunização, os sintomas podem evoluir para problemas respiratórios graves, como pneumonia, o que contribui para a alta taxa de complicações entre os doentes.

"Outras manifestações graves incluem doenças respiratórias, como a pneumonia, que muitas vezes agrava o estado dos pacientes. Durante a campanha de vacinação contra o sarampo, vamos administrar vitamina A para fortalecer as crianças e prevenir complicações. Além disso, faremos o rastreio da desnutrição aguda e crónica, que muitas vezes está associada ao sarampo, uma vez que a desnutrição grave causa lesões na pele e complicações oculares. As crianças vacinadas estão protegidas contra o vírus, mas aquelas que não receberam a vacina, especialmente as de 9 meses a 14 anos, estão suscetíveis à infecção", explicou. (x)

Por: Zaida Abdul

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Na cerimônia de patenteamento dos oficiais da polícia realizada na cidade de Pemba, na segunda-feira, 9 de Setembro de 2024, Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, criticou a falta de aprovação da lei da polícia nas duas últimas legislaturas, afirmando que a situação está a prejudicar a eficácia da instituição.

"Mais uma vez, depois de investir este parlamento, havemos de ir pedir mais um favor para ver se aprovam a nossa lei que está lá depositada, que não passou nas duas legislaturas. Vamos ver se nas próximas teremos a sorte de termos uma lei. Na verdade, é difícil dirigir uma polícia com uma lei desfasada; não conheço nenhuma experiência num país dessa forma, mas com paciência vamos votar para poder eleger futuros deputados que vão discutir a nossa lei, vão nos indicar onde está errado e onde não está errado para podermos trabalhar com a polícia que tem uma lei, porque naturalmente até agora a polícia que nós conhecemos no país é esta e o país tem instituições com leis em dia, menos a polícia que não tem uma lei em dia. É difícil passar a lei da polícia neste país", criticou o Comandante-Geral da Polícia da República.

Bernardino Rafael também abordou a questão do reconhecimento da polícia pelos moçambicanos e a necessidade de aprovação da lei, apesar das reservas.

"Moçambicanos reconhecem a sua polícia, porque cada um dos moçambicanos tem um membro da família. Incluindo aqueles que têm receios de aprovar a lei, têm familiares na polícia; estão nas cerimônias fúnebres, nas missas, nas igrejas, com familiares policiais. Mas têm receios de aprovar a lei. Os motivos não sabemos, mas eu penso que vão votar e a lei vai ser aprovada. São pessoas que têm a sua visão, mas não apresentam a visão."

Ele fez um apelo final aos políticos para que respeitem a polícia e a sua função eleitoral.

"Vão votar, votem porque a polícia também é eleitor. Às vezes, os políticos insultam e ofendem sem saber que nós somos eleitores. Então, a mensagem também fica para os políticos: respeitem essa vossa polícia, porque até então a polícia que temos é esta. Ninguém deve ficar sem votar. Votem com a vossa consciência, com a capacidade eletiva que vocês têm, sem problemas. Com essas palavras, eu declaro o fim desta cerimônia da avaliação dos quinze dias do processo da campanha eleitoral", concluiu. (x)

Por: António Bote

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Um helicóptero que integrava a comitiva o cabeça de lista da FRELIMO nas eleições gerais de 2024, Daniel Chapo, sofreu uma implosão no passado dia 3 de Setembro, no distrito de Machaze, Província de Manica.

O incidente, que inicialmente gerou preocupações, foi agora esclarecido pelas autoridades.

Segundo informações confirmadas esta segunda-feira pelo Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, o evento foi provocado por condições climáticas adversas, nomeadamente o calor intenso, afastando qualquer hipótese de sabotagem.

"O conceito de implosão é o inverso de explosão. A respiração da aeronave não conseguiu girar adequadamente, resultando numa ruptura interna. Não houve fogo posto, nem outro tipo de intenções criminosas. Trata-se de um fenómeno climático, uma vez que o calor extremo estava próximo de algumas chapas metálicas," explicou o Comandante Geral da PRM, Bernardino Rafael.

Ainda de acordo com o Comandante-Geral, houve uma falha na comunicação da ocorrência por parte das autoridades.

"Estamos a falar de uma situação que não foi devidamente reportada. Esta informação deveria ter sido tornada pública pelas nossas forças, e não pela tripulação. Devíamos ter informado que o aparelho sofreu uma implosão, causada ou por uma questão de combustível ou por um calor interno." - disse o Comandante Geral da PRM, Bernardino Rafael.

O incidente, embora preocupante, não resultou em feridos e foi rapidamente controlado pela tripulação. As investigações preliminares indicam que as temperaturas elevadas naquela zona contribuíram decisivamente para o problema técnico.

Com o cenário eleitoral em pleno andamento, Daniel Chapo continua a cumprir a sua agenda de campanha, sem que o incidente tenha afectado as suas movimentações, numa altura crucial para a Frelimo nas eleições de 2024. (x)

Por: António Bote

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A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve 19 cidadãos por envolvimento em ilícitos eleitorais durante os primeiros 15 dias de campanha, anunciou o Comandante-Geral da PRM, Bernardino Rafael.

Falando na cerimónia de patenteamento de 28 oficiais, realizada na cidade de Pemba, Província de Cabo Delgado, nesta segunda-feira, 09 de Setembro de 2024, Rafael destacou que os detidos estão implicados em vários crimes eleitorais, como a danificação de material de propaganda, ofensas corporais e venda ilegal de material eleitoral.

"O total de ilícitos registados até ao momento é de 28 casos, dos quais 19 cidadãos foram detidos. Entre os crimes mais comuns estão a destruição de material de propaganda de partidos políticos, ofensas corporais, algumas delas graves, e a venda de material eleitoral", afirmou o Comandante-Geral.

Bernardino Rafael sublinhou que, apesar dos esforços da PRM para garantir a segurança durante a campanha eleitoral, alguns membros da sociedade continuam a envolver-se em atividades ilícitas que põem em risco a integridade do processo eleitoral.

"As ofensas corporais foram maioritariamente motivadas por intolerância e emoções descontroladas durante os comícios e caravanas", acrescentou.

Além de destacar o trabalho da polícia na proteção das caravanas e dos candidatos, o Comandante-Geral enfatizou que todos os processos relacionados aos ilícitos eleitorais já foram remetidos ao Ministério Público.

"os processos foram remetidos ao Ministério Público, de acordo com a lei eleitoral", informou Comandante-Geral.

A cerimónia de patenteamento também serviu como momento de reflexão sobre o desempenho da polícia na campanha eleitoral durante os primeiros 15 dias.

A campanha eleitoral, que antecede as eleições presidenciais, legislativas e provinciais, tem como ponto culminante a votação marcada para o próximo dia 9 de Outubro de 2024. (x)

Por: António Bote

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Na última quinta-feira, 5 de setembro de 2024, o Secretário de Estado da Província de Cabo Delgado, António Supeia, destacou, durante a abertura da Conferência Provincial dos Religiosos, o progresso no retorno das populações deslocadas para os seus distritos de origem, anteriormente afetados pela violência do grupo armado não governamental.

"Hoje, testemunhamos o movimento de retorno voluntário e seguro da população para os distritos outrora devastados, um reflexo dos sinais encorajadores de estabilidade. Isso está permitindo que as famílias vulneráveis vivenciem um ambiente mais humanitário", declarou Supeia, acrescentando que "é imprescindível saudar e reconhecer o papel das lideranças religiosas e dos diversos setores humanitários pelo trabalho incansável na assistência aos deslocados internos, garantindo o acesso a meios de subsistência e mecanismos de proteção, especialmente para mulheres, raparigas e crianças."

Durante o evento, o Secretário de Estado ressaltou também a importância do papel dos líderes religiosos na promoção da paz e coesão social em Cabo Delgado, uma província ainda marcada pelo extremismo violento.

"Apesar dos enormes desafios que enfrentamos, as comunidades religiosas continuam a ser pilares na assistência humanitária e fundamentais para a construção de uma paz efetiva por meio do diálogo inclusivo e da promoção de uma consciência coletiva. É essencial que continuem a desempenhar esse papel, contribuindo para o desenvolvimento equilibrado e sustentável da sociedade, e para o empoderamento de jovens e mulheres nas esferas de decisão", afirmou.

Supeia concluiu com um apelo aos participantes da conferência: "Vamos abraçar o lema deste encontro com determinação, comprometendo-nos a ouvir mais, falar com empatia e buscar soluções comuns. Juntos, podemos construir um mundo melhor, onde o diálogo seja a base da coesão social, da paz duradoura e da resiliência inabalável."

A Conferência Provincial dos Religiosos em Cabo Delgado tem reunido líderes religiosos para discutir a promoção da paz e reconciliação na região, que continua a ser afetada pelo conflito. O evento também busca fortalecer o diálogo entre as comunidades e contribuir para a construção de um futuro mais estável. (x)

Por: Esperança Picate

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O Presidente da República, Filipe Nyusi, elogiou com veemência as Rorças Ruandesas, não apenas pelo seu papel crucial na Segurança, mas também pela significativa contribuição na reconstrução das infraestruturas devastadas pelos ataques terroristas que têm assolado a Província de Cabo Delgado desde o final de 2017

Em um discurso marcante neste sábado, 7 de setembro de 2024, durante as celebrações do Dia da Vitória, cujo lema para 2024 é "Combatente firme na Consolidação da Unidade Nacional, Paz, Desenvolvimento e Combate ao Terrorismo", Nyusi destacou a importância do trabalho conjunto com os parceiros ruandeses.

"As Forças de Defesa e Segurança moçambicana e os nossos amigos do Ruanda estão a estabelecer uma ligação com as comunidades locais, apoiando diferentes atividades importantes na área rural e na agricultura, mas também ajudando a reparar as infraestruturas destruídas. Participando em diferentes trabalhos de reposição de infraestruturas em Palma e Mocímboa da Praia, assim como os nossos irmãos do Ruanda e da SADC." - disse o Presidente da República, Filipe Nyusi.

Desde a sua chegada, as Forças Ruandesas têm sido protagonistas na construção de infraestruturas essenciais nas zonas de conflito, como o mercado de Mocímboa da Praia. No entanto, a construção tem gerado controvérsias, enquanto algumas comunidades veem essa ajuda como um passo positivo, outras criticam a presença ruandesa, afirmando que a prioridade deveria ser o combate ao terrorismo e não a construção de infraestruturas. Esses descontentamentos levantam questões sobre a soberania nacional e o papel do Governo nesta parceria. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Recentemente, a Zumbo FM Notícias trouxe à tona uma preocupante situação envolvendo o jornalista Rui Minja, correspondente da TV Sucesso em Cabo Delgado. De acordo com um alerta do MISA Moçambique, Minja tem enfrentado uma onda de ameaças de morte desde 24 de Agosto, situação que tem afetado profundamente sua segurança e bem-estar

Para entender melhor a situação, a nossa equipe de reportagem conversou com Rui Minja esta sexta-feira, 6 de Setembro de 2024. O jornalista, que recentemente sofreu às ameaças, revelou que ainda lida com o trauma das mensagens e ligações ameaçadoras.

"Mesmo agora, continuo perturbado. Quem vivenciou uma ameaça, não importa qual seja, carrega o medo. Fiquei apavorado, especialmente porque entre 24 de agosto e 3 de setembro, recebi constantes ligações e mensagens de pessoas desconhecidas. Isso me causou um grande transtorno", contou Minja, visivelmente abalado.

O jornalista afirmou ter apresentado todas as evidências das ameaças às autoridades competentes, incluindo áudios e mensagens, com a presença da polícia na ocasião dos primeiros contatos ameaçadores.

"Levei as provas para o SERNIC e a Polícia da República de Moçambique. Estou aguardando uma resposta ou esclarecimento sobre o caso. No dia 28 de agosto, a polícia fez um auto que eu assinei e disseram que seria encaminhado para a procuradoria", explicou Minja.

O caso está sendo acompanhado por um advogado designado pelo MISA Moçambique. Minja destacou que a denúncia foi feita contra desconhecidos, já que ainda não se sabe quem está por trás das ameaças ou suas motivações.

"Não é uma queixa contra alguém específico, é uma denúncia contra desconhecidos", afirmou.

Apesar dos apelos do MISA Moçambique para que as autoridades garantam a segurança dos jornalistas em Cabo Delgado, Minja se sente desprotegido.

"Não há uma segurança especial designada para mim. Acredito que a polícia está realizando patrulhamentos, mas não houve comunicação direta comigo sobre qualquer proteção específica", relatou o jornalista.

A insegurança tem impactado profundamente o trabalho de Minja, que se sente constantemente ameaçado.

"Sinto medo, especialmente quando vejo alguém vindo em alta velocidade ou andando apressado. Fico preocupado, pensando se é algum grupo me observando", revelou.

Com uma expressão de tristeza, Rui Minja coloca tudo nas mãos de Deus.

"Voltei a trabalhar, mas não com o ritmo normal. Ainda sinto medo, mas sigo em frente. Deus é que sabe", disse.

O jornalista fez um apelo final às autoridades para que se empenhem em neutralizar os responsáveis pelas ameaças, pedindo uma acção efectiva para garantir a segurança e a justiça.

"Peço às autoridades que trabalhem para identificar e neutralizar os autores das ameaças, mesmo que sejam burladores. Seria importante apresentar esses responsáveis ao público", concluiu.

A situação de Rui Minja lança um alerta sobre a necessidade urgente de proteção para jornalistas em áreas de risco, e o caso continua a exigir uma resposta rápida e eficaz das autoridades. (x)

Por: António Bote

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No dia 09 de agosto de 2024, mais de 66 pescadores foram raptados por supostos terroristas enquanto estavam em plena atividade no extremo sul do Distrito de Mocímboa da Praia, na Província de Cabo Delgado. Três dias depois, todos foram resgatados.

Em uma revelação surpreendente, o Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, confirmou que houve negociações diretas com insurgentes para garantir a libertação dos 66 pescadores sequestrados em agosto deste ano. Em entrevista exclusiva à Zumbo FM, no último domingo, 01 de setembro de 2024, Cipriano deu detalhes sobre as negociações, revelando uma abordagem inesperada.

“Eles foram deixados livremente, mas mediante de pedidos de cá do nosso lado que eram para deixar eles e evitar essas coisas de confrontos que não é muito bom. Nós sempre primamos por entendimento porque, afinal de tudo, essa insurgência são filhos de Mocímboa da Praia, é a minha população”, afirmou Cipriano, indicando que as autoridades locais optaram por um caminho de diálogo, mesmo em uma situação delicada.

Sobre as alegações de que os sequestradores teriam exigido dinheiro das famílias das vítimas, Cipriano declarou: “Ouvi de longe, mas ninguém me desenvolveu essa informação, como ninguém desenvolveu, desprezei essa informação.”

Essa declaração vem em um momento de grande tensão na região, onde a presença de insurgente tem gerado medo e incerteza por parte da população. A revelação de que houve negociações diretas com os insurgentes pode trazer controvérsia e debates sobre a abordagem adotada pelas autoridades locais para lidar com a crise.

Mocímboa da Praia está localizada a 70 quilômetros ao sul da área de construção do projeto de exploração de gás natural em Afungi, Palma, liderado pela TotalEnergies.

Desde outubro de 2017, Cabo Delgado enfrenta uma rebelião armada, com ataques reivindicados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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