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Ivan

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O distrito de Chiúre, localizado no sul da província de Cabo Delgado, é uma região historicamente afetada pelo extremismo violento e agora enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. A situação, que já era crítica devido às deslocações forçadas causadas pelos ataques terroristas, agravou-se com a passagem do ciclone tropical CHIDO, que devastou infraestruturas, arrasou comunidades e aumentou o sofrimento da população local.

Em declarações à Zumbo FM Notícias, nesta terça-feira, 23 de dezembro de 2024, o administrador de Chiúre, Oliveira Amimo, embora sem especificar o número de famílias afetadas, descreveu a situação como desesperadora. Ele destacou que o distrito está à beira de um colapso humanitário, devido à destruição causada pelo ciclone.

“Não estou em condições de indicar, neste momento, o número exato de pessoas afetadas, pois estamos a trabalhar com o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD). Temos recebido apoio de várias organizações, incluindo o Programa Mundial de Alimentação (PMA), mas não é suficiente. O ciclone CHIDO atingiu Chiure no momento em que ainda nos preparávamos para apoiar as famílias deslocadas pelas incursões terroristas, especialmente nos postos administrativos de Chiúre Velho e Mazeze,” afirmou o administrador.

A passagem do ciclone resultou na destruição de casas, infraestruturas públicas e plantações, agravando ainda mais a insegurança alimentar na região. O administrador confirmou três mortes como resultado direto da tragédia, mas alertou que este número pode aumentar à medida que as buscas avançam.

“Neste momento, posso garantir que temos três óbitos confirmados em todo o distrito de Chiúre,”disse o administrador, com pesar.

Diante da gravidade da situação, o governo distrital lançou um apelo urgente à comunidade internacional, às organizações humanitárias e aos parceiros locais, solicitando assistência para enfrentar os desafios.

“O apelo que queremos fazer é que precisamos de muito apoio e assistência, seja de parceiros internacionais, nacionais ou locais. Temos uma população que atravessa momentos extremamente difíceis. Qualquer ajuda será bem-vinda,”-concluiu. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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O coordenador do partido PODEMOS em Cabo Delgado, Singano Assane, fez declarações alarmantes durante uma entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias na segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024. "Estão a me perseguir para me matar", afirmou, visivelmente preocupado.

Singano Assane denunciou o clima de instabilidade e tensão que tem persistido na província. "A minha morte será o desaparecimento da cidade ou da província. Eu vou morrer e a cidade vai desaparecer porque o povo não vai calar. Somos povo moçambicano, somos de famílias. Mesmo sendo um governador, tem família no bairro. Sendo comandante, também tem família no bairro. Então, se eles mandam pessoas assumir essa responsabilidade de matar, o povo também vai assumir a responsabilidade de matar as suas famílias", declarou.

As palavras de Assane soam como um grito de alerta diante da crescente violência em Cabo Delgado, onde conflitos e atos de terror têm causado sérios impactos na segurança e na vida da população. A ameaça de um futuro incerto e o desespero nas declarações do coordenador refletem a gravidade da situação, em que o medo e a incerteza têm se tornado parte da realidade diária dos habitantes.

Cabo Delgado, já duramente afetada pela violência, luta para recuperar a paz e garantir a segurança da população. Enquanto Assane denuncia o que vê como uma perseguição iminente, a comunidade permanece em alerta, temendo o que pode vir. (x)

Por: Nazma Mahando

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O ciclone tropical CHIDO não causou apenas danos materiais, mas também levou à perda de muitas vidas. Em áreas severamente afetadas, como Cabo Delgado, o número de vítimas fatais é significativo. No entanto, ainda não foi possível obter uma visão completa sobre a quantidade de crianças que perderam a vida durante a tempestade, devido à dificuldade em acessar informações e realizar registros precisos.

CHIDO fez muitas vítimas em Cabo Delgado, com 110 mortes confirmadas até o momento, sendo que muitas dessas perdas ocorreram em áreas de difícil acesso. Contudo, a identificação precisa do número de crianças entre as vítimas fatais ainda não foi possível.

Durante uma entrevista à Zumbo FM Notícias, Claudio Vungaia, especialista de emergência da UNICEF, comentou sobre o desafio de obter dados completos.

"Não temos a desagregação dos óbitos. Sabemos que, até agora, na província de Cabo Delgado, tivemos 110 pessoas que perderam a vida. Naturalmente, neste grupo, podem existir crianças, mas até o momento não temos o número exato de crianças que perderam a vida devido ao ciclone tropical CHIDO."

A destruição das infraestruturas, bem como a dificuldade de acesso a algumas áreas isoladas, dificulta a coleta de informações detalhadas sobre o impacto do ciclone nas populações mais vulneráveis, como as crianças. As equipes de emergência continuam trabalhando no levantamento de dados mais precisos enquanto providenciam apoio às vítimas e suas famílias. (x)

Por: António Bote

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Após desastres naturais como o ciclone tropical CHIDO, a separação de crianças de suas famílias é uma preocupação urgente. A destruição de casas e comunidades pode resultar em uma desorganização que aumenta o risco de crianças ficarem desacompanhadas. A UNICEF, em colaboração com o governo e outras organizações, monitora a situação de perto para garantir a reunificação familiar.

Após o ciclone tropical CHIDO, que devastou Cabo Delgado em 15 de Dezembro de 2024, um dos maiores receios das organizações humanitárias era a separação de crianças de suas famílias. No entanto, até o momento, não foram registrados casos desse tipo, de acordo com as autoridades e os esforços da UNICEF para proteger as crianças. O especialista de emergência da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em Moçambique, Claudio Vungaia, disse, em uma entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, realizada no dia 24 de dezembro de 2024.

"Não temos nenhum registro de crianças separadas dos seus pais ou familiares até o momento. Estamos ainda a acompanhar o processo nos centros de acolhimento."

A UNICEF tem trabalhado incansavelmente para garantir que, em caso de separação, as crianças sejam identificadas e reunificadas com suas famílias rapidamente. Nos centros de acolhimento, as crianças recebem cuidados e apoio, enquanto as autoridades locais buscam rastrear as famílias separadas. Embora os esforços sejam intensos, a destruição generalizada das infraestruturas ainda dificulta a mobilização e o acesso a algumas áreas afectadas. (x)

Por: António Bote

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A disputa entre a TotalEnergies e a população de Quitunda, na Península de Afungi, distrito de Palma, em Cabo Delgado, continua sem solução. O conflito tem como ponto central as indenizações pelas terras utilizadas nos megaprojetos de exploração de gás natural liquefeito na região.

Moradores de Quitunda, Macala, Mangale e outras localidades vizinhas continuam a se mobilizar em frente ao portão principal do acampamento da TotalEnergies, exigindo compensações pelas terras tomadas para os projetos da empresa. A manifestação tem gerado tensões, afetando a entrada e saída de trabalhadores no local.

De acordo com um trabalhador do acampamento, que preferiu manter o anonimato, não houve avanços significativos nas negociações entre a empresa e os manifestantes. Além disso, foi reportado que motoristas que transportam trabalhadores para o acampamento têm sido ameaçados.

A equipe de reportagem da Zumbo FM Notícias entrou em contato com Laurinda Luciano, secretária permanente do distrito de Palma, para obter mais informações sobre o caso. Luciano informou que não poderia se pronunciar sem a autorização do administrador distrital, mas garantiu que tomaria as providências necessárias para tratar do assunto com seus superiores.

“Não tenho autorização para me pronunciar sem o aval do excelentíssimo administrador. Ele é o porta-voz oficial do governo no distrito e a pessoa responsável por indicar representantes para tratar deste assunto. Só posso conceder entrevista após autorização superior”, declarou Laurinda Luciano.

Até o momento, não houve retorno oficial do administrador distrital.

A TotalEnergies, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre os protestos ou as reivindicações das comunidades afetadas, tampouco sobre as tensões relatadas no local.

Os megaprojetos de gás natural liquefeito em Afungi têm sido alvo de controvérsias desde o início, especialmente em relação ao deslocamento das comunidades locais e às questões de compensação pelas terras. A falta de acordo sobre essas compensações continua sendo um dos principais fatores de tensão entre a população e a empresa.

A Zumbo FM Notícias seguirá acompanhando o caso e trará atualizações à medida que novas informações forem obtidas.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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O dia 15 de dezembro de 2024 será lembrado como o início de um pesadelo sem fim para centenas de famílias do distrito de Mecúfi, em Cabo Delgado.

O ciclone Chido, com ventos que atingiram 200 km/h e chuvas torrenciais, causou uma devastação sem precedentes, arrastando casas, plantações e sonhos. A tragédia expôs a vulnerabilidade das comunidades locais, que já enfrentavam os impactos de conflitos e pobreza, deixando os moradores em um profundo desespero e clamando por socorro.

Amina Zacarias, residente de Mecúfi, relembra com pesar a noite do ciclone.

“A chuva começou forte e, depois, veio o vento. Foi de madrugada, às 3h, e só terminou por volta das 7h. A casa começou a perder as chapas, que voavam de qualquer maneira. Eu, meu marido e os meus filhos ficamos dentro de casa, entregues nas mãos de Deus. Não saímos. Agora, precisamos de ajuda urgente para reconstruir. Chapas e barrotes são essenciais para termos um teto novamente”, contou.

Ana Morreira, uma das muitas vítimas, descreve a sensação de impotência diante da força da natureza.

“O vento era tão forte que, de repente, minha casa caiu. Não restou nada. Eu estou a dormir no chão, sem cama, sem nada. Foi uma chuva intensa acompanhada de vento que desabou as paredes em questão de segundos. Estou desesperada. O ciclone levou tudo e deixou apenas dor e sofrimento.”

Omar Sabone também perdeu tudo. “Foi algo que nunca imaginei ver. As chapas da casa foram levadas, os móveis e pratos destruídos, e a casa inteira desabou. Durante a chuva, não havia para onde correr, e eu me abriguei debaixo de um coqueiro. Hoje, só me restam lamentações e pedidos de socorro. Precisamos de chapas para ao menos reconstruir algo para dormir”, lamentou.

Bernambe Mbula, um deslocado de Mocímboa da Praia que havia começado a reconstruir sua vida em Mecúfi, viu seus esforços desmoronarem novamente.

“Cheguei aqui com esperança e consegui erguer uma casa e cultivar os meus campos. Não dependia mais de apoio humanitário. Mas o ciclone levou tudo o que eu havia conquistado. Não temos onde dormir quando anoitece. Pedimos ajuda ao governo. Qualquer coisa será bem-vinda”, pediu.

O administrador de Mecúfi, Fernando Neves, fez um apelo urgente à solidariedade nacional.

“A destruição causada pelo ciclone Chido é sem precedentes na história recente de Mecúfi. Estimamos que mais de 81 pessoas perderam a vida e 400 ficaram feridas. Centenas de famílias perderam suas casas, plantações e bens essenciais. O governo local está fazendo o possível para fornecer apoio imediato, mas precisamos de mais ajuda. Este é um momento crítico que exige a união de todos”, disse o administrador de Mecúfi, Fernando Neves.

Maria Zainabo, mãe de cinco filhos, expressou sua dor e necessidade de apoio.

"Minha casa foi destruída. Estamos a dormir no chão, sem redes, à mercê dos mosquitos. Meus filhos choram de fome e frio. Não sei o que fazer. Precisamos de comida, roupas e materiais para reconstruir. Por favor, nos ajudem."

João Salimo, pescador da região, também sofreu a perda de seu sustento.

"O vento forte levou o meu barco para longe. Agora, não posso pescar, e minha família está sem comida. Tudo o que conseguimos salvar foram algumas roupas. Pedimos ao governo que nos ajude", disse.

Com a destruição generalizada e a falta de recursos, as famílias tentam se reorganizar, mas enfrentam sérios desafios diários. Sem um plano de emergência eficaz e com recursos limitados, o futuro de Mecúfi permanece incerto. A tragédia expôs ainda mais as vulnerabilidades de uma região já marcada por conflitos e desigualdade social. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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A cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado, vive um cenário atípico nesta época do ano. A poucos dias do Natal, a devastação causada pelo ciclone “Chido” ofuscou os preparativos tradicionais e desviou as atenções da população para a reconstrução de suas casas.

No mercado grossista de Alto Gingone, conhecido por sua intensa movimentação, o habitual frenesi natalino deu lugar a um cenário de fraca atividade. Comerciantes relatam um movimento reduzido, reflexo das dificuldades enfrentadas pelas famílias locais.

“Não está fácil. Normalmente, nesta época, temos muitos clientes comprando produtos para as festas. Este ano, o movimento é fraco. As pessoas estão mais preocupadas em arranjar suas casas e não em celebrar o Natal”, lamentou Salimo Amade, vendedor de roupas e acessórios.

Zainadine Ali, comerciante de produtos alimentares, também compartilhou sua frustração.

“Eu trouxe muitos produtos pensando que o Natal traria mais clientes, mas até agora quase ninguém compra. Só nos resta esperar pelos últimos dias.”

Para muitos moradores de Pemba, as festividades deram lugar a preocupações mais urgentes. Joaquina Vasco, residente do bairro Cariacó, descreveu os desafios enfrentados.

“Minha casa ficou destruída pelo ciclone. Ainda estamos tentando juntar o pouco que temos para reabilitar o telhado. Não dá para pensar em festa quando sua família não tem onde dormir.”

Outro morador, Daniel Muchave, destacou a gravidade da situação.

“Nós precisamos de ajuda para reconstruir nossas vidas. Este ano não temos Natal, temos trabalho. A prioridade agora é reerguer as casas e garantir um lugar seguro para as crianças.”

As ruas de Pemba e as vitrines das lojas refletem o impacto do ciclone. A decoração natalina, tradicionalmente vibrante, está quase ausente. Apenas algumas lojas ainda mantêm a tradição, mas o clima geral é de apreensão e esforço coletivo.

O ciclone “Chido”, que atingiu Cabo Delgado, Nampula e Niassa recentemente, deixou marcas profundas, não apenas na infraestrutura. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Uma vitória avassaladora e amplamente esperada reforça o domínio da Frelimo no cenário político moçambicano. Daniel Chapo, candidato do partido no poder, foi confirmado no dia 23 de Dezembro de 2024, pela presidente do Conselho Constitucional (CC), Lúcia Ribeiro, como o Presidente eleito de Moçambique, conquistando 65,17% dos votos válidos.

Os resultados oficiais colocam Venâncio Mondlane, do partido Podemos, na segunda posição com 24,19%, um desempenho significativo para a oposição emergente. Ossufo Momade, líder da Renamo, obteve 6,62%, enquanto  Lutero Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) encerrou a disputa com 4,02%.

O processo eleitoral de 2024 foi marcado por uma mobilização recorde, com milhões de moçambicanos comparecendo às urnas. A vitória de Chapo não apenas consolida a hegemonia da Frelimo, mas também reflete o desejo da população por estabilidade e continuidade em meio a desafios políticos e econômicos.

Daniel Chapo assume o cargo em um momento crucial para Moçambique. Questões como a recuperação econômica pós-ciclones, a pacificação nas zonas afetadas pela insurgência em Cabo Delgado e o fortalecimento das instituições democráticas serão prioridades do novo governo.

A ampla margem de vitória também traz consigo grandes expectativas.

O desempenho de Venâncio Mondlane marca um avanço considerável do partido Podemos, que consolida sua posição como a principal força de oposição no país. Já o declínio da Renamo, com apenas 4,02% dos votos, acende alertas sobre o futuro da maior força histórica de oposição.

Com o anúncio oficial do CC, Daniel Chapo torna-se o líder que conduzirá Moçambique pelos próximos cinco anos, com a responsabilidade de atender às aspirações de milhões de moçambicanos e de consolidar a posição do país como um ator relevante no cenário internacional. (x)

Redação: Zumbo FM

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Cerca de 90% dos funcionários e agentes do Estado já regressaram ao distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado, mesmo em meio à recente escalada de ataques terroristas que têm gerado preocupação entre os moradores locais.

De acordo com as autoridades distritais, o retorno representa um sinal de compromisso com a normalização das atividades administrativas e com o atendimento às necessidades da população, que continua enfrentando os impactos da insegurança.

"Apesar dos desafios impostos por esta nova onda de ataques, cerca de 90% dos nossos funcionários e agentes do Estado estão de volta e empenhados em cumprir com as suas responsabilidades. Isso demonstra a determinação em servir a população e manter o funcionamento dos serviços essenciais", afirmou o Administrador de Muidumbe, João Casimiro.

Entretanto, a situação ainda permanece tensa na região. Nos últimos dias, grupos armados realizaram incursões em algumas aldeias, como Mianguelewa, nas proximidades da Estrada Nacional 380, que liga os distritos da região norte da província. Os ataques resultaram em deslocamentos de famílias e no aumento do clima de instabilidade. Mesmo assim, a presença dos funcionários públicos no distrito é vista como um importante marco para o fortalecimento da confiança e da resiliência da comunidade.

Com o retorno gradual das atividades administrativas, as autoridades locais esperam que mais moradores possam se sentir encorajados a voltar para suas aldeias e reconstruir suas vidas. Enquanto isso, o apelo por maior apoio humanitário e reforço na segurança continua a ser uma prioridade para os habitantes de Muidumbe. (x)

Por: Bonifácio Chumuni

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Nesta quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, o Primeiro Secretário da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) em Cabo Delgado, José Kalime, anunciou um movimento de solidariedade destinado às famílias afetadas pelo ciclone tropical CHIDO, que recentemente devastou o norte do país. Durante uma conferência de imprensa em Pemba, Kalime apelou à união de esforços entre cidadãos de boa vontade e comunidades locais para prestar apoio às vítimas.

“A FRELIMO lança um amplo movimento de solidariedade interna, envolvendo cidadãos de boa vontade, para que cada um contribua com o pouco que tem em prol dos nossos concidadãos afetados pelo ciclone CHIDO. Todo apoio, seja firme e de coração, é bem-vindo. Apelamos aos 17 distritos da nossa província a abraçarem esta causa, mesmo aqueles que também foram atingidos, pois temos consciência de que nem todos foram afetados nas mesmas proporções. Vamos doar o que pudermos: alimentos, roupas usadas, cobertores, materiais domésticos, material escolar, itens de construção e outros recursos essenciais. Organizemo-nos nas nossas aldeias, residências, localidades e postos administrativos, canalizando o apoio às entidades responsáveis, que garantirão sua chegada às pessoas necessitadas”, declarou José Kalime.

Kalime destacou ainda o papel das organizações sociais do partido, especialmente os jovens, no apoio às famílias afetadas e na reconstrução das áreas devastadas.

“Chamamos a atenção especial das nossas organizações sociais, com maior enfoque nos jovens, para que se levantem e visitem os distritos afetados. Este é o momento de erguer solidariedade, de ajudar as famílias a reconstruírem suas cabanas e de limpar as áreas atingidas. Encorajamos todos a participarem nas atividades de recuperação que ocorrerão nos distritos mais afetados pelo ciclone nos próximos dias”, enfatizou o Primeiro Secretário.

Além disso, José Kalime expressou condolências às famílias que perderam entes queridos em consequência do ciclone.

“Queremos, por fim, endereçar os nossos sentimentos de pesar a todos os concidadãos que perderam seus familiares devido ao ciclone tropical CHIDO”, concluiu. (x)

Por: Zaida Abdul

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