O Hospital Provincial de Pemba (HPP), a principal unidade sanitária de Cabo Delgado, registou 471 casos de acidentes de viação no primeiro trimestre do ano em curso, um número que preocupa os profissionais de saúde.
Os dados constam de um documento oficial emitido pelo HPP e partilhado com a redação da Zumbo FM Notícias nesta quinta-feira (24.04).
"Durante o período em análise, o Hospital Provincial de Pemba registou a entrada de 471 pacientes vítimas de acidentes de viação", refere o documento.
O hospital alerta para a frequência elevada desses casos, com uma média de mais de cinco vítimas atendidas por dia.
"Este número evidencia a elevada incidência de sinistros rodoviários na região, representando uma preocupação relevante tanto para o sector da saúde quanto para as autoridades responsáveis pela segurança no trânsito", lê-se ainda no documento.
A direção do HPP não detalha as causas dos acidentes, mas manifesta preocupação com a tendência crescente e o impacto que isso representa para o funcionamento dos serviços hospitalares, tendo acrescentado que desses casos não houve nenhum registo de óbito.(x)
Por: Nazma Mahando
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A Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) afirma estar a acompanhar com preocupação o desaparecimento do jornalista político Arlindo Chissale, ocorrido nos primeiros dias de Janeiro de 2025, quando este se deslocava da cidade de Pemba, em Cabo Delgado, para a cidade de Nacala, na província de Nampula.
Em entrevista exclusiva concedida nesta terça-feira, 22 de Abril, à Zumbo FM Notícias, o Chefe do Departamento da Promoção de Direitos Humanos da (CNDH), José Cartela, que se encontra em missão de trabalho na cidade de Pemba, referiu que a Comissão está a seguir atentamente o caso, apesar de não possuir poderes legais para conduzir investigações criminais.
“A comissão aguarda as investigações que estão sendo feitas porque a comissão não tem esta competência de alta investigação, mas tem entidades autorizadas para fazer isso, autoridades competentes para fazer investigação e trazer-nos a verdade”, declarou José Cartela, questionado pela nossa equipa de reportagem.
Segundo o responsável, a Comissão tem sido informada sobre o caso por meio dos meios de comunicação social e plataformas digitais, mas até ao momento ainda não recebeu nenhuma denúncia formal.
“A comissão tem sempre informação a partir das redes sociais, a partir das rádios. Tivemos informação de desaparecimento de jornalista, apesar de até hoje não sabermos onde que estão sendo dirigidas as investigações. Então, como comissão, temos tido informação a partir do maior transformação. Investigação cabe à PGR investigar até que ponto este processo [de] desaparecimento de pessoas”, explicou.
A PGR – Procuradoria-Geral da República, órgão superior do Ministério Público, é a entidade responsável por dirigir e fiscalizar a legalidade da investigação criminal. Já o SERNIC – Serviço Nacional de Investigação Criminal é a instituição especializada que conduz as investigações criminais no país. José Cartela sublinhou que o esclarecimento sobre o paradeiro do jornalista deverá ser da responsabilidade dessas entidades.
“A partir das investigações do SERNIC, num dia a PGR vai se pronunciar sobre este desaparecimento”, afirmou.
Apesar da ausência de uma queixa formal submetida diretamente à Comissão, a instituição continua a acompanhar o caso por meio de informações que circulam publicamente.
“Até então, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos não recebeu nenhuma denúncia formal, mas temos acompanhado por várias informações nas redes sociais, a partir das rádios, a partir das televisões. Mas uma denúncia oficial dirigida à Comissão Nacional de Direitos Humanos ainda não recebemos”, concluiu José Cartela.
O desaparecimento de Arlindo Chissale, conhecido pela sua abordagem crítica e investigativa, continua a levantar inquietações dentro e fora do país, com apelos crescentes por respostas claras sobre o seu paradeiro. (x)
Por: António Bote
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A secretária distrital da Organização da Mulher Moçambicana (OMM) em Pemba, província de Cabo Delgado, Fátima Farje, afirmou na sexta-feira, 18 de Abril de 2025, que os insurgentes que assolam a província desde 2017 estão a ser financiados por indivíduos estrangeiros e influenciados por pequenas quantias de dinheiro.
Falando em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, Fátima Farje considerou que os jovens que se juntam aos grupos armados estão a ser instrumentalizados e convencidos a matar em troca de valores monetários, sem perceberem as consequências destrutivas das suas ações.
“Os que estão a matar são financiados com pequenos valores monetários, que eles mesmos acham que é dinheiro suficiente para matar. Aceitam matar, mas estão a prejudicar as suas famílias e, no fim, vão ficar sozinhos, porque não vai sobrar nada, e eles mesmos não vão ser chefes em nenhum lugar”, afirmou Farje, secretária da OMM em Pemba.
Farje condenou ainda os atos de destruição protagonizados pelos insurgentes, incluindo a queima de viaturas e ataques a comunidades, alertando que tais ações apenas prejudicam o próprio povo moçambicano.
“Estão a abraçar uma vida errada. Tudo o que encontram, queimam, matam. Queimam carros. E depois esse dinheiro, quanto tempo vai durar? Estamos a pedir aos jovens que não matem as suas famílias”, avançou Farje, considerando que os insurgentes estão a ser manipulados por interesses externos que visam explorar os recursos naturais da província.
“Eles querem que os de outros países voltem para vir explorar as nossas riquezas, os nossos recursos minerais, principalmente aqui em Cabo Delgado”, disse Fátima Farje, secretária da OMM.
A líder da OMM em Pemba fez um apelo aos jovens escondidos no mato para que abandonem os grupos armados e regressem às suas casas, garantindo que serão bem recebidos.
“Para aquele que está no mato, vir para casa e ninguém vai lhe fazer mal, porque matar todo mundo não é bom. E amanhã vão ficar com quem? E quando morrerem, quem vai lhes enterrar? Essas pessoas que estão a vos viciar estão a vos enganar. Nós é que vamos perder”, concluiu Fátima Farje, secretária distrital de Pemba da OMM. (x)
Por: Zumbo FM Notícias
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O Chefe do Departamento da Promoção de Direitos Humanos na Comissão Nacional dos Direitos Humanos, José Cartela, expressou profunda preocupação com a situação dos deslocados internos e a contínua violação dos direitos humanos na província de Cabo Delgado.
Em entrevista exclusiva concedida à Zumbo FM Notícias, durante a sua visita de trabalho à cidade de Pemba, nesta terça-feira, 22 de Abril de 2025, o responsável defendeu a necessidade urgente de os órgãos do Estado e os parceiros de cooperação reforçarem a proteção das populações afetadas pelos conflitos armados.
Cartela denunciou a dupla origem das violações de direitos humanos, tanto pela ação dos grupos insurgentes como pelo uso excessivo da força por parte das forças de defesa e segurança.
"Onde há insurgência, há perda de vidas humanas. Há perdas de vidas humanas. Isso é preocupante. E não só: onde há insurgência e onde está a força de defesa e segurança, há uma fragilidade de uso excessivo da força. Esses aspectos contribuem excessivamente para a violação dos direitos humanos", denunciou.
Segundo Cartela, a Comissão tem também o dever de garantir que os deslocados internos não sejam esquecidos, por se tratar de populações que foram obrigadas a abandonar os seus lares em contextos de vulnerabilidade extrema.
"A comissão faz parte de uma instituição preocupada também com casos de deslocados porque são vidas humanas abandonarem as suas causas contra a vontade e no momento em que não são capazes de ter todos os direitos fundamentais. Então, a preocupação da comissão é que o governo e os outros parceiros garantam estes direitos fundamentais que são necessários", afirmou.
O dirigente destacou que os direitos consagrados na Constituição da República devem ser respeitados, com especial atenção ao direito à vida, que está a ser gravemente ameaçado.
"Refiro-me dos direitos fundamentais daqueles todos que estão plasmados na Constituição da República, e são esses que devem ser respeitados. Por exemplo, o direito à vida é um direito fundamental. Nós estamos a falar que diariamente temos acompanhado a perda de vidas humanas, e é uma preocupação bastante preocupante", acrescentou.
Cartela sublinhou que cabe à Comissão Nacional dos Direitos Humanos pressionar as autoridades a atuarem de forma responsável e a garantirem a paz social.
"A tarefa da comissão é exortar as entidades responsáveis que garantam esses direitos fundamentais, segurança das pessoas também. Esta recomendação vai para os meios de comunicação que, em algum momento, fazem parte ou contribuem para que esta população tenha uma tranquilidade de vida, tenha uma paz segura", recomendou.
Durante a entrevista, o responsável frisou que Cabo Delgado é uma província prioritária para a atuação da Comissão, dada a reincidência de episódios de violência e deslocamento forçado.
"A Província de Cabo Delgado é uma das províncias onde a Comissão Nacional dos Direitos Humanos sempre esteve presente durante as suas atividades. Dentre brevemente, a delegação aqui há funcionários, e já visitou várias vezes e em vários programas. Para além da promoção dos direitos humanos, a comissão já fez várias monitorias até às famílias deslocadas. Então, é uma província com muita referência em relação à Comissão Nacional dos Direitos Humanos, porque é aqui onde há muitos casos de violação dos direitos humanos. Então, esta é uma província de referência para os nossos trabalhos", destacou.
Cartela lançou ainda um apelo às comunidades para que façam uso dos mecanismos disponíveis sempre que se verifiquem atos de violação dos direitos humanos.
"Também vai um apelo para as comunidades: sempre que notarem que há uma violação, têm as rádios comunitárias já a funcionarem, e há onde fazer a denúncia. E há muitos mecanismos de denúncias. Façam uso desses mecanismos para denunciar várias atrocidades que acontecem ao nível das comunidades", apelou.
Segundo dados recentes das Nações Unidas, os ataques armados em Cabo Delgado já causaram mais de 5 mil mortes desde 2017 e forçaram cerca de 1,2 milhão de pessoas a abandonarem as suas casas. A situação humanitária continua grave, com milhares de deslocados a viverem em condições precárias, enquanto os ataques a aldeias e infraestruturas civis continuam em distritos como Macomia, Ancuabe, Mocímboa da Praia, Muidumbe, Nangade e Chiúre. (x)
Por: António Bote
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A Província de Cabo Delgado dispõe de medicamentos essenciais suficientes para garantir a assistência médica aos utentes durante os próximos três meses. A informação foi partilhada por Manuel Loa, chefe do Departamento de Logística e Assistência Farmacêutica, em entrevista exclusiva concedida à Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 23 de abril de 2025.
Segundo o responsável, o stock atual cobre as necessidades primárias das unidades sanitárias, especialmente no que diz respeito aos medicamentos que não podem faltar na assistência básica à população.
“Em termos de stock para a província de Cabo Delgado, é satisfatório. Falo de medicamentos essenciais, aqueles que não podem faltar nas unidades sanitárias para a assistência primária aos nossos utentes. Temos um nível satisfatório para os próximos três meses de consumo”, garantiu Manuel Loa.
O responsável acrescentou que, neste momento, está em curso o processo de reposição de fármacos em toda a província, embora alguns distritos da zona norte ainda estejam sem medicamentos de primeira necessidade.
“Neste momento, estamos a fazer a reposição do stock em toda a província. Já conseguimos repor para os distritos das zonas sul e centro. Faltam apenas os distritos da zona norte: Moeda, Muidumbe, Nangade, Mocímboa da Praia e Palma. Estamos a preparar a logística ainda hoje para levar os medicamentos àqueles distritos. Mas, de um modo geral, estamos satisfeitos com o que temos recebido”, afirmou.
Manuel Loa mencionou ainda que, nos últimos anos, houve uma oscilação na disponibilidade de anestésicos, mas que a situação tende a melhorar.
“Nos últimos anos tivemos uma pequena oscilação na disponibilidade de anestésicos, apesar de que neste momento tende a melhorar. Tivemos um défice desse produto, que apresenta variações constantes, mas, por enquanto, temos alternativas para outros medicamentos”, explicou.(x)
Por: Nazma Mahando
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O chefe do escritório da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) em Cabo Delgado, Nocif Magaia, declarou nesta quinta-feira, 24 de abril de 2025, que há uma crise silenciosa afetando os direitos humanos das mulheres na região. Magaia falou durante a reunião do Comitê Diretor do projeto "Promover a Recuperação Socioeconômica e a Resiliência das Mulheres e Meninas Deslocadas e Retornadas Internamente no Norte de Moçambique".
Segundo ele, entre as várias crises que atingiram Cabo Delgado, uma delas se desenvolve de forma oculta e pouco percebida: a deterioração dos direitos das mulheres e o enfraquecimento da agenda de empoderamento feminino.
"Em todas as crises humanitárias, como ocorre em Cabo Delgado, há uma outra crise silenciosa que se desenrola nas sombras: a dos direitos humanos das mulheres, marcada pelo enfraquecimento da agenda do empoderamento feminino", declarou Magaia.
Magaia destacou que essa crise muitas vezes não aparece nas estatísticas, nem recebe a atenção necessária, mas seu impacto sobre as mulheres é profundo e duradouro. Para a ADIN, o projeto de recuperação socioeconômica e resiliência das mulheres deslocadas e retornadas no norte de Moçambique está alinhado aos seus objetivos, pois resgata e fortalece essa pauta.
"Essa crise passa despercebida aos olhos de muitos, e até mesmo das estatísticas, mas as mulheres são a face mais visível e duradoura da instabilidade. Por isso, a ADIN reconhece que este projeto fala a nossa língua: ele promove o resgate da agenda de empoderamento das mulheres no norte de Moçambique", reforçou Magaia.
Por outro lado, a Secretária Permanente do distrito de Palma, Laurinda Tina de Fátima Luciano, também ressaltou a importância da iniciativa, afirmando que sua implementação será essencial para a reconstrução da vida das mulheres que perderam tudo durante os conflitos armados.
"A implementação deste projeto em Palma é uma grande conquista. A verdade é que Palma precisa dessa iniciativa. Aqui, temos quase todas as mulheres retornadas; saímos após a guerra e voltamos depois dela. Não somos deslocadas, mas todas perdemos muito. Neste momento, precisamos nos reerguer", afirmou Laurinda Luciano.
O projeto é uma iniciativa da ONU Mulheres, em parceria com a Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) e com o apoio da Agência de Cooperação Internacional da Coreia (KOICA). Sua atuação abrangerá distritos fortemente afetados pelos conflitos armados, incluindo Mocímboa da Praia, Palma, Nangade, Macomia, Quissanga e Muidumbe. (x)
Por Esperança Picate
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Os Serviços Provinciais de Saúde em Cabo Delgado admitem que houve uma falha de comunicação que pode ter comprometido o abastecimento do centro de saúde no posto administrativo de Katapua, distrito de Chiúre.
Recorde-se que, recentemente, o posto administrativo de Katapua registou escassez de medicamentos essenciais, como paracetamol, cotrimoxazole e luvas, o que dificultou a resposta às necessidades da população local.
Esta quarta-feira (23), a nossa equipa de reportagem entrevistou o chefe do Departamento de Logística e Assistência Farmacêutica em Cabo Delgado, Manuel Ioa, que apontou uma possível falha no sistema de comunicação entre a unidade sanitária e a sede distrital, garantindo que os stocks serão repostos em breve.
“Nós, a nível provincial, vamos aprofundar para perceber com mais clareza o que terá falhado nessa comunicação. Provavelmente tenha havido uma falha entre o centro de saúde e a sede do distrito, porque os documentos seguem uma hierarquia. Acreditamos que, após um encontro com as partes envolvidas, poderemos esclarecer melhor o que aconteceu”, afirmou.
Segundo Ioa, há zonas onde, até ao momento, não é possível garantir a entrega de medicamentos, sendo assistidas apenas por médicos militares.
“Há locais onde o Ministério da Saúde não consegue chegar. Nessas áreas, a situação de segurança é crítica, como é o caso de Macomia, Mucojo e outros postos administrativos, onde as Forças de Defesa estão a atuar diretamente”, concluiu.(x)
Por: Nazma Mahando
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Um jovem de 22 anos, agente de serviços financeiros móveis, foi encontrado sem vida na manhã desta quarta-feira (23), amarrado a um cajueiro no bairro Eduardo Mondlane, cidade de Pemba. A Polícia da República de Moçambique (PRM) classificou o caso como suicídio por enforcamento. No entanto, familiares da vítima contestam essa versão e afirmam que se trata de um homicídio disfarçado.
Segundo relatos de pessoas próximas à família, o jovem teria sido abordado por desconhecidos, que o roubaram e, posteriormente, o mataram. Para evitar suspeitas, teriam encenado o suicídio.
“A família não está acreditar que ele se enforcou, mas sim, os desconhecidos levaram os bens que ele tinha e foram lhe amarrar para não ser culpado a ninguém e para que não se faça nenhuma investigação. Porque eles sabiam que lhe arrancar os bens, lhe matar e depois lhe deixar estatelado, poderia se investigar. Então para evitar isso, os malfeitores optaram por esta via, para não se procurar o culpado”, relatou uma fonte próxima à família.
A vítima exercia a função de agente de serviços financeiros móveis há aproximadamente cinco anos e era bastante conhecida na zona onde residia e trabalhava.
Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, nesta quinta-feira, 24 de Abril de 2025, o chefe das Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magome, descreveu como as autoridades tomaram conhecimento do caso.
“Ontem os colegas receberam uma informação a partir da terceira esquadra, concretamente na zona da Expansão, onde o guarda da Escola Secundária do Alto Gingone, durante um processo de entrega de turno, teria compreendido que existia lá, por cima do cajueiro, um corpo sem sinais de vida”.
Após o alerta, foi mobilizada uma equipa composta por agentes da polícia, do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e técnicos de saúde para proceder às averiguações no local.
“Destacou-se uma força para o local, alguns agentes da polícia, que fizeram proteção do local do facto até a chegada da equipa técnica, que esta equipa era composta pelo SERNIC e a saúde, onde foram feitas as perícias e concluiu-se que se tratou de um suicídio por enforcamento”.
Segundo o Aniceto Magome, a equipa técnica realizou o trabalho pericial na manhã do mesmo dia, tendo em seguida autorizado a remoção do corpo.
“A equipa técnica teria chegado lá, aproximadamente no intervalo das 09:30, fez o trabalho e houve esta conclusão. De imediato o corpo foi removido e entregue aos respetivos familiares para as cerimónias da sepultura”. (x)
Por: António Bote
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O governo dos EUA recebeu informações de que terroristas atacaram aldeias nos limites da Reserva Especial do Niassa, perto de Nairoto, antes de entrarem na reserva e fazerem reféns num alojamento de caça privado.
As forças de segurança moçambicanas estão envolvidas na resposta. Recomenda-se atenção redobrada devido ao aumento da violência nas fronteiras sudeste e leste da Reserva Especial do Niassa.
A Embaixada dos EUA em Moçambique continua a acompanhar a situação e mantém-se empenhada em colaborar com o Governo de Moçambique no combate ao extremismo violento.
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