A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, deteve seis indivíduos acusados de protagonizarem assaltos a mão armada em Pemba, e apreendeu uma arma de fogo de uso exclusivo das Forças de Defesa e Segurança (FDS), com 26 munições, além de outros instrumentos contundentes como catanas e decortéis, que utilizavam para ameaçar as vítimas, saquear os seus bens e tirar valores monetários. Foram também recuperados diversos bens que haviam sido retirados das vítimas.
Segundo revelou o Chefe do Departamento das Relações Públicas da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magome, nesta quinta-feira, 5 de junho de 2025, durante uma conferência de imprensa realizada na Segunda Esquadra, a ação resultou de uma série de denúncias populares que reportavam assaltos noturnos a residências em diferentes bairros da cidade, como Ingonane, Paquitequete, Chuiba e Muxara.
"Realizamos um trabalho operativo que culminou com a detenção de seis indivíduos e apreensão de uma arma de fogo, e recuperámos diversos bens que foram retirados aos nossos cidadãos. Estes indivíduos faziam estes assaltos a nível da cidade de Pemba. Temos registo no bairro de Ingonane, Paquitequete, bairro de Chuiba e também na área de Muxara, onde na sua acção, rompiam nas residências dos cidadãos e de lá acabavam ameaçando com arma de fogo e retirando os bens que se encontravam no interior das residências, bem como valores monetários", disse, o Chefe do Departamento das Relações Públicas da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magome.
Magome explicou que um dos detidos foi capturado na sequência de uma denúncia anónima, que confessou o seu envolvimento nos crimes e acabou colaborando com a polícia, indicando os restantes membros do grupo.
"Demos seguimento com o trabalho deste indivíduo que nos conduziu a neutralização dos demais indivíduos que se encontram aqui". Explicou Aniceto Magome.
O Chefe do Departamento das Relações Públicas da PRM em Cabo Delgado, disse ainda que a arma de fogo apreendida de uso exclusivo das forças de Defesa e Segurança, está sendo um trabalho de investigação juntos com os detentos que visa apurar a origem da arma e uso em outras ocorrências criminais.
“Há um trabalho que estamos a realizar tanto com os indivíduos detidos, bem como com outras linhas operativas, para conseguirmos ter informação relativa à proveniência dessa arma de fogo, porque, sim, nos preocupa e não podemos ter uma arma de fogo de uso exclusivo das Forças de Defesa e Segurança em mãos alheias. O trabalho está a decorrer para perceber se deste grupo existem mais integrantes ou não, em relação ao próprio grupo", frisou Magome.
Entretanto, os detidos confirmam o envolvimento nos assaltos. Um deles, de 19 anos e natural de Macomia, afirmou ter participado em dois assaltos e alegou nunca ter disparado a arma.
"Eu fui ligado uma vez com meus amigos, esses que estão do meu lado. Tenho 19 anos de idade, sou de Macomia, somente somos seis desde. Fui capturado ontem, por volta das 16 às 17 horas, e me perguntaram sobre o assunto da arma e eu não neguei, assumi. Já falei a verdade, que a arma não é minha. O dono da arma não conheço, ainda não peguei a arma nas minhas mãos, apenas levávamos para assustar as pessoas, na zona de Expansão Quatro-Caminho e Paquite duas vezes", disse.
Outro indiciado, residente no bairro de Natite, disse ter sido recrutado apenas para guardar a arma, negando envolvimento direto nos assaltos.
“Estou aqui por ter me envolvido com alguns jovens que me deram a arma para guardar. Não sei o que faziam com ela. Apenas eu guardava. Estou com a arma há um mês. Sou do bairro de Natite”. Disse.
Além disso, no mesmo período, a PRM apresentou ainda um cidadão residente no distrito de Mecúfi, detido quando tentava furtar uma motorizada nas proximidades do aeroporto de Pemba.
Segundo conta com a porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Eugénia Nhamussa, o indivíduo empurrou a motorizada, aproveitando-se de uma descida, para evitar ligar o motor e levantar suspeitas.
“Apresentamos aqui um cidadão nacional, natural desta província e residente em Mecúfi, que foi flagrado ontem de manhã na zona de aeroporto a furtar a motorizada. Segundo ele, não ligava o motor, empurrava a motorizada para aproveitar a descida. A primeira motorizada foi apreendida e, no seguimento das investigações, ele indicou mais oito, totalizando nove motorizadas apreendidas. O indivíduo confessou que furtava as motorizadas para depois vendê-las no mercado negro", informou a porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Eugénia Nhamussa. (x)
Por: Ibraimo Abdulai
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O Administrador do distrito de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano, confirmou a circulação de terroristas na região sul do distrito, junto à fronteira com Muidumbe, na quarta-feira, 04 de Junho. O dirigente afastou, no entanto, a ocorrência de ataques armados.
Em entrevista exclusiva concedida à Zumbo FM Notícias nesta sexta-feira, 06 de Junho de 2025, Cipriano explicou que os insurgentes foram vistos em deslocação entre duas localidades próximas ao limite distrital.
“O quê tivemos é uma situação de alguma movimentação na região sul do distrito, perto do rio entre Quinhevo e Muela, quase no limite de Muidumbe, foi registado este movimento dos terroristas que estavam em busca de mantimentos […], mas ataque não, foi apenas uma movimentação. Isso foi anteontem”, esclareceu.
A presença dos insurgentes gerou inquietação entre as comunidades locais, mas o administrador assegura que a situação está a ser monitorada de perto pelas autoridades.
A circulação de grupos armados tem sido esporádica em algumas zonas do norte de Cabo Delgado, mesmo com avanços registados pelas Forças de Defesa e Segurança na recuperação de territórios anteriormente controlados pelos terroristas. (x)
Por: António Bote
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Depois de meses de tensão e reivindicações, a mineradora australiana Syrah Resources, que explora as maiores reservas de grafite do mundo em Balama, sul da província de Cabo Delgado, vai pagar 120 mil meticais por hectare às comunidades locais como compensação pela ocupação das suas terras. O valor, que resulta de um processo de negociações marcado por desconfiança e protestos, está longe de agradar a todos.
O administrador do distrito de Balama, Edson Lino, confirmou a decisão.
“Fixou-se um valor de 120 mil meticais por cada hectare. Já concluímos a primeira fase, com 485 produtores aferidos. As listas já estão afixadas. Estamos na fase de reclamações, que vai até ao dia 17 deste mês. Quem entender que a área calculada não corresponde à realidade pode reclamar. No dia 19 de junho, iniciamos os pagamentos.”
Apesar do anúncio oficial, o ambiente nas comunidades é de frustração. Alguns camponeses ouvidos pela reportagem sob anonimato dizem sentir-se traídos, e classificam a indemnização como “insultuosa”.
“Eles têm que pagar, mas não esse valor de 120 mil! Isso não é dinheiro para quem cultiva, vive da terra, manda os filhos à escola. As machambas são o nosso emprego. No fim da campanha, aquele é o nosso salário.”
As comunidades abrangidas são Balama-sede, Pirira, Mualia, Ntete, Ncuite, Marica, 7 de Setembro e Nacole reivindicavam indemnizações justas por perderem as suas machambas, muitas das quais eram a única fonte de sustento de famílias inteiras.
A Syrah Resources considera que o Governo está a favorecer as comunidades, enquanto os camponeses acusam as autoridades de defender os interesses da multinacional.
No meio do conflito, o administrador de Balama tenta justificar a posição do Executivo.
“É verdade, temos ouvido essas reclamações por parte dos camponeses. Mas também a empresa diz que o Governo tem estado mais do lado dos camponeses e que não estamos a proteger os investidores. Nós, como Governo, tentamos sempre encontrar equilíbrio. A nossa missão é intermediar e buscar consensos entre as partes.”
Em paralelo, a Syrah Resources prepara o relançamento total das suas operações, após uma interrupção técnica. Segundo o administrador.
“Já temos as equipas de manutenção na planta principal. Os geradores estão a funcionar, os acampamentos foram limpos, e está em curso a reposição de energia. Acreditamos que até ao final deste mês a empresa volte a pôr as máquinas a trabalhar.”(x)
Por: Bonifacio chumuni
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Durante as celebrações do Ide Al-Adha, assinaladas nesta sexta-feira, 06 de Junho de 2025, o Secretário de Estado na Província de Cabo Delgado, Fernando Bemane de Sousa, lançou um apelo à população, com destaque para a comunidade muçulmana, a promover o diálogo e a reconciliação como vias fundamentais para a construção de uma sociedade pacífica.
Fernando de Sousa sublinhou que apenas através da paz, união, diálogo e reconciliação será possível erguer uma sociedade mais coesa e harmoniosa.
“Nesta ocasião de profunda relevância espiritual para toda a comunidade que professa o Islão, queremos saudar todos os irmãos muçulmanos em Cabo Delgado. Que esta celebração seja marcada pela paz, união, renovação da fé e reflexão sobre os valores de solidariedade, sacrifício e fraternidade que o Ide simboliza. Inspirados nesses valores, convidamos todos os cidadãos a pautarem pela tolerância, o diálogo e a reconciliação, porque só assim construiremos uma sociedade melhor e pacífica”, apelou.
Na mesma ocasião, o Secretário de Estado reiterou o reconhecimento e valorização das confissões religiosas, considerando-as essenciais para o progresso da província e reafirmando o compromisso do Governo com a liberdade de culto.
“Queremos reiterar o nosso reconhecimento e valorizar o papel das confissões religiosas, especialmente da comunidade islâmica, na promoção da paz, da moral, da solidariedade e do desenvolvimento da nossa província. Reafirmamos também o nosso compromisso com a garantia da liberdade religiosa, cultivando um ambiente de respeito mútuo, diversidade cultural e espiritual”, afirmou Fernando Bemane de Sousa. (x)
Por: Esperança Picate
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A informação consta na Página oficial do Facebook do Conselho Municipal de Pemba, nesta terça-feira, 3 de junho de 2025, onde a edilidade determinou o encerramento das atividades da empresa Moz Environment, localizada no bairro de Metula. A decisão foi motivada por recorrentes casos de poluição ambiental e pelo descumprimento das orientações emitidas pelas autoridades locais.
A medida surge igualmente após anos de queixas da população, que desde 2022 denuncia a emissão de odores intensos e tóxicos provenientes das instalações da empresa. De acordo com relatos comunitários, duas crianças perderam a vida após inalar os gases poluentes, levantando sérias preocupações de saúde pública.
Em resposta às denúncias, o CMCP promoveu, no início de março, um encontro entre os moradores, a direção da Moz Environment e representantes municipais. Na ocasião, foi concedido um prazo de dois meses para que a empresa corrigisse os problemas sanitários. No entanto, ao final do período, nenhuma providência havia sido tomada. Pior: a empresa deu início a obras de expansão sem qualquer autorização, em clara violação das normas urbanas.
“O que a empresa fez é grave. Ignorou completamente as recomendações do Conselho Municipal e avançou com construções ilegais. Isso é uma violação da lei e um desrespeito pela saúde dos nossos munícipes”, declarou o Presidente do Conselho Municipal, Satar Abdulgani. (x)
Por: Esperança Picate
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Um homem de aproximadamente 55 anos de idade, residente na aldeia de Micanda, no distrito de Montepuez, norte da província de Cabo Delgado, em Moçambique, é acusado de ter agredido fisicamente a sua esposa até à morte, no passado dia 28 de maio. O crime, segundo as autoridades, foi motivado por ciúmes, considerados de natureza passional.
A informação foi divulgada esta segunda-feira (02.06.2025), durante uma conferência de imprensa realizada na cidade de Pemba, pelo chefe do Departamento das Relações Públicas do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), Aniceto Magome. Segundo ele, a principal causa do crime está relacionada com ciúmes.
"Registamos um caso de homicídio agravado no distrito de Montepuez, que ocorreu por volta das dezoito horas do dia vinte e oito de maio, na residência do indiciado, na aldeia Micanda. Este cidadão de 55 anos de idade teria agredido fisicamente a sua esposa, de 40 anos de idade, até à morte por razões passionais", - disse Aniceto Magome.
O responsável explicou ainda que o suspeito foi neutralizado e encontra-se sob custódia policial. Um processo-crime foi instaurado e remetido ao Ministério Público.
"Fizemos algumas diligências que culminaram com a neutralização do indivíduo. O mesmo é confesso e alegou que estava sob efeito de álcool. Disse ainda que, movido por ciúmes e razões passionais, acabou por cometer este macabro crime. Foi levantado um auto de denúncia e remetido ao Ministério Público", - afirmou Magome.
Por fim, o responsável apelou à colaboração da comunidade na denúncia de crimes."Apelamos à população a continuar a colaborar com a Polícia da República de Moçambique na denúncia dos casos criminais", - apelou.(x)
Por: Nazma Mahando
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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) manifestou nesta quarta-feira, 04 de junho de 2025, uma profunda preocupação face aos ataques violentos e sequestros de menores na província de Cabo Delgado, após o recente incidente ocorrido no dia 11 de maio do ano em curso, na aldeia de Magaia, distrito de Muidumbe.
De acordo com uma publicação na página oficial do UNICEF, o ataque resultou na morte de três raparigas com idades entre os 12 e os 17 anos, enquanto outras oito, sendo seis raparigas e dois rapazes, foram raptadas.
"O recente ataque à aldeia de Magaia, distrito de Muidumbe, no dia 11 de maio, no qual três raparigas de 17, 14 e 12 anos foram mortas e outras oito, incluindo seis raparigas e dois rapazes, foram raptadas, é um trágico lembrete dos perigos que as crianças enfrentam em áreas afetadas por conflitos", lê-se na publicação.
O UNICEF alerta ainda para a tendência crescente de rapto, recrutamento e uso de crianças por grupos armados não estatais, práticas que constituem graves violações dos direitos das crianças e agravam a crise humanitária na região.
Perante esta situação, o UNICEF afirma continuar a trabalhar com os seus parceiros no terreno para apoiar as crianças afetadas e as suas famílias.
“O direito de todas as crianças a viver em segurança, sem violência e sem medo, deve ser plenamente respeitado." (x)
Por: António Bote
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A base militar de Katupa, situada numa mata densa do interior do distrito de Macomia, voltou a ser palco de confrontos armados no passado dia 27 de maio. Segundo testemunhos recolhidos pela Zumbo FM Notícias, grupos terroristas lançaram um ataque surpresa contra a posição ocupada pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), resultando em várias baixas entre os militares moçambicanos.
Vários residentes de Macomia confirmaram o episódio à nossa reportagem e descreveram os impactos do embate.
"Sim, houve um ataque em Katupa, e também morreram militares. Um pouco distante daqui da vila, morreram muitos porque eles lançam bombas", contou António (nome fictício), residente local.
Outro habitante da vila, que pediu anonimato, relatou que vários soldados retornaram em condições precárias, sinal de que haviam sido surpreendidos pela violência do ataque.
"Os militares voltaram sem sapatos, sinal de que sofreram mesmo. E ouvi dizer que foram devolvidos para a base porque não cumpriram o prazo da missão”, relatou.
Mais pormenores foram fornecidos por Carlos (nome fictício), também residente de Macomia.
“Em Katupa houve ataque. Os militares sofreram baixas, estavam sem sapatos nem nada. Muitos sofreram por causa dessa incursão. A verdade é que quem mais sofreu foram os nossos militares. Aqueles que voltaram foram mandados de novo porque não cumpriram o prazo para aquela posição. A vida militar está muito difícil. Parece até que os terroristas são mais fortes que a nossa tropa. Nem os ruandeses estão a fazer nada. Só estão a passear na vila”, declarou.
Diante da gravidade da situação, a Zumbo FM Notícias procurou esclarecimentos junto ao Chefe das Relações Públicas do Estado-Maior General das FADM, António Pedro Domingos, que, em entrevista exclusiva, assegurou que estão a ser traçadas novas diretrizes de resposta, incluindo estratégias de comunicação com os meios de imprensa.
"Neste momento estamos a traçar as diretrizes para intervir com vigor com a mídia. Estuda-se quem poderá liderar este processo e como será feito. Desde a reunião que tivemos para alinhar esse plano não tivemos respostas, os generais estavam fora do país", explicou Domingos.
A base de Katupa tem sido, desde o início da insurgência, um ponto de interesse estratégico para os insurgentes. Após a reconquista da vila de Mocímboa da Praia pelas FDS, em agosto de 2021, muitos dos combatentes deslocaram-se para esta zona florestal, transformando Katupa num refúgio. Em julho de 2022, com o apoio de parceiros internacionais, as FDS reconquistaram a base, numa operação que resultou na morte de dezenas de insurgentes, incluindo alguns líderes, e na apreensão de armamento, computadores e rádios de comunicação.
Apesar desse avanço, a base continua vulnerável, e o ataque recente confirma a persistência da ameaça.
Enquanto a estrutura militar define os próximos passos, cresce o sentimento de desgaste entre os jovens soldados destacados na frente de combate, ao mesmo tempo que a população civil permanece em constante estado de alerta. A guerra em Cabo Delgado, que começou em 2017, continua sem um desfecho previsível, deixando para trás um rasto de sofrimento, deslocamento e instabilidade.(x)
Por: Zumbo FM Notícias
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê que Moçambique registe um crescimento populacional de mais de 10 milhões de habitantes entre 2017 e 2027.
De acordo com dados do quarto Censo Geral da População e Habitação, realizado em 2017, o país contava com 26.899.105 habitantes. Para o quinto censo, previsto para 2027, o INE estima uma população total de cerca de 36 milhões de pessoas.
O lançamento oficial do projecto do Censo 2027 teve lugar esta segunda-feira, em Maputo. Segundo o INE, esta será a primeira operação censitária totalmente digital em Moçambique, o que permitirá maior eficiência na recolha e tratamento dos dados, com redução significativa de erros e do tempo de apuramento. Por exemplo, enquanto anteriormente o apuramento preliminar levava até dois anos, com o novo sistema digital espera-se que esse período seja reduzido para apenas seis meses.
A recolha de dados do Censo 2027 está agendada para o mês de Agosto daquele ano, com duração de 15 dias consecutivos.
O projecto está orçado em cerca de 110 milhões de dólares, equivalentes a pouco mais de sete mil milhões de meticais. A sua implementação decorrerá em três fases: pré-censo, que compreende a preparação, mobilização de fundos, contratação de pessoal e aquisição de materiais; censo, que corresponde à recolha dos dados; e pós-censo, que inclui o apuramento e a divulgação dos resultados.
A previsão do INE consta numa publicação recente do Jornal O País, que destaca os preparativos em curso para o próximo censo populacional.
Por: Zumbo Notícias FM
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O Presidente do Conselho Municipal de Pemba, Satar Abdulgani, anunciou na última sexta-feira, (30.05.2025) na inauguração da escolinha municipal de chuiba, que as obras de reabilitação da estrada ANE-Chuiba vão retomar a partir deste Junho.
“Nós como conselho municipal já começamos. Primeiro, já aceleramos os processos de recolha de gestão de resíduos sólidos que era para facilitar o processo de limpeza garantindo processo de gestão de resíduos sólidos. Agora vamos passar a fase de tapamento de alguns buracos, e já lançamos um concurso de tampagem de estrada paralela a estrada ANE-Chuiba, que vem em resposta a esse plano que nós fizemos que vai entrar em curso daqui a nada. Vamos agora no mesmo processo construindo mercado de peixe de paquiteque e estampar toda aquela rampa que dá acesso a paquiteque. Então quer dizer que já identificamos uma zona onde vamos explorar o saibro, que é para darmos mais consistência de estradas de terra planagem, significa que a partir do mês de junho vamos estar (…) a dar as vias de acesso para que na época chuvosa deste ano possa encontrar algumas estradas de forma consistente”. Garantiu Edil de Pemba, Satar Abdulgani.
Abdulgani explicou que uma parte das máquinas adquiridas já está a caminho e deverá chegar ao porto da Beira até 20 de Junho.
“As máquinas que o Conselho Municipal está à espera, algumas delas vão chegar ao porto da Beira no dia 20 de junho. A demora deveu-se a uma conjuntura que está fora do Conselho Municipal. O dinheiro existe no banco, porém, a situação dos pagamentos ao exterior é gradual. Então, o dinheiro já está disponível, e as máquinas no porto da China já estão prontas. As seis máquinas que complementam o lote ainda vão sair, mas já estão no porto. Esta demora deve-se ao processo de pagamento. Neste preciso momento, todo o processo dos 11 equipamentos que o Conselho Municipal adquiriu, ainda faltam duas faturas. Quer dizer, falta se pagar, e não por falta de dinheiro. O metical está no banco. Os bancos estão a fazer esforços para conseguir converter o valor em moedas estrangeira, para fazer pagamento no exterior”. Garantiu Satar Abdulgani Edil de Pemba.
Além disso, o Presidente do Conselho Municipal disse ainda que está implementar um plano de aproveitamento que visa em transformar os terrenos inutilizados da cidade em parques infantis e outras infraestruturas de proximidade, como escolas, supermercados e hotéis.
“A ideia que nós temos é levar cada vez mais os terrenos ociosos, e nós já começamos levar esses terrenos e um desses terrenos ociosos vamos transformar em parques infantis, se forem a ver na cidade de Pemba praticamente não existe reserva de espaços municipais. Então nós como conselhos municipais como já viram nas nossas redes sociais os nossos documentos oficiais onde já notificamos 14 terrenos ociosos, e ainda vamos continuar com este processo que é para dar resposta a infraestrutura como parques infantis assim como instalação de outros projetos, como hotéis supermercados mais próximos da comunidade.” Disse Satar Abdulgani.
Importa ressaltar que a obra da estrada ANE–Chuiba, teve o seu inicio em junho de 2021 e estava previsto que terminasse em 2022 um ano depois, compreendia a asfaltagem de cinco quilómetros de extensão, mas até neste preciso momento apenas 200 metros foram asfaltados. As obras ficaram paralisadas durante vários meses, sem explicações concretas sobre a sua conclusão por parte do governo. (x)
Por: Ibraimo Abdulai
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