Esta detido na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, um homem de 49 anos de idade, acusado de violar sexualmente um menor de 8 anos idade. O caso ocorreu no dia 07 de maio corrente no bairro Paquiteque, e foi tornado público nesta quarta-feira, 14 de Maio de 2025, pelo Chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em cabo delgado, Aniceto Magome, que falava em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias.
Segundo Magome, o crime ocorreu no dia 07 de maio, por volta das 10 horas da manhã, no bairro de Paquitequete. Onde a mãe do menor notou a ausência do filho no local onde costumava brincar com outras crianças. Juntamente com um tio da criança, iniciou buscas, tendo recebido indicações com vizinhos de que a criança teria entrado numa residência próxima.
"No dia sete do presente mês no bairro de paquiteque no período de manhã por volta das 10 horas, teria ocorrido um incidente. uma mãe teria constatado que o seu filho se encontrava a brincar com outras crianças, ao longo do tempo percebeu que já não se encontrava no local habitual. Teria partilhado esta informação com o tio e começaram o processo de procura do menor, até que tiveram informações que a criança teria sido entrado numa residência nas proximidades." disse Aniceto Magome chefe das Relações Públicas da PRM em cabo delgado.
O proprietário da casa negou inicialmente a presença da criança, mas, após insistência dos familiares, o menor foi encontrado dentro da residência, e apresentava sinais evidentes de abuso sexual. No entanto a criança foi imediatamente levada ao Hospital Provincial de Pemba, onde exames médicos confirmaram a ocorrência de violência sexual. Informações recolhidas junto da comunidade indicam que o indivíduo possui um histórico de comportamento nada bom e que sempre pratica este tipo de acto.
O indivíduo foi detido no local e encaminhado à sub unidade policial, onde Já foi instaurado o processo-crime, e o caso seguiu para o Ministério Público.
"O indivíduo foi imediatamente conduzido até sub unidade policial e acabou ficando detido. Neste momento levantamos respectivo processo crime e remetemos ao ministério público, o indivíduo tem seus 49 anos de idade, e o menor tem 8 anos de idade. é um indivíduo que já reside desde no bairro de paquiteque algum tempo e por aquilo que são informações que tivemos já com algumas pessoas que o conhece, contam que é um indivíduo que tem histórico não muito bom". concluiu Magome. (x)
Por: Ibraimo Abdulai
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A Assembleia da República aprovou, esta quarta-feira, 14 de maio, a prorrogação da isenção do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nas transmissões comerciais de açúcar, óleos alimentares e sabões, até 31 de dezembro de 2025. A medida isenta do IVA as indústrias nacionais que produzem estes alimentos essenciais.
A decisão foi tomada por consenso entre as quatro bancadas parlamentares representadas – Frelimo, Podemos, Renamo e MDM no âmbito da apreciação da proposta de lei que altera o Código do IVA, submetida pelo Governo moçambicano.
Segundo o executivo , citado pelo jornal o país , O principal objetivo da isenção é reduzir o impacto do aumento do custo de vida, tornando os alimentos essenciais mais acessíveis à população. A proposta, válida até 31 de dezembro de 2025, inclui produtos como açúcar, equipamentos e componentes usados na produção de óleo alimentar e sabões, além de matérias-primas utilizadas por estas indústrias.
A medida visa dar continuidade à política de apoio fiscal aos sectores produtivos, com destaque para a indústria nacional do açúcar, óleos alimentares e sabões. Estão abrangidos pela isenção matérias-primas, produtos intermédios, peças, equipamentos e componentes utilizados pelas indústrias, bem como bens e serviços relacionados à actividade agrícola de produção de cana-de-açúcar destinada à indústria transformadora.
A prorrogação da isenção do IVA poderá representar uma perda de cerca de dois mil milhões de meticais em receitas fiscais. No entanto, o Governo acredita que os benefícios para a economia e o emprego superam este impacto.(x)
Por: Nazma Mahando
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Após um período eleitoral intenso, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) conheceu nesta quarta-feira, 14 de maio de 2025, o seu novo presidente. Trata-se de Álvaro Massingue, que assume agora os destinos da maior organização empresarial do país.
Massingue foi eleito com um total de 87 votos, conquistando a liderança da CTA numa disputa marcada pela participação ativa do setor privado. Em segundo lugar ficou Lineu Candieiro, com 62 votos, seguido por Maria Assunção Abdula, que obteve 12 votos.
A eleição marca o início de um novo ciclo para a CTA, com grandes expectativas quanto ao reforço do diálogo público-privado e à promoção de um ambiente de negócios mais dinâmico em Moçambique. (x)
Por: Esperança Picate
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Um total de 118 jovens dirigiu – se, na manhã desta quarta-feira, 14 de Maio de 2025, no Palácio do Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, em protesto contra uma alegada burla durante o processo de recrutamento militar.
Revoltados e em busca de respostas, os jovens afirmam ter sido enganados por um homem que se apresentou como agente ligado ao Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização. Segundo o Chefe das Relações Públicas do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização, Daniel Tangasse, o suspeito prometia facilitar o ingresso nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) em troca de valores que variam entre 3 mil e 25 mil meticais.
A denúncia foi confirmada pelo Daniel Tangasse, que lamentou o ocorrido e alertou para o perigo de se confiar em indivíduos alheios às instituições oficiais.
“Na verdade, os jovens estiveram no período da manhã, aí no palácio, porque há uma situação que houve durante o processo de triagem. Os jovens acabaram confiando num indivíduo que não tem vínculo com o Centro, e levou dinheiro destes jovens todos. Então, eles estiveram aí para chorar para o Pai da província”, declarou Daniel Tangasse.
O número de lesados impressiona.
“São 118 jovens que estão nesta situação. Os valores que ele andou a cobrar variam de 3 mil a 25 mil meticais”, acrescentou Daniel Tangasse.
Segundo explicou, a situação já foi comunicada às autoridades competentes, estando em curso investigações para responsabilizar o presumível autor da fraude.
“Depois de tomarmos conhecimento da situação, levámos o assunto às autoridades, participámos o caso, e estamos a trabalhar”, garantiu Daniel Tangasse.
As primeiras informações indicam que o burlador seria um ex-militar, conhecedor dos trâmites do processo, o que terá facilitado o engano.
“É um indivíduo que no passado foi militar, segundo as informações que estamos a ter, e se calhar usou destes conhecimentos dele e enganou os jovens. Ele nunca trabalhou aqui no centro de recrutamento”, esclareceu Daniel Tangasse.
Em reação às acusações de lentidão no processo de alistamento, Tangasse negou qualquer morosidade.
“O processo de recrutamento dos jovens não está a demorar. Nós estivemos há duas semanas a fazer a inspecção pré-embarque daqueles jovens convocados, e trabalhou-se. O grupo já avançou”, sublinhou Daniel Tangasse.
Para ele, o burlador terá explorado a ansiedade dos jovens para cobrar por um processo que é gratuito por natureza.
“Então, o tal indivíduo usou desta situação para enganar os jovens a pagarem dinheiro, naquilo que iriam, iriam, iriam enquanto não”, lamentou Daniel Tangasse.
O Centro reforça que nenhum cidadão deve pagar para ingressar nas fileiras das FADM.
“A defesa da pátria é dever de cada moçambicano. Para entrar na tropa, não se paga nada”, frisou Daniel Tangasse.
Num apelo final, o responsável deixou um aviso direto à juventude moçambicana:
“Apelar a todos os jovens com idade das obrigações militares a ter muita cautela nas situações. Qualquer preocupação deve ser dirigida ao Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização”, concluiu Daniel Tangasse. (x)
Por: António Bote
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Cabo Delgado prevê vacinar cerca de 1,6 milhões de crianças contra a pólio ao longo de 2025. A informação foi avançada nesta quarta-feira, 14 de maio, pelo médico-chefe provincial, Edson Fernando, durante uma reunião de apresentação dos detalhes da próxima campanha de vacinação.
Segundo Edson Fernando, a campanha decorrerá em duas fases: a primeira no dia 27 de maio e a segunda em julho. O objetivo é vacinar todas as crianças com menos de 10 anos de idade em toda a província.
"Para este ano, o Ministério organizou duas rondas: uma que vai decorrer agora em maio e outra no mês de julho. Especificamente para esta ronda, a nível de Cabo Delgado, pretendemos alcançar um universo de 1,6 milhões de crianças menores de 10 anos contra a pólio. A estratégia será semelhante à de outras campanhas, com pontos fixos e brigadas móveis que atuarão em locais com grande concentração populacional, como mercados, paragens e igrejas", explicou o médico-chefe.
Edson Fernando sublinhou que a campanha tem como objetivo fortalecer o sistema imunitário das crianças, prevenindo a infeção pelo vírus da pólio e o desenvolvimento da doença.
"A campanha visa, especificamente, fortificar as nossas crianças para que não contraiam o vírus da pólio e não desenvolvam a doença. Como é do conhecimento público, o país registou, há cerca de três anos, casos de vírus selvagem, além de casos derivados da própria vacinação. Na nossa província, por exemplo, foram detetados casos no distrito de Chiúre em 2022, e também surgiram outros casos noutras províncias", recordou Edson Fernando.
A realização desta campanha representa mais um passo firme no combate à poliomielite em Moçambique, reforçando os esforços de saúde pública para erradicar o vírus. A adesão da população será crucial para o sucesso da iniciativa e para a proteção da geração mais jovem contra doenças evitáveis.(x)
Por: Esperança Picate
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Um navio de pesquisas foi alvo de disparos no sábado, 11 de maio, ao largo da costa do distrito de Mocímboa da Praia, no norte da província de Cabo Delgado. O ataque foi perpetrado por indivíduos armados, alegadamente pertencentes ao grupo Al-Shabab, que operavam a partir de um bote em alta velocidade. No entanto, o administrador distrital informou que não há dados sobre a nacionalidade da embarcação atacada.
A ocorrência foi confirmada pelo administrador distrital de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, em declarações exclusivas à Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 14 de maio.
“Nós também ouvimos pelos pescadores. Como não estamos no mar e não temos meios para chegar até lá, recebemos a informação de que dispararam contra um navio que estava a fazer o seu trabalho de pesquisa. Os tiros partiram de um bote em alta velocidade. O navio estava um pouco afastado da costa. Quando se aperceberam dos disparos, avançaram mais para o alto-mar, e o bote deixou de os perseguir”, explicou Cipriano.
O administrador distrital também informou que não há dados sobre a nacionalidade da embarcação atacada nem registo de vítimas ou danos materiais.
“Até agora, não temos indicação de que tenha havido consequências. Segundo os pescadores, os atacantes não conseguiram abordar o navio. Não sei a quem pertence essa embarcação”, afirmou Cipriano.
Este episódio volta a evidenciar fragilidades na segurança marítima ao longo da costa norte de Cabo Delgado, uma zona que continua vulnerável devido à atividade intermitente de grupos armados.
Além deste incidente, a Zumbo FM Notícias soube que, no último domingo, 12 de maio, os mesmos grupos terroristas tentaram, sem sucesso, assaltar embarcações de pescadores artesanais na Ilha de Quirianinho, também no distrito de Mocímboa da Praia. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) abstiveram-se de comentar a alegada morte de 11 militares no distrito de Muidumbe, região centro-norte da província de Cabo Delgado, após um suposto ataque à sua base, localizado nas proximidades da aldeia Miangalewa, ocorrido no passado dia 8 de maio de 2025, durante confrontos com grupos armados.
O Chefe das Relações Públicas do Estado-Maior General das FADM, António Pedro Domingos, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias nesta terça-feira, 13 de maio, defendeu prudência no tratamento de informações sensíveis e advertiu contra a propagação de boatos.
“Nem tudo o que se fala é verdade. Há muita especulação de informações. E, porque nós não reagimos a tudo o que aparece, tudo acaba parecendo verdade. Estamos preocupados com isso.”
Segundo o porta-voz, a nova liderança das forças armadas ainda está em processo de adaptação às dinâmicas operacionais no terreno.
“Mas é aquilo que eu te disse, que devem ter paciência. É difícil pressionar uma pessoa que ainda acaba de ser nomeada. Ele esteve aí em Cabo Delgado há pouco tempo, em visitas, então vai se apercebendo das situações aos poucos. O importante é que já marcou uma reunião, talvez seja nela onde ele queira ouvir como nós trabalhávamos, como reagimos. Vamos dar a nossa opinião, e vai-se decidir quem passa a interagir a partir deste momento facto que nos contraria, porque já estávamos num nível um pouco avançado de comunicação…”
Domingos sublinhou que parte das informações que circulam nas redes sociais e na opinião pública pode não corresponder à realidade no terreno, e reiterou que qualquer posicionamento oficial será divulgado pelos canais apropriados e com base em dados verificados.
Até ao momento, não existe confirmação oficial sobre o suposto incidente, nem pronunciamentos adicionais de outras entidades do sector da defesa ou do governo local.
A situação de segurança em Cabo Delgado permanece instável, com ataques esporádicos registados em distritos como Mocímboa da Praia e Muidumbe.
A Zumbo FM Notícias continuará a acompanhar o desenvolvimento deste caso e a buscar esclarecimentos junto das autoridades competentes, reafirmando o seu compromisso com o rigor e a verdade informativa. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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Os utentes de diferentes unidades sanitárias públicas da cidade de Pemba denunciam as dificuldades no acesso aos medicamentos prescritos. Durante uma ronda efetuada esta terça-feira, 13 de Maio 2025, a reportagem da Zumbo FM Notícias recolheu testemunhos que evidenciam falhas na disponibilidade de fármacos, em contraste com as garantias recentemente dadas pelas autoridades de saúde da província de Cabo Delgado.
No Hospital Provincial de Pemba, um utente identificado apenas por João relatou que os medicamentos essenciais para o tratamento da sua dor não estavam disponíveis, tendo recebido apenas comprimidos que não lhe foram devidamente identificados.
“Aqui na farmácia, quase os medicamentos principais para a minha dor, não fui dado, me deram estes comprimidos que também não conheço o nome, e me disseram que outros medicamentos não tem aqui. Assim estou a ir em casa, se não tenho dinheiro para comprar medicamentos fora”, denunciou.
João afirma que não conhece os comprimidos que lhe foram entregues, e sublinha que não tem condições financeiras para adquirir outros medicamentos fora do hospital.
A mesma preocupação é partilhada por Samia Amisse, também utente do HPP, que refere ter recebido apenas parte dos medicamentos prescritos após atendimento médico.
“Conseguiram me dar alguns medicamentos, outros não. Conseguiram dois faltam os outros. Esses que faltam, disseram para procurar nas farmácias privadas”, revelou.
Com estas palavras, Samia relata que lhe é recomendado comprar os medicamentos em farmácias privadas, solução que não está ao seu alcance devido à sua situação económica.
Prosseguindo o seu relato, Samia descreve que a sua vinda ao hospital ocorre após ter sido vítima de um acidente de viação, e que chega à unidade em estado inconsciente.
“Eu que estou a falar não tenho dinheiro e trata-se de uma emergência. Digo isso porque, fui atropelada no dia 27 de mês passado, trouxeram me aqui inconsciente”, disse.
Ela sublinha que a gravidade do seu caso exige resposta urgente, e acrescenta que um dos medicamentos prescritos – mas não disponibilizado – é um suplemento vitamínico.
“Um dos medicamentos que não fui dado é ‘Complexo B’.”
Ao referir a ausência deste medicamento, a utente sugere que a unidade hospitalar não dispõe de produtos normalmente considerados básicos em tratamentos de recuperação.
De forma mais abrangente, Samia comenta sobre a situação dos cidadãos que dependem exclusivamente dos serviços públicos de saúde.
“É triste quando hospitais não tem medicamentos, porque nós os outros não temos condições, então quando adoecemos, recorremos para o hospital que é do Estado para pelo menos tentar se resolver, então encontrando essa situação é difícil m estamos mal. Tentamos recorrer para o hospital, mas no hospital não estamos a ser atendidos bem”, lamentou.
A utente observa que, ao encontrar um hospital sem os meios adequados de resposta, os doentes ficam desprotegidos e sem alternativa.
Num apelo direto às autoridades, Samia sugere a necessidade de intervenção do Governo.
“Eu queria que o governo tinha que pelo menos fazer todos meios possíveis para olhar essa situação”, exortou.
Ela apela às instâncias governamentais para que sejam criadas condições que assegurem a disponibilidade de medicamentos nos hospitais públicos.
No Centro de Saúde Número 1, localizado no bairro Cimento, Amina Alves afirma que também não consegue todos os medicamentos indicados pelos profissionais de saúde.
“Me deram só Paracetamol, faltaram me dar outros medicamentos que aqui eles não tem, mas me disseram para comprar na farmácia privada”, explicou.
Amina declara que sai da unidade com apenas um medicamento e, à semelhança dos demais utentes, é orientada a procurar os restantes em estabelecimentos privados.
No Centro de Saúde de Ingonane, um utente que prefere o anonimato partilha a sua experiência ao buscar atendimento médico.
“Hoje em dia não é possível ir no hospital do Estado te darem todos medicamentos, até quando te dão metade dos medicamentos tens que agradecer a Deus. Não está boa a situação. Sempre, deve saber que haverá um ou outros medicamento que você vai ter que ir adquirir na farmácia privada”, disse.
O utente aponta que a prática de comprar parte da medicação em farmácias privadas é recorrente, mesmo para quem procura serviços públicos.
Importa recordar que, no final do mês de Abril de 2025, o chefe do Departamento de Logística e Assistência Farmacêutica, Manuel Loa, declarou em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias que a província de Cabo Delgado apresenta um nível satisfatório de disponibilidade de medicamentos essenciais. Na mesma ocasião, Manuel Loa assegura que existe stock suficiente para cobrir as necessidades das unidades sanitárias da província durante os três meses seguintes. (x)
Por: António Bote
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A informação foi divulgada nesta terça-feira, 13 de Maio de 2025, por meio de um comunicado de imprensa emitido pelo Secretariado do Conselho de Ministros e recebido pela redação da Zumbo FM Notícias.
O Governo de Moçambique aprovou, nesta data, o Decreto que institui o Sistema de Carreiras e Remunerações e os Qualificadores Profissionais da Administração Pública. O novo decreto revoga o Decreto nº 30/2018, de 22 de maio, que regulava o Subsistema de Carreiras e Remuneração, e o Decreto nº 14/2017, de 18 de maio, que introduzia alterações nas tabelas indiciárias das carreiras de regime geral, especial e específicas, conforme os anexos I e II do Decreto nº 54/2009, de 8 de setembro.
A revisão do sistema visa, conforme explicado pelo Governo, harmonizar os Qualificadores Profissionais com os níveis salariais previstos na Tabela Salarial Única (TSU). Além disso, pretende estabelecer os níveis mínimos e máximos das carreiras e categorias profissionais, assim como os critérios para a evolução dos servidores na TSU.
Foi esclarecido também que essa revisão faz parte de um processo de reforma salarial iniciado em 2022 e tem o potencial de minimizar as preocupações dos funcionários públicos. O Governo destaca que a aprovação do novo decreto é uma etapa importante para a melhoria da gestão de carreiras na Administração Pública moçambicana.
Na mesma sessão, o Governo aprovou ainda a resolução sobre a Quota de Exploração de Madeira para o ano de 2025. O regulamento define a quota de exploração sustentável dos recursos florestais, que em 2025 será de 485.936m³, ligeiramente superior à quota de 485.436m³ estabelecida para 2024. Além disso, a espécie Nantchasse, recentemente classificada como preciosa, foi incluída nas quotas de exploração. (x)
Por: António Bote
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O Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, Assane Fikir Nyito, reafirmou nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025, o compromisso da corporação em trabalhar lado a lado com a população no combate à criminalidade e ao terrorismo que afetam a província.
A declaração foi feita durante o lançamento oficial da Semana da Celebração dos 50 anos da PRM, que se assinala no dia 17 de maio. Este ano, as festividades decorrem sob o lema: "PRM, 50 anos aprimorando estratégias de ligação Polícia-Comunidade face aos desafios da manutenção da Ordem, Segurança e Tranquilidade Públicas."
Assane Fikir Nyito sublinhou a importância de reforçar a comunicação com a população e de clarificar o papel da PRM, apelando à união de esforços para enfrentar os males que ameaçam a estabilidade da província.
"A partir deste momento vamos no campo para explicarmos à população quem somos nós, e o que nós fizemos. Esta é uma tarefa muito importante — e não só o combate à criminalidade como também ao terrorismo que afeta a nossa província. E nós somos chamados, junto da comunidade, a lutarmos para combatermos este mal", avançou.
O comandante garantiu ainda que, apesar dos desafios enfrentados ao longo das últimas décadas, a instituição está determinada a melhorar o que não foi possível realizar até aqui.
"Vamos à obra, vamos dar mais 50 anos. Como já refletimos aqui, é uma polícia muito madura, e uma instituição muito madura. Por isso vamos dar continuidade ao trabalho para melhorarmos aquilo que nós não conseguimos cumprir nos 50 anos", disse.(x)
Por: Zumbo FM Notícias
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