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Ivan

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As manifestações populares que vêm marcando Moçambique desde o dia 21 de outubro de 2024, na sequência das eleições gerais realizadas a 9 de outubro, continuam a gerar repercussões alarmantes. Na última sexta-feira, 6 de Dezembro, um policial foi assassinado no bairro Alto Gingone, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, em pleno local onde ocorriam protestos populares convocados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.

O agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), identificado como Mussa Cheia Faque, era guarda policial efetivo da Primeira Esquadra da PRM em Pemba e exercia a função de patrulheiro. O incidente ocorreu por volta das 12h00, enquanto Faque desempenhava suas funções no referido bairro, que tem sido um dos principais pontos de concentração das manifestações populares na cidade.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, o chefe das Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Aniceto Magome, confirmou o falecimento do agente, mas destacou que as circunstâncias exatas do disparo que o vitimou ainda não foram esclarecidas.

“O que posso dizer relativamente a este acontecimento, em que o colega foi vítima de um baleamento, agora, este é o processo que segue para aferir, posteriormente, de onde provinha esta bala que dizimou o colega. Então, há um trabalho que está sendo feito, e seria prematuro dizer neste momento de onde esta bala vinha”, afirmou Magome.

O assassinato do agente Faque eleva a tensão em uma cidade já marcada pela instabilidade gerada pelas manifestações populares. As investigações estão em andamento para determinar a origem do disparo fatal e identificar possíveis responsáveis.

As manifestações convocadas pelo candidato presidencial, Venâncio Mondlane, começaram a 21 de Outubro e têm atravessado diversas regiões do país, sendo motivadas por descontentamentos com os resultados eleitorais e questões sociais e políticas. Pemba, como muitas outras localidades, tem sido palco de confrontos entre manifestantes e forças de segurança, com incidentes que escalam em gravidade.

Este trágico episódio marca um novo capítulo na quarta fase das manifestações, reforçando a urgência de respostas concretas para evitar mais perdas humanas. (x)

Por: António Bote

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Um grupo armado de alegados terroristas atacou, no Sábado, 7 de Dezembro de 2024, o posto administrativo de Muaguide, situado a 50 quilómetros da sede do distrito de Meluco, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. O ataque provocou a destruição de várias infraestruturas essenciais, mas felizmente não resultou em vítimas mortais.

De acordo com uma fonte segura que falou em exclusivo à Zumbo FM Notícias, o ataque ocorreu por volta das 17 horas, quando os terroristas incendiaram a casa do chefe do posto, o centro policial e a residência de um chefe de localidade. Após o acto de destruição, o grupo armado retirou-se sem causar vítimas fatais. "No sábado, queimaram a casa do chefe do posto, centro policial, a casa do chefe de uma localidade aí, e depois saíram. Isso aconteceu quando eram 17 horas", relatou a fonte.

A mesma fonte acrescentou que "não mataram ninguém", mas as consequências do ataque são devastadoras para a comunidade local. Muitos habitantes, em pânico, fugiram para a vila sede do distrito, enquanto outros ficaram desabrigados, sem saber para onde ir. "Outras pessoas fugiram para a vila sede e outras estão aí, não têm onde ir", afirmou.

A fonte explicou ainda que, depois dos terroristas terem destruídos às infraestruturas, seguiram em direção a distrito de Macomia.

"Já foram em direção a Macomia", explicou.

O aumento da violência em Cabo Delgado tem sido uma preocupação constante desde que os ataques terroristas começaram a assolar a região em 2017, protagonizados por grupos insurgentes ligados ao extremismo islâmico. Com o passar dos anos, a situação deteriorou-se, resultando em milhares de mortes e deslocações forçadas de civis.

Os ataques de Sábado em Muaguide são apenas mais um exemplo da crescente instabilidade que afecta a província de Cabo Delgado, que continua a ser uma das mais afectadas pela violência terrorista em Moçambique. Os ataques não só destróem infraestruturas críticas, mas também afectam a vida das comunidades, que vivem com o temor constante de novas incursões. (x)

Por: António Bote

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A Cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, viveu uma manhã de tensão nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2024. Protestos inicialmente pacíficos, organizados por apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane, transformaram-se em caos após um grave incidente na Avenida 25 de Setembro, próximo à paragem de Adling. Uma viatura da Polícia da República de Moçambique (PRM) atropelou manifestantes, desencadeando revolta popular.

Segundo testemunhas, o veículo da polícia avançou contra a multidão em circunstâncias ainda não esclarecidas, ferindo gravemente várias pessoas. O momento crítico ocorreu quando, em vez de prestar socorro às vítimas, o motorista e os agentes fugiram, abandonando a viatura no local.

António Manuel, uma testemunha que presenciou o fato, descreveu o ocorrido com indignação.

“Vi claramente quando a viatura da polícia avançou sobre os manifestantes. Foi um choque. Eles [os agentes] saíram do carro e fugiram, deixando todos em pânico. Isso revoltou as pessoas, que começaram a quebrar os vidros do carro e a tentar destruí-lo. Nunca imaginei ver algo assim.”

Revoltados, os manifestantes vandalizaram a viatura, quebrando o para-brisa e outras partes do veículo. As vítimas do atropelamento foram imediatamente socorridas por outros manifestantes e levadas às pressas para unidades de saúde. Relatos preliminares indicam que algumas estão em estado grave.
O impacto do incidente foi imediato.

Estabelecimentos comerciais encerraram suas atividades, e várias áreas da cidade ficaram paralisadas. As manifestações, que fazem parte da chamada “quarta fase” de protestos liderados por Venâncio Mondlane, intensificaram o clima de incerteza e tensão em Pemba.

A redação contactou Eugénia Nhamussua, porta-voz do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, que admitiu ainda não ter informações completas sobre o ocorrido.

“No momento, não temos dados para divulgar. Ainda não recebi o relatório dos colegas que estão no terreno, mas vamos apurar a situação e fornecer mais detalhes em breve.”- Disse a Eugénia Nhamussua, porta-voz do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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A Cidade de Pemba, em Cabo Delgado, foi palco de um protesto nesta sexta-feira, 06 de Dezembro de 2024, quando manifestantes arrastaram pelas ruas a estátua de Alberto Chipande, uma figura histórica da luta pela independência de Moçambique, como um gesto simbólico de descontentamento com os resultados das eleições gerais de 2024.

O protesto, captado por um vídeo amador recebido na redação da Zumbo FM Notícias, mostra a estátua sendo puxada por uma corda amarrada ao "pescoço", enquanto os manifestantes bloqueavam as principais avenidas de Pemba. A ação foi parte das mobilizações organizadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que contesta os resultados eleitorais, acusando o processo de irregularidades e manipulação. O movimento, nomeado "4X4", exige uma revisão dos resultados e questiona a resposta do governo às reivindicações populares, especialmente em relação à situação política e social de Cabo Delgado.

A figura de Chipande, reconhecida pela sua luta durante o período colonial, agora se torna alvo de contestação. A remoção da estátua reflecte o descontentamento com a actual situação política na província, que sofre com uma guerra desde 2017, resultando em milhares de mortos e mais de um milhão de deslocados. Para muitos, a chegada de Filipe Nyusi à presidência, apoiado por figuras como Chipande, não trouxe as melhorias esperadas.

O protesto, que bloqueou as principais ruas da cidade, é um reflexo do crescente descontentamento popular. Os manifestantes exigem mudanças profundas no tratamento da província pelo governo central e no processo eleitoral, e o ato em Pemba é uma clara expressão da oposição ao sistema político actual.

A estátua de Alberto Chipande em Pemba, Cabo Delgado, foi inaugurada em 2019 pelo então Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. A inauguração ocorreu como parte das celebrações do Dia da Vitória, comemorado em 25 de Setembro. Nyusi, acompanhado por outras autoridades locais e figuras políticas, fez a cerimónia para homenagear Chipande, uma figura importante na luta pela independência de Moçambique, especialmente para a região de Cabo Delgado. (x)

Por: António Bote

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Moçambique vive um dos momentos mais tensos e instáveis da sua história recente. Desde as sétimas eleições gerais, realizadas em 09 de Outubro de 2024, o país tem sido palco de uma crescente onda de manifestações em diversas cidades, com particular destaque para Pemba, em Cabo Delgado. Essas manifestações, inicialmente pacíficas, foram ganhando proporções alarmantes, afetando diretamente a vida econômica e social do país. Em 04 de Dezembro de 2024, iniciou-se a quarta fase dos protestos, convocados por Venâncio Mondlane, que tomaram as ruas de Pemba, marcando uma escalada de violência e desordem que surpreendeu tanto a população quanto as autoridades locais.

Em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, realizada em Pemba nesta quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, o Presidente do Conselho Empresarial e Representante da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) em Cabo Delgado, Mahamudo Irachi, falou sobre o impacto devastador das manifestações nas atividades econômicas da cidade. Irachi revelou que, embora o início da manhã tenha sido relativamente tranquilo, a situação mudou drasticamente a partir das 10h.

“No princípio, das 06 até 10h, a situação estava calma em Pemba, mas 10h o cenário mudou no sentido muito negativo, porque não é característica desde que iniciaram as manifestações na cidade de Pemba, mas desta vez nos surpreendeu bastante”, explicou.

Mahamudo Irachi, a cidade que já estava a recuperar de diversas crises regionais, viu-se novamente paralisada por barricadas e destruição generalizada. As vias principais da cidade, como a Baixa da Cidade, Emulação Socialista, Alto Gingone e Avenida Alberto Chipande, foram palco de intensos confrontos.

“Houve muitas barricadas ao longo das estradas, isso iniciando na baixa da cidade, na Emulação Socialista, seguindo até alto Gingone e de Avenida Alberto Chipande. Estamos a falar do Gingone até a rua Marginal (Praia do Wimbe), o ambiente aí não foi das melhores", afirmou Irachi, descrevendo um cenário de caos que abalou a cidade e deixou a população em pânico.

As consequências dessas manifestações foram sentidas principalmente no comércio local. O Mercado Mbanguia, uma das principais referências de vendas na cidade, foi severamente afetado, com a destruição das bancas de vendedores informais.

Para zona de Natite, Emulação Socialista, para saída da Estrada que vai até na sede da RENAMO, houve destruição das bancas. Infelizmente, os produtos não estavam nas bancas, mas aquelas bancas que estavam aí ao redor do mercado Mbanguia foram destruídas também, serviram de lenha dos manifestantes”, relatou Irachi. O impacto econômico foi profundo, com o comércio informal e local a sofrer perdas significativas.

Segundo Irachi, a sensação de insegurança foi tão grande que muitos comerciantes preferiram fechar suas lojas.

“Algumas lojas fecharam, outras abriram, em particular na zona de IMAP (Alto Gingone) até na praia do Wimbe. Muitas lojas fecharam naquelas zonas porque temiam mesmo invasão das pessoas, por isso, decidiram deixar às suas lojas e reterem aí por perto a ver o ambiente”, acrescentou. A cidade de Pemba, já fragilizada por vários desafios econômicos, viu-se agora com o seu comércio local em colapso devido à violência das manifestações.

O impacto nos transportes também foi devastador. Irachi descreveu como, durante toda a tarde, a cidade ficou praticamente paralisada, com o transporte público a ser severamente afetado.

“Estamos a ver a situação dos transportes, das 10 até no final da tarde, todas viaturas ficaram paradas, é um prejuízo enorme para os transportadores”, disse. Muitos veículos não conseguiam entrar na cidade, forçando os passageiros a descerem em locais afastados, o que gerou ainda mais transtornos. “Alguns carros só chegavam em Muchara, tinham que baldear as pessoas lá, por temerem a entrada na cidade. São prejuízos”, lamentou Irachi.

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) em Cabo Delgado, está a monitorar atentamente os danos causados pelas manifestações, mas ainda não conseguiu fazer uma avaliação precisa das perdas econômicas.

“Neste momento, nós ainda não começamos a fazer avaliação de quantos meticais está se perder, porque estamos a iniciar neste âmbito de 4X4, então, ainda não estamos em condições de dizer que o gasto foi tanto, ou a perda foi tanto. Mas, ainda continuamos a monitorar a situação, para ver qual será o fim disto”, explicou Irachi, destacando a necessidade urgente de uma solução para evitar que os danos continuem a aumentar.

A CTA, juntamente com outras instituições do setor privado, apelam ao diálogo entre as partes envolvidas nas manifestações, temendo que os protestos se espalhem ainda mais, comprometendo a recuperação econômica e social da região e do país.

“O que nós estamos a apelar, é que as partes conversem para terminar com isso. Se hoje estamos a ver nos distritos onde as pessoas pensavam que não poderiam fazer as manifestações, mas já está a se fazer. Imagine lá amanhã, o que vai acontecer?”, alertou Irachi, deixando claro que a situação é ainda imprevisível e pode se agravar nos próximos dias.

O futuro de Cabo Delgado e de Moçambique como um todo está em jogo, com a esperança de que a situação seja resolvida antes que os danos se tornem irreversíveis para a economia nacional. (x)

Por: António Bote

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Duas pessoas morreram e 19 ficaram feridas, entre as 21 vítimas que deram entrada no hospital HPP, nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, durante protestos na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado. As manifestações, convocadas pelo candidato presidencial Venâncio António Bila Mondlane, marcaram o início da chamada “etapa 4x4” das marchas populares contra os resultados das eleições gerais.

O médico-chefe provincial, Edson Fernando, confirmou com exclusividade esta quinta-feira, que 21 feridos deram entrada nos serviços de urgência, todos com lesões causadas por armas de fogo. Desses, dez permanecem internados, e o caso mais grave foi transferido para o Hospital Central de Nampula devido à falta de recursos especializados em Pemba.

“No total das entradas, registramos 21 casos de vítimas de baleamentos, desses registramos dois óbitos. Além dos dois óbitos, temos atualmente dois casos graves, sendo um transferido para Nampula com trauma na região da coluna e outro com traumatismo craniano. Atualmente, há 10 pacientes internados. Sente receberam alta, incluindo três crianças. O total de casos registrados é 21.”- Disse o médico-chefe provincial, Edson Fernando.

A Zumbo FM Notícias apurou que o número de mortes pode ser maior do que o oficialmente relatado, uma vez que nem todas as vítimas procuraram atendimento médico. Relatos indicam que, no bairro Ingonane, duas pessoas teriam perdido a vida, enquanto no bairro de Cariacó há suspeitas de outras mortes.

A mobilização popular em Pemba reflete o descontentamento de parte da população com o processo eleitoral, que declarou Daniel Chapo, do partido Frelimo, vencedor com 73% dos votos. O movimento liderado por Venâncio Mondlane vem ganhando força, mas enfrenta respostas severas das forças de segurança.

Moradores da cidade relataram um forte aparato policial durante as manifestações, com o uso de balas reais para dispersar os manifestantes.

Até o momento, o comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Cabo Delgado não se pronunciou sobre o assunto.

Além das perdas humanas, os protestos afetaram drasticamente o cotidiano da cidade. Escolas, mercados e outros serviços básicos permanecem fechados, enquanto a população teme sair às ruas devido ao clima de insegurança.(x)

Por: Bonifacio Chumuni

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A cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, vive um clima de extrema tensão nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, após manifestações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane. Durante os protestos, mais de 20 pessoas foram feridas a bala e encaminhadas para o Hospital Provincial de Pemba (HPP), gerando um cenário de caos e desespero na cidade.

De acordo com um enfermeiro do HPP, que pediu para não ser identificado, o número exato de vítimas ainda está sendo apurado, mas já se sabe que ao menos 20 pessoas foram feridas.

A nossa equipe de reportagem esteve no hospital e presenciou a gravidade da situação. O banco de socorros estava tomado por um ambiente de total desespero, com o chão coberto de sangue e familiares visivelmente angustiados, clamando por ajuda. Entre os feridos, alguns foram dados como mortos, ampliando a angústia e o sofrimento entre os presentes.

A nossa redação apurou que as vítimas têm idades entre 14 e 17 anos e foram atingidas por disparos durante os confrontos. A violência ocorreu quando os manifestantes, em sua maioria jovens, se concentraram nas principais ruas de Pemba a partir das 10h, exigindo mudanças políticas e protestando contra o governo atual.

O protesto, que começou de forma pacífica, rapidamente se transformou em um confronto violento com as forças de segurança, que reagiram com disparos para dispersar a multidão.

Tentamos entrar em contato com o Médico Chefe do HPP, Edson Fernando, para mais informações, mas ele se recusou a comentar. “Não estou em condições de falar agora”, afirmou.

O clima em Pemba permanece tenso, com a população local aguardando mais informações sobre o estado de saúde dos feridos e as circunstâncias que levaram à violência. A situação segue em atualização.(x)

Por: Bonifacio Chumuni

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Na tarde da última quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, um grupo de manifestantes invadiu e incendiou as sedes do Comité de Zona do partido Frelimo, localizadas nos bairros de Natite e Cariaco, nos arredores da cidade de Pemba. A ação foi realizada com o uso de instrumentos contundentes, resultando na vandalização e no saque dos edifícios, antes de serem parcialmente destruídos pelo fogo.

De acordo com apurações da Zumbo FM Notícias, o ataque às sedes da Frelimo, situadas nas proximidades da Escola Básica de Natite e do Hospital do bairro de Cariaco, foi uma retaliação ao baleamento de dois manifestantes pela polícia na manhã do mesmo dia, na zona de Embodeiro, durante protestos contra os resultados das eleições gerais.

Além dos danos estruturais, os manifestantes espalharam materiais eleitorais, como cartazes com símbolos da Frelimo e imagens do candidato presidencial Daniel Francisco Chapo, no chão.

As manifestações desta quarta-feira provocaram a morte de cinco pessoas, a destruição completa e parcial de cinco esquadras e a detenção de mais de 100 pessoas. A informação foi revelada na noite de ontem pelo porta-voz do comando geral da PRM, Orlando Modumane, que também afirmou que a PRM continuará a trabalhar para garantir a segurança, a tranquilidade e a ordem públicas.

A Zumbo FM Notícias segue acompanhando os desdobramentos da situação.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, tem sido alvo de ataques terroristas desde Outubro de 2017, o que tem criado instabilidade na economia não só da província, mas também do país. Com essa situação, várias famílias sentiram-se obrigadas a abandonar as suas zonas e deslocar-se para áreas mais seguras.

Naúltima quarta-feira, 4 de Dezembro de 2024, o Secretário de Estado na província de Cabo Delgado, António Supeia, falando durante a cerimônia de entrega de certificados aos 483 jovens formados no Centro de Formação Profissional IFPLAC, apelou aos jovens para que sejam resilientes perante os vários desafios que a província tem enfrentado e exortou-os a não se deixarem influenciar por situações que possam criar instabilidade.

"Exortamos aos jovens que sejam resilientes perante os desafios da nossa província de Cabo Delgado, não se deixem levar por promessas falsas, nem se influenciem por situações que possam pôr em perigo a paz e a estabilidade", apelou o Secretário de Estado. (x)

Por: Esperança Picate

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A cidade de Pemba, localizada na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, acordou agitada nesta quarta-feira, 4 de Dezembro de 2024, com uma manifestação que causou sérios transtornos à circulação no centro da cidade. Membros do partido PODEMOS, liderado por Venâncio Mondlane, bloquearam várias ruas, dificultando o tráfego e gerando um cenário de tensão na urbe.

Imagens amadoras, que chegaram até a redação da Zumbo FM Notícias, mostram mais de uma centena de manifestantes marchando pelas ruas, com apitos e gritos, exigindo a reposição da "verdade eleitoral". O protesto é uma reação contra os resultados das eleições gerais de 9 de Outubro de 2024, que deram a vitória à Frente de Liberação de Moçambique (FRELIMO) e ao seu candidato presidencial, Daniel Chapo. Os manifestantes contestam o resultado e exigem uma revisão dos votos.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) e a Unidade de Intervenção Rápida (UIR) tentaram, sem sucesso, conter os protestos, mas as vozes dos manifestantes persistiram, refletindo o descontentamento com o processo eleitoral. Este é o quarto episódio de manifestações iniciadas em 21 de Outubro de 2024, desde que Venâncio Mondlane, candidato do PODEMOS, e seus apoiantes passaram a contestar os resultados eleitorais.

O Governo, por meio do ministro do Interior, Pascoal Ronda, afirmou que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) irão utilizar todos os meios à sua disposição para garantir a realização de cerimónias sociais e o funcionamento normal das instituições. Ronda destacou que as manifestações de sete dias convocadas por Venâncio Mondlane, que começaram pacíficas, evoluíram para atos violentos e subversivos ao Estado. Ele classificou as manifestações como ilegais, por não cumprirem os requisitos legais, e afirmou que haverá “tolerância zero” para atos contrários à lei. O ministro garantiu que a intervenção das FDS será em conformidade com a lei, visando a ordem e tranquilidade públicas, e não deve ser interpretada como uso excessivo de força.

O Conselho Constitucional de Moçambique está a concluir o processo de confrontação das actas e editais das eleições de 9 de outubro. Até agora, já confrontou as actas de nove províncias, restando apenas a província da Zambézia. O processo de apuramento está quase concluído, com cerca de 90% do trabalho já realizado. O Conselho Constitucional deve anunciar os resultados finais no dia 23 de Dezembro de 2024, conforme previsto, embora já tenha sido constatado que há editais falsificados e preenchidos de forma inadequada, o que poderá impactar a validação final dos resultados.

A validação dos resultados das eleições de 9 de Outubro está prevista para o dia 23 de Dezembro, com a tomada de posse da nova legislatura marcada para 12 de Janeiro de 2025, conforme a legislação. (x)

Por: António Bote

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