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Ivan

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A população do Distrito de Macomia, na região central de Cabo Delgado, está visivelmente satisfeita com a atuação das tropas ruandesas no combate ao terrorismo que vem assolando a província desde 2017.

Em conversa com a Zumbo FM Notícias, vários residentes manifestaram apoio e gratidão pela presença militar, elogiando o rigor e a eficiência das tropas estrangeiras que, com determinação e disciplina, têm enfrentado as células insurgentes na região.

Gemo Mempo, morador do bairro Conceta, não conteve sua satisfação e afirmou que, desde a chegada das tropas ruandesas, o Distrito respira um ar de tranquilidade, traduzido em maior liberdade para a população circular e reabrir estabelecimentos que estavam fechados há anos.

A tropa ruandesa tem tratado muito bem a população. Desde que chegaram, a paz se instalou em Macomia. As escolas reabriram e as crianças voltaram a estudar, o que mostra que a situação de segurança está estável e sob controle”, declarou Gemo Mempo.

Verónica Madaganha, outra residente local, destacou que a atuação das tropas ruandesas trouxe uma nova esperança para os moradores de Macomia, que há muito viviam amedrontados e em constante estado de alerta.

As tropas ruandesas realizam rondas constantes pelos bairros, conversam com as pessoas e mostram um lado humano no trato com a população. Diferente do que já presenciamos no passado, não há abusos, e eles respeitam todos. A comunidade está feliz e esperançosa de que, com essa estabilidade, conseguiremos reconstruir nossas vidas”, ressaltou Verónica Madaganha.

Para Tinho Carlos, morador que também testemunhou os tempos mais sombrios do Distrito, a chegada das tropas ruandesas não apenas reforçou a segurança, mas também trouxe um verdadeiro alívio para os residentes, que hoje sentem mais confiança para retomar suas atividades diárias.

Agora em Macomia, as pessoas circulam livremente, a qualquer hora do dia. O governo até reuniu com a população para nos incentivar a retomar as atividades. Os funcionários públicos e agentes do Estado, que tinham se retirado devido aos ataques, estão a regressar para cumprir suas funções. Isso é um sinal claro de que o pior já passou e que estamos no caminho certo para a recuperação total”, afirmou Tinho Carlos.

Recentemente o Governo distrital de Macomia lançou um apelo ao regresso de todos os funcionários públicos que haviam deixado suas funções, reforçando o compromisso de garantir a segurança e estabilidade na região. Esse chamado vem após o distrito ter enfrentado um ataque terrorista a 10 de maio de 2023, que levou muitos a abandonarem a área, incluindo Agentes do Estado.

Macomia, um distrito que faz fronteira ao Norte com Mocímboa da Praia e Muidumbe, a Oeste com Meluco, a Sul com Quissanga e a Leste com o Oceano Índico, tem um histórico de confrontos intensos desde o início dos ataques terroristas.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Os Veteranos da luta de libertação nacional moçambicana, lançaram um apelo urgente para os jovens de Cabo Delgado para não se deixarem seduzir pelo terrorismo que continua a devastar a província.

Renata Machemba, combatente da luta de libertação, manifestou profunda preocupação com a adesão de jovens aos grupos terroristas, alertando que isso compromete o desenvolvimento do país. "Estamos a pedir aos nossos jovens para não se infiltrarem nas fileiras dos terroristas, pois isso retarda o desenvolvimento do país", disse Machemba, reforçando que a luta pela liberdade, iniciada em 1964, não pode ser traída pelos próprios filhos da terra.

A mensagem de António Pachinuapa, outro veterano de guerra, foi ainda mais incisiva. Para ele, a juventude deve tomar como exemplo a coragem dos combatentes de 1964 e não se deixar intimidar pelas ameaças. "Os nossos jovens têm que se inspirar na geração de 25 de Setembro de 1964 e não podem recuar perante o inimigo", exortou.

Vanagone Ambrósio, também combatente da libertação, sublinhou a gravidade da situação, afirmando que a população de Cabo Delgado ainda vive sob a pressão constante da violência. "A população não está à vontade, então os militares que ainda estão lá devem continuar a sacrificar-se nesta situação de terrorismo", apelou, numa clara referência à necessidade de maior determinação na luta contra os insurgentes.

Os veteranos apelaram ainda ao governo e à sociedade civil para redobrarem os esforços na desmobilização de jovens aliciados por terroristas e na reintegração de ex-militantes, num esforço coletivo para restaurar a paz em Cabo Delgado.

Por: Esperança Picate

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O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou novos líderes do grupo terrorista em Cabo Delgado durante as comemorações do Dia das Forças Armadas, no dia 25 de setembro, tendo destacado o Abu Zainabo, conhecido como Ulanga, como a nova cabecilha.

Além de Ulanga, foram mencionados outros indivíduos, como Salimo Selemane Harume, Abu Munir, Muahumudo Ibraimo Dade, Rafael Muzuco e Chehe Juma Alfai Luís. Estes De acordo Filipe Nyusi são considerados responsáveis por espalhar terror e desolação nas comunidades locais.

“É importante que os moçambicanos saibam que, neste momento, os terroristas estão sob a liderança de cidadãos como Abu Zainabo, que se apresenta como um líder espiritual tanzaniano, seguido por Salimo Selemane Harume. Também estão envolvidos os comandantes operacionais e ideólogos do grupo, incluindo Abu Munir, conhecido como 'Quadrado', Muahumudo Ibraimo Dade, Rafael Muzuco, 'Muesho', e Chehe Juma Alfai Luís. Vale ressaltar que alguns desses nomes podem ser apenas alcunhas utilizadas em conflitos", declarou Nyusi.

O Chefe de Estado ressaltou que os nomes ora anunciados podem não ser verdadeiros e que podem ser utilizados para fins de guerra.(x)

Por: Esperança Picate

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Um total de 182 terroristas se rendeu às autoridades, muitos dos quais já foram reintegrados em suas comunidades, sem discriminação ou estigmatização, e estão reunidos com suas famílias.

Esses dados foram revelados nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, em Maputo pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante o seu discurso na celebração do Dia da Luta Armada e de Libertação Nacional.

"Em agosto de 2022, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estudaram e aprovaram o programa de propaganda e contra-propaganda para desradicalização de terroristas. Como consequência desse programa, muitos cidadãos que viviam em cativeiro abandonaram as fileiras dos terroristas, beneficiaram do perdão e juntaram-se às suas famílias. Temos orgulho de reportar esse ganho, porque foram vidas salvas graças às Forças Armadas de Defesa e Segurança. Entre aqueles que abandonaram as fileiras terroristas, incluem-se 182 operacionais que se entregaram às autoridades, e muitos deles já estão reintegrados em suas comunidades, sem discriminação ou estigmatização, e reunidos com suas respectivas famílias", frisou o Presidente Filipe Nyusi.

Por outro lado, Filipe Nyusi destacou que, no cenário internacional, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique têm desempenhado um papel significativo em missões de paz.

"No contexto internacional, não foi insignificante o número de vezes em que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique foram chamadas a cumprir missões de observação e manutenção da paz, a serviço das Nações Unidas e da União Africana. Moçambicanas e moçambicanos, na celebração do 60º aniversário das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, os nossos compatriotas esperam ouvir sobre o empenho dos seus filhos na complexa, corajosa, mas honrosa missão de combater o terrorismo em Moçambique, especialmente no restabelecimento da estabilidade de vida para as populações de Cabo Delgado", enfatizou o Presidente Nyusi. (x)

Por: Zaida Abdul

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O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que a situação em Cabo Delgado se encontra relativamente estabilizada, com um regresso significativo da população às suas zonas de origem.

A declaração foi feita nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, durante as cerimónias de comemoração do 60.º Aniversário do Desencadeamento da Luta de Libertação Nacional e do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), realizadas na cidade de Maputo.

"Actualmente, a situação está relativamente estabilizada, a população regressou de forma significativa às suas zonas de origem. Estamos a repor o funcionamento das instituições e decorrem, neste momento, os trabalhos de reconstrução das infraestruturas destruídas. Compatriotas, revestidos de sinceridade e com a humildade necessária, sem proclamar vitórias, porque pretendemos uma vitória definitiva, podemos afirmar que os resultados das operações realizadas no terreno mostram que a situação de segurança nos distritos outrora afetados pelos atos terroristas intensos está bem melhor do que em 2018, quando os projetos decorriam com normalidade na Bacia do Rovuma", disse o Presidente Filipe Nyusi.

Na ocasião, Nyusi destacou que a retoma dos megaprojetos na península de Afungi não pode ser condicionada apenas pela cláusula de Força Maior.

"Por isso, afirmamos que a retoma dos megaprojetos na península de Afungi não pode ser condicionada unicamente pela cláusula de Força Maior. Nas atuais condições, devemos honrar o trabalho das Forças de Defesa e Segurança, em particular das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, hoje homenageadas, e dos seus aliados, retomando a normalidade da vida, incluindo as actividades do sector produtivo a todos os níveis. No entanto, continuamos a lamentar o facto de alguns compatriotas continuarem enganados e a liderar o movimento terrorista contra a prosperidade dos moçambicanos. Permitam-me partilhar isso com os moçambicanos, para que mereça a atenção de todos nós", salientou Filipe Nyusi.

Sobre este último capítulo, o Presidente disse recentemente, em Nova Iorque, nos EUA, que os projetos de Gás Natural Liquefeito da Bacia do Rovuma podem ser afetados pelas eleições em Moçambique e nos Estados Unidos. Falando no balanço da visita ao território americano, Filipe Nyusi explicou que, em contextos eleitorais, os investidores tendem a ser cautelosos na tomada de decisões.

Por: Zaida Abdul

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A informação foi partilhada nesta quarta-feira, 25 de setembro de 2024, pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), na capital do país

"Temos o controlo e sabemos que os terroristas estão confinados em algumas áreas das matas dos postos Administrativos de Mucojo. Desde a noite passada até agora, estamos em combate direto com o inimigo. Os nossos jovens estão a esforçar-se para reocupar totalmente Mucojo, e estão lá neste momento. Esperamos que o desfecho positivo ocorra dentro de algumas horas. Nos postos de Mucojo e Quiterajo, onde realizam ataques esporádicos, os terroristas tentam encontrar meios logísticos para sustentar as suas ações", afirmou Presidente da República de Moçambique , Filipe Nyusi.

O Presidente também explicou que parte do apoio logístico e militar dos grupos terroristas em Cabo Delgado vem do Estado Islâmico.

"A grande preocupação dos moçambicanos e dos amigos da paz é a origem do financiamento e da logística dos grupos terroristas em Cabo Delgado. Começa a haver um consenso de que parte desse apoio vem do Estado Islâmico", acrescentou Nyusi.

Vale lembrar que, na semana passada, o Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, afirmou, durante a XII Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial, que ainda não é o momento adequado para a população regressar ao Posto Administrativo de Mucojo. (x)

Por: Esperança Picate

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A Província de Cabo Delgado tem enfrentado um grave conflito armado desde 2017, marcado por ataques violentos de grupos insurgentes com ligações a extremismos religiosos. O conflito resultou em milhares de mortes e no deslocamento forçado de mais de um milhão de pessoas, comprometendo a segurança e a estabilidade da região. As forças armadas moçambicanas, com apoio de tropas da SADC e de outros países, têm sido mobilizadas para combater a insurgência, enquanto a situação humanitária continua crítica.

O Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, falou a jornalistas esta quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, na cidade de Pemba, durante as comemorações do Dia da Luta de Libertação Nacional, enfatizando a importância das forças armadas na defesa da pátria e na promoção da segurança na região.

Tauabo iniciou sua declaração expressando solidariedade aos combatentes que perderam a vida no período de luta pela independência de Moçambique, de 1964 a 1975, e destacou o papel contínuo das forças armadas na atualidade.

"Queremos reiterar as nossas saudações a todos os que defendem a nossa pátria, especialmente aos que estão na reserva e à força local que tem sido fundamental na protecção do nosso território", afirmou.

O Governador abordou os desafios enfrentados por Cabo Delgado, mencionando a presença de acções hostis na região, mas ressaltou a determinação das forças de defesa e da juventude local em continuar a luta pela segurança e estabilidade.

"A defesa da pátria é um compromisso constante, que abrange tanto a vertente armada quanto o diálogo", afirmou, indicando que o diálogo tem sido uma estratégia bem-sucedida.

Tauabo também pediu à população que continue a apoiar as forças armadas, encorajando a denúncia de comportamentos suspeitos nas aldeias.

"A colaboração da comunidade é essencial para que Cabo Delgado possa iniciar o seu desenvolvimento", destacou.

Por fim, o Governador exortou as forças de defesa a continuarem a trabalhar para garantir uma segurança efectiva.

"Depois de visitarmos todos os distritos e algumas aldeias ao nível da nossa província, queremos agradecer mais uma vez às nossas forças de defesa que criaram condições para que o ambiente festivo fosse possível. Queremos que continuem a manter a segurança de modo a que ela não possa se ceder, para que a província possa sonhar com o bem-estar", concluiu o Governador. (x)

Por: António Bote

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O Secretário de Estado na Província de Cabo Delgado, António Njanje Supeia, falou nesta quarta-feira, 25 de setembro, na cidade de Pemba, durante as celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que se comemora sob o lema “Forças Armadas de Defesa de Moçambique: 60 Anos ao Serviço de Moçambique e dos Moçambicanos”.

Antônio Supeia afirmou que o combate ao terrorismo e a reconstrução da província continuam a ser desafios significativos para o desenvolvimento da região, que, desde Outubro de 2017, tem sido alvo de ataques terroristas.

"Viemos e nos inspiramos com essa geração de 25 de Setembro para enfrentar os grandes desafios que temos em Cabo Delgado, relacionados ao terrorismo, à reconstrução e ao desenvolvimento", destacou.

O Secretário de Estado também apelou à população para que permaneça engajada, ressaltando que a efeméride coincide com a campanha eleitoral.

"Que todos estejamos envolvidos neste processo que se entrelaça com a campanha eleitoral, um momento em que exercemos a democracia, fruto da luta incansável da geração de 25 de setembro", concluiu. (x)

Por: Esperança Picate

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Em meio ao desespero que assola Mocímboa da Praia, no norte da província de Cabo Delgado, o Governo local lançou um apelo urgente aos insurgentes, a quem chamou de “filhos da terra”. A mensagem é clara é hora de deixar as armas de lado e retornar à convivência pacífica nas comunidades.

O Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, expressou sua preocupação em entrevista à Zumbo FM nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024, revelando que os próprios habitantes da região são responsáveis por frear o desenvolvimento.

“Eu imploro aos terroristas, filhos da terra, que mudem esse comportamento. O governo está de braços abertos. Venham, entreguem-se, deixem as armas e se reintegrem à sociedade”, clamou o Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.

Cipriano destacou o impacto devastador da violência sobre o futuro da região e do distrito.

“Há investidores prontos para trazer desenvolvimento, mas a insegurança os afasta. Aqueles que estão escondidos na mata estão bloqueando o progresso da terra que os viu nascer. Não podemos permitir que isso continue!”, afirmou o Administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.

Os ataques terroristas em Cabo Delgado começaram em 2017, quando grupos armados, que se autodenominam insurgentes, iniciaram uma série de ataques violentos.

Mocímboa da Praia é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, com sede na vila de Mocímboa da Praia. Faz fronteira a norte e nordeste com o distrito de Palma, a norte e noroeste com o distrito de Nangade, a oeste com o distrito de Mueda, a sul com os distritos de Macomia e Muidumbe, e a leste com o Oceano Índico.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Após cinco meses de medo e silêncio nas escolas de Macomia, no centro da Província de Cabo Delgado, as aulas finalmente recomeçaram nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024. A interrupção foi causada pelos violentos ataques terroristas de 10 de maio deste ano, que deixaram milhares de alunos sem acesso à educação e mergulharam a comunidade na incerteza.

“Voltamos às aulas, mas a situação ainda é tímida. Temos professores, mas são insuficientes. As crianças começaram a ir para a escola, mas o ambiente está longe de ser o ideal”, relatou Verónica Domingo, Encarregada de educação, em entrevista à Zumbo FM.

“Aqui em Macomia, as crianças já começaram a voltar a estudar, e isso dá a elas uma oportunidade de sonhar com um futuro promissor”, disse Gemo Mempo, outro encarregado de educação.

Mesmo com a reabertura, a insegurança ainda assombra o distrito. Muitos professores resistem a voltar ao trabalho, temendo novos ataques. “Não me sinto segura”, confessou uma professora, que preferiu manter o anonimato.

As tentativas da Zumbo FM Notícias de obter uma declaração oficial do Administrador do Distrito, Tomas Badaie, foram frustradas.

“Não posso falar agora, estou ocupado”, respondeu ele de forma breve.

Já o Secretário Permanente do Distrito, Cristóvão Alberto, temendo represálias, recusou-se a comentar. “Ligue para o Administrador. Eu não posso falar, senão vou ter problemas”, afirmou.

O Diretor Provincial de Educação, Ivaldo Quincardete, afirmou que o retorno das aulas está a ocorrer de forma gradual e as condições estão criadas.

“É algo muito recente e está a acontecer de forma gradual. Não temos dados substanciais neste momento, mas a verdade é que as aulas já retomaram e, de acordo com as necessidades, com a presença de alunos e professores, vamos reabrir as escolas. As crianças já começaram a estudar. Se houve uma decisão para retomar as aulas, é porque as condições estão criadas”, disse O Diretor Provincial de Educação, Ivaldo Quincardete.

A retomada das aulas ocorre enquanto as Forças Conjuntas de Moçambique e Ruanda intensificam as operações militares, desmantelando várias bases terroristas. No entanto, a insegurança continua a impedir o retorno completo das atividades escolares em distritos como Macomia e Quissanga, epicentros dos recentes ataques nas últimas semanas.

A Organização Nacional de Professores já havia alertado sobre os graves riscos que os docentes enfrentam ao tentar retomar as aulas nessas áreas vulneráveis.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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