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Ivan

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Na localidade de Mpiri, no distrito de Metuge, em Cabo Delgado, manifestantes têm cobrado valores que variam entre 300 e 500 meticais da população para permitir a circulação normal na estrada. O protesto, que já dura vários dias, tem gerado desconforto entre os moradores, que afirmam estar sendo forçados a pagar para seguir suas atividades cotidianas.

De acordo com relatos de residentes locais, a cobrança tem afetado tanto os que se deslocam a pé quanto aqueles que utilizam viaturas. eme"Nós aqui em Mpiri estamos mal, as pessoas estão a violar, parando na estrada. Se queres andar, tens que pagar dinheiro aos manifestantes, um valor avaliado em 300, 400 até 500 meticais para passar à vontade. Mesmo que esteja de viatura, te obrigam a pagar", afirmou uma das fontes.

A situação tem gerado ainda mais preocupação, pois até serviços essenciais, como ambulâncias, estão sendo impedidos de passar sem o pagamento. "Mesmo ambulância, não passa sem pagar", completou a fonte, em exclusivo a Zumbo FM Notícias destacando a gravidade da situação para a população e o impacto nos serviços de saúde.

Além disso, uma outra fonte que preferiu não se identificar afirmou que muitos manifestantes não são de Mpiri e vieram de outras localidades. "Isso não é manifestação, só estão a se aproveitar. Aqui tem pessoas que saíram de Ancuabe para aqui em Mpiri", disse a fonte, levantando suspeitas sobre o verdadeiro objetivo do protesto.

A situação em Mpiri tem gerado uma crescente tensão entre a população local, que se vê à mercê de um movimento que considera desorganizado e prejudicial ao cotidiano. A cobrança irregular de dinheiro por parte dos manifestantes está afetando a normalidade da vida na localidade, com impactos em diversos setores da comunidade. (x)

Por: Zumbo FM Notícias

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A aldeia de Mpiri, localizada no posto administrativo de Mieze, no distrito de Metuge, em Cabo Delgado, viveu um misto de alívio e apreensão após a libertação de um dos três homens sequestrados no domingo, 1º de Dezembro de 2024, por um grupo de terroristas. O sequestro ocorreu por volta das 19h, quando os três homens – dois adultos e um jovem – saíam de uma machamba nas imediações do posto administrativo de Mazeze, no distrito de Chiúre. O grupo de sequestradores, que opera frequentemente na região norte de Moçambique, capturou as vítimas sem disparar tiros, deixando a população local em estado de choque.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, esta segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024, Adavai, uma fonte local que conhecia uma das vítimas, descreveu a angústia da comunidade local. Segundo ele, a captura ocorreu de forma repentina e silenciosa, o que aumentou o temor na aldeia. A surpresa aumentou quando, na terça-feira, 3 de dezembro, um dos sequestrados foi libertado. A volta do jovem gerou alívio, mas a apreensão continua em relação aos outros dois sequestrados, que permanecem desaparecidos.

"Um homem já apareceu na terça-feira da semana passada, este que apareceu era meu amigo, e colega da escola. Os outros não apareceram", contou Adavai, destacando a sua relação próxima com o jovem libertado, que foi um dos sequestrados no domingo. O jovem, que estava a estudar na 9ª classe na localidade de Mpiri, foi levado pelos terroristas para Nampula, onde se encontrava com a sua família. "Ele apareceu aqui em 2023, até ele estava a estudar aqui na 9ª classe, e quando aconteceu isso, foi em casa dele em Nampula", relatou ainda Adavai.

A libertação do jovem trouxe algum alívio para a aldeia, mas a incerteza sobre o destino dos outros dois sequestrados permanece a assombrar a comunidade. A preocupação é generalizada, com muitos a questionar se os terroristas irão continuar a soltar as vítimas ou se manterão a pressão na região. Enquanto as autoridades locais intensificam os esforços para localizar os outros sequestrados e melhorar a segurança, a situação continua a gerar apreensão entre os moradores de Mpiri e das áreas vizinhas, que já vivem há anos com a ameaça constante de ataques armados. (x)

Por: Antonio Bote

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A informação foi revelada nesta segunda-feira, 09 de dezembro de 2024, pelo Chefe do Departamento de Relações Públicas da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, Aniceto Magome, durante uma conferência de imprensa realizada no Comando Provincial da PRM, em Pemba.

De acordo com a PRM em Cabo Delgado, entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, foram registados dois acidentes de viação no distrito de Macomia, que resultaram em três óbitos e cinco feridos graves.

"Em termos de acidentes de viação, registamos dois casos no distrito de Macomia. O primeiro ocorreu às 10 horas do dia 28 de novembro, na Estrada Nacional 380, na aldeia Litimanda, onde se deu uma colisão entre veículos. Um camião pesado de mercadorias da marca Sinotrec, que seguia no sentido Litimanda-Menguelewa, colidiu com um outro veículo, um Toyota Fortuner, que seguia na mesma direção. O acidente resultou num óbito, que foi a vítima do ajudante do camião, além de danos materiais nas duas viaturas. A causa provável foi o não cumprimento da distância de segurança por parte do motorista do camião", explicou Aniceto Magome. O corpo da vítima foi removido e depositado no centro de saúde mais próximo, enquanto o condutor do camião foi detido pela polícia de trânsito.

No mesmo distrito, um segundo acidente ocorreu no dia 4 de dezembro, por volta das 17 horas, na aldeia Nova Zambézia, na Estrada Nacional 380. O acidente envolveu um veículo ligeiro misto da marca Toyota, modelo Hilux, que circulava no sentido Macomia-Sede do Posto Administrativo de Xai. O motorista perdeu o controlo da viatura, que despistou e capotou para o lado esquerdo da estrada, resultando na morte de duas pessoas e deixando cinco feridos graves. A causa presumível do acidente foi a velocidade excessiva. A polícia de trânsito esteve no local, removendo os corpos e depositando-os no centro de saúde local. Um auto de notícias foi lavrado e encaminhado ao Ministério Público.

"Este acidente também causou danos materiais na viatura, e, como medida, a polícia de trânsito esteve no local, removendo os corpos e tomando as providências legais necessárias", concluiu Aniceto Magome. (x)

Por: Zaida Abdul

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Na manhã desta terça-feira, 10 de Dezembro de 2024, um manifestante foi morto a tiros pela polícia durante uma manifestação na localidade de Mpiri, no distrito de Metuge, em Cabo Delgado. O protesto, que teve início por volta das 10 horas, resultou em confrontos violentos com as autoridades, culminando na morte de um homem e ferimentos graves em outras duas pessoas.

De acordo com uma fonte local, que falou em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, o incidente ocorreu quando os manifestantes bloquearam a estrada com lixo. A polícia foi chamada para dispersar a multidão e a situação rapidamente se escalou.

"Isso começou quando eram 10 horas, quando as pessoas estavam a manifestar e a colocar lixo na estrada, daí vieram oito polícias. Foi aí onde os manifestantes começaram a lançar pedras contra a viatura da polícia, e a polícia começou a disparar e matou uma pessoa que foi atingida na cabeça, e feriu no braço outras duas, que foram levadas para o centro de saúde. Assim, estão graves", relatou a fonte.

A vítima foi identificada como um homem de 35 anos, pai de três filhos.

"Esta pessoa que morreu é um homem que é pai de três filhos", afirmou a fonte, lamentando a perda de um membro querido da comunidade.

A fonte explicou ainda que, depois dos tiroteios, a policia retirou – se de imediato.

"Depois deste disparo, a polícia saiu", explicou.

A Zumbo FM Notícias, contactou o chefe das Relações Públicas no Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magome, este, disse não ter informações sobre o assunto, mas garantiu desencadear um trabalho operativo para apurar a veracidade.

"Ainda não temos informações deste o acontecimento, mas iremos trabalhar para ter mais informações, e daí, poderemos partilhar".

Na busca de mais informacoes, contactamos o Administrador do distrito de Metuge, Selésio Paulo, este, disse estar indisponível para facultar qualquer informação. (x)

Por: António Bote

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Desde que assumiu a presidência da RENAMO em 2019, após a morte de Afonso Dhlakama, Ossufo Momade enfrenta desafios internos para manter a unidade do maior partido da oposição em Moçambique. Seu mandato tem sido marcado por avanços na implementação do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) e negociações de paz com o governo, mas também por críticas crescentes dentro das fileiras do partido.

Uma fonte bem posicionada na RENAMO revelou à Zumbo FM Notícias nesta segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024, que parte significativa dos desmobilizados e outros membros do partido estão insatisfeitos com a liderança de Ossufo Momade.

“A análise que sempre tivemos, principalmente nós, os desmobilizados, é que, desde que Ossufo está no comando, a maioria acredita que ele não está a guiar bem o partido”, afirmou a fonte, que preferiu não se identificar.

Apesar das críticas, a mesma fonte sublinhou que há informações internas que não podem ser divulgadas no momento.

“Há coisas que não posso revelar agora, são da política. Se eu disser que o mandato de Ossufo é positivo ou negativo, estarei a ultrapassar minha competência. Digo que é positivo em certos aspectos, mas em outras questões temos medo de nos posicionar.”

Comparando a atual liderança com gestões anteriores, a fonte destacou a figura icônica de Afonso Dhlakama:

“Presidentes como Dhlakama não haverá mais na RENAMO, isso é evidente.

A liderança de Momade também é criticada pela condução de negociações com o presidente Filipe Nyusi. A fonte expressou o desejo de uma abordagem mais firme nas relações com o governo, mas evitou desqualificar totalmente o mandato do atual presidente da RENAMO.

“Eu gostaria que ele [Ossufo Momade] regularizasse o caso que resolveu com Nyusi. Mas não posso dizer que a liderança dele não está a ser benéfica, porque ele ainda é o presidente da RENAMO, e, como membro do partido, não posso afirmar algo que seja desfavorável.” (x)

Por: Nazma Mahando

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A luta contra os grupos terroristas continua a ser um dos maiores desafios para as Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique, com a província de Cabo Delgado a viver uma situação de grande instabilidade. A recente chegada de mais 70 militares das FDS à localidade de Metoro, no distrito de Ancuabe, é uma resposta direta ao avanço das forças insurgentes que têm ameaçado a segurança e a paz na região norte do país.

Metoro, que se localiza a aproximadamente 70 quilómetros da vila sede de Ancuabe, tem sido uma área estratégica para o posicionamento das forças governamentais na tentativa de controlar os ataques e incursionar nas zonas mais afetadas pela insurgência. A movimentação dos militares ocorreu na sexta-feira, 06 de Dezembro, quando o grupo partiu de Nampula e chegou na madrugada do dia 07 a Macarara, uma localidade situada nas proximidades de Metoro.

A informação foi dada este Sábado, 07 de Dezembro de 2024, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias por uma fonte segura e membro das FDS.

"Saímos ontem sexta-feira, na madrugada de hoje, em que chegamos aqui em Macarara", revelou o militar, referindo-se à rapidez da operação de deslocamento e a chegada da força à nova posição estratégica. O grupo, que integra 70 novos efetivos, tem como objetivo reforçar a segurança na região, que tem sido alvo de ataques frequentes de grupos armados associados ao terrorismo.

Segundo a fonte, a situação atual no terreno parece ser relativamente calma, pelo menos nas áreas onde o grupo se encontra. "Aqui onde nós estamos, a situação está calma", declarou, destacando a paz momentânea no local de chegada. Contudo, a tensão permanece em outras áreas da província, onde os insurgentes continuam a desafiar as forças de segurança e a atacar civis.

Ainda de acordo com a fonte, as tropas estão à espera de novas ordens e podem ser deslocadas para outras zonas de maior confronto, como a estratégica cidade de Mocímboa da Praia, que tem sido um dos epicentros dos ataques terroristas na província. "Assim estamos a espera de novas ordens, não sei se vamos para Mocímboa da Praia ou não", afirmou o militar, sublinhando a incerteza em relação aos próximos passos das FDS na região.

Cabo Delgado tem sido palco de um conflito armado desde 2017, com ataques cada vez mais frequentes de grupos jihadistas que, além de aterrorizarem as populações, também têm causado uma grave crise humanitária. Milhares de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas, e a segurança na província continua a ser uma preocupação constante para o governo moçambicano e para a comunidade internacional.

A chegada dos 70 militares em Ancuabe é mais uma ação para reforçar a presença das FDS na linha de frente do combate ao terrorismo, com o objetivo de restaurar a ordem e garantir a proteção das populações locais. O esforço das Forças de Defesa e Segurança tem sido fundamental, mas o conflito ainda apresenta desafios imensos, exigindo uma coordenação entre as tropas, o governo e a comunidade internacional para se alcançar uma solução duradoura para a crise de segurança em Cabo Delgado.

O acompanhamento da situação na região continua, com novos reforços previstos para os próximos dias. (x)

Por: António Bote

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Nos dias 04, 05 e 06 deste mês, as cidades de Pemba, Namuno e Mecufi, em Cabo Delgado, enfrentaram um clima de grande tensão, com episódios de violência que incluíram vandalismo em várias instituições, bloqueios de estradas e saques de produtos. Esses atos foram atribuídos a simpatizantes e apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane, apoiado pelo partido PODEMOS.

Esses acontecimentos geraram comparações com o contexto de extremismo violento que afeta a província desde 2017, levantando dúvidas sobre a possível infiltração de grupos terroristas nas manifestações. No entanto, a Polícia da República de Moçambique (PRM) refutou as alegações de que terroristas estivessem envolvidos nos protestos. Em declarações feitas pelo chefe das Relações Públicas do Comando Provincial da PRM, Aniceto Magome, esta segunda-feira, 09 de dezembro de 2024, numa conferência de imprensa, destacou que, embora a situação deva ser acompanhada com atenção, até o momento não há informações que confirmem a presença de elementos terroristas nas manifestações.

"Neste momento, é prematuro avançar com qualquer conclusão sobre a questão do terrorismo. Contudo, estamos acompanhando de perto o trabalho dos colegas que estão no terreno e que podem nos fornecer mais informações. Até o presente momento, não há evidências que indiquem a infiltração de terroristas", afirmou o porta-voz da PRM.

Embora as investigações ainda estejam em andamento, foi destacado que, entre os manifestantes, foram identificados funcionários públicos e agentes do Estado, o que gerou questionamentos sobre a participação de servidores do governo nas manifestações violentas.

A Polícia da República de Moçambique reafirmou que a ordem pública deve ser mantida e que todas as manifestações devem ocorrer dentro dos limites da legalidade, respeitando os direitos dos cidadãos e sem comprometer a segurança da população.

A PRM também pediu à comunidade para continuar colaborando com as autoridades, denunciando qualquer atividade suspeita, e reforçou seu compromisso em agir de maneira equilibrada e dentro da lei, sem prejudicar os direitos dos manifestantes pacíficos.(x)

Por: Bonifácio Chununi

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O mundo celebra hoje, 9 de dezembro de 2024, o Dia Internacional contra a Corrupção, uma oportunidade para refletir sobre os impactos dessa prática e as iniciativas de combate em diversos níveis.

Na província de Cabo Delgado, as celebrações ocorreram sob o lema “Unidos com a Juventude contra a Corrupção: Moldando a Integridade do Amanhã”. Durante o evento, o Procurador Provincial de Cabo Delgado, Octávio Manuel Uacitela, destacou que as populações mais pobres e vulneráveis são as principais vítimas da corrupção, sublinhando os prejuízos causados pelo desvio de recursos que deveriam beneficiar a sociedade.

“O dinheiro que se perde com a corrupção deveria ser usado para melhorar a vida dos cidadãos. Os mais atingidos por essas práticas são os jovens, os mais pobres e os mais vulneráveis”, afirmou o Procurador Provincial.

O Procurador disse ainda que os funcionário da justiça deve servir como exemplo, mantendo-se acima de qualquer suspeita.

“O funcionário da justiça deve servir como exemplo, mantendo-se acima de qualquer suspeita. A corrupção representa um dos principais desafios para as instituições, comprometendo o desenvolvimento socioeconômico”, destacou Uacitela.

No âmbito do combate à corrupção, a Procuradoria Provincial de Cabo Delgado divulgou dados sobre os casos tramitados em 2024, entre janeiro e novembro:

“Em termos de movimento processual, entre janeiro e novembro de 2024, a Secção do Combate à Corrupção na província de Cabo Delgado tramitou um total de 60 processos, dos quais 15 foram resolvidos e 45 permanecem pendentes. Do total de processos tramitados, 29 referem-se ao crime de peculato, 26 ao crime de corrupção, 4 ao crime de simulação de competências e 1 ao crime de abuso de cargo ou funções. Em termos de desempenho, a Secção do Combate à Corrupção findou 20 processos, dos quais 13 foram acusados e remetidos ao tribunal para julgamento e 7 foram arquivados, aguardando a obtenção de melhores provas”,concluiu.(x)

Por: Esperança Picate

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As manifestações populares que vêm marcando Moçambique desde o dia 21 de outubro de 2024, na sequência das eleições gerais realizadas a 9 de outubro, continuam a gerar repercussões alarmantes. Na última sexta-feira, 6 de Dezembro, um policial foi assassinado no bairro Alto Gingone, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, em pleno local onde ocorriam protestos populares convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.

O agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), identificado como Mussa Cheia Faque, era guarda policial efetivo da Primeira Esquadra da PRM em Pemba e exercia a função de patrulheiro. O incidente ocorreu por volta das 12h00, enquanto Faque desempenhava suas funções no referido bairro, que tem sido um dos principais pontos de concentração das manifestações populares na cidade.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, o chefe das Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magome, confirmou o falecimento do agente, mas destacou que as circunstâncias exatas do disparo que o vitimou ainda não foram esclarecidas.

“O que posso dizer relativamente a este acontecimento, em que o colega foi vítima de um baleamento, agora, este é o processo que segue para aferir, posteriormente, de onde provinha esta bala que dizimou o colega. Então, há um trabalho que está sendo feito, e seria prematuro dizer neste momento de onde esta bala vinha”, afirmou Magome.

O assassinato do agente Faque eleva a tensão em uma cidade já marcada pela instabilidade gerada pelas manifestações populares. As investigações estão em andamento para determinar a origem do disparo fatal e identificar possíveis responsáveis.

As manifestações convocadas pelo candidato presidencial, Venâncio Mondlane, começaram a 21 de Outubro e têm atravessado diversas regiões do país, sendo motivadas por descontentamentos com os resultados eleitorais e questões sociais e políticas. Pemba, como muitas outras localidades, tem sido palco de confrontos entre manifestantes e forças de segurança, com incidentes que escalam em gravidade.

Este trágico episódio marca um novo capítulo na quarta fase das manifestações, reforçando a urgência de respostas concretas para evitar mais perdas humanas. (x)

Por: António Bote

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Um grupo armado de alegados terroristas atacou, no Sábado, 7 de Dezembro de 2024, o posto administrativo de Muaguide, situado a 50 quilómetros da sede do distrito de Meluco, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. O ataque provocou a destruição de várias infraestruturas essenciais, mas felizmente não resultou em vítimas mortais.

De acordo com uma fonte segura que falou em exclusivo à Zumbo FM Notícias, o ataque ocorreu por volta das 17 horas, quando os terroristas incendiaram a casa do chefe do posto, o centro policial e a residência de um chefe de localidade. Após o acto de destruição, o grupo armado retirou-se sem causar vítimas fatais. "No sábado, queimaram a casa do chefe do posto, centro policial, a casa do chefe de uma localidade aí, e depois saíram. Isso aconteceu quando eram 17 horas", relatou a fonte.

A mesma fonte acrescentou que "não mataram ninguém", mas as consequências do ataque são devastadoras para a comunidade local. Muitos habitantes, em pânico, fugiram para a vila sede do distrito, enquanto outros ficaram desabrigados, sem saber para onde ir. "Outras pessoas fugiram para a vila sede e outras estão aí, não têm onde ir", afirmou.

A fonte explicou ainda que, depois dos terroristas terem destruídos às infraestruturas, seguiram em direção a distrito de Macomia.

"Já foram em direção a Macomia", explicou.

O aumento da violência em Cabo Delgado tem sido uma preocupação constante desde que os ataques terroristas começaram a assolar a região em 2017, protagonizados por grupos insurgentes ligados ao extremismo islâmico. Com o passar dos anos, a situação deteriorou-se, resultando em milhares de mortes e deslocações forçadas de civis.

Os ataques de Sábado em Muaguide são apenas mais um exemplo da crescente instabilidade que afecta a província de Cabo Delgado, que continua a ser uma das mais afectadas pela violência terrorista em Moçambique. Os ataques não só destróem infraestruturas críticas, mas também afectam a vida das comunidades, que vivem com o temor constante de novas incursões. (x)

Por: António Bote

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